Historicamente, o acesso das pessoas com deficiência aos sistemas de transporte urbano é associado à adaptação dos veículos, tendo como símbolo o acesso do usuário de cadeiras de rodas, por meio de elevadores, aos diversos tipos de veículos utilizados no Brasil. Essa visão impediu uma abordagem mais adequada do problema, desconsiderando os outros tipos de deficiência existentes e suas necessidades específicas. A acessibilidade não se resume na possibilidade de se entrar em determinado local ou veículo, mas na capacidade de se deslocar pela cidade, através da utilização dos vários meios existentes de transporte, organizados em uma rede de serviços e, por todos os espaços públicos, de maneira independente. Tão importante quanto adequar os espaços públicos para garantir a circulação dessas pessoas, eliminando-se as barreiras existentes, é evitar que se criem novas dificuldades. Além de garantir a mobilidade das pessoas com deficiência pela cidade, também deve ser promovido o acesso a prédios públicos, estabelecimentos de comércio, serviços e áreas de lazer. O resgate da cidadania não é feito somente com o trabalho de setores e gestão isolados e, sim, através dos esforços combinados que envolvem uma administração pública, juntamente com a participação social, norteados por uma visão de sociedade mais justa. Trata-se de fomentar um amplo processo de humanização do espaço urbano e o direito à cidade a partir do respeito às necessidades de todas as pessoas que a usufruem. (Por: Ângela Góes - INPASSB / FUNDESB / ACSB).
Aproveitando a oportunidade querer relatar uma situação que vivenciei dias atras. Fui à uma clinica onde se faz procedimentos para exames preventivos ao cancer em útero.
ResponderExcluirFoi terrivel o que vivi. Ao adentrar na clinica logo na porta fui surpreendida por um cubículo! teve que deslocar um pequeno estofado e mais adiante tive que ir de costas, aí foi que travei uma conversa nada amistosa com o proprio médico, imagine de costas quase que fiquei com torcicolo. A repetição do profissional era que eu estava armada!! ou tb infelismente. Após a conversa nada agradável disse ao profissional que seria melhor resolver se daria ou não para fazer o procedimento, pois a continuação da conversa provocativa não iria chegar a um final nada agradável.
Ài o mesmo nos levou para a sala de espera e foi preciso eu ser transferida para uma cadeira comum e ser carregada. Agora pensem os senhores!! após esses aborrecimentos ainda submeter-me a um exame médico.!!!!!! Foi insuportável!!!!!!!!!!! Angela
INFELIZMENTE HÁ UM ABISMO ENORME ENTRE O QUE É DIREITO DO CIDADÃO E DEVER DO ESTADO!!!
ResponderExcluirISSO ACABA TRANSFORMANDO A VIDA DAS PESSOAS UM INFERNO AQUI NO BRASIL.
MARCELO RIOS