Em uma nova assembleia realizada na noite deste sábado, 11, os policiais militares da Bahia decidiram acabar com a greve que já durava 12 dias no Estado. A categoria aceitou a proposta de 6,5%, retroativa a janeiro passado, feita pelo governo. Também foi aceita a proposta do pagamento da GAP - Gratificação por Atividade Policial - a partir de novembro próximo. Segundo o comando geral da PM, 100% do efetivo da polícia já se encontra em atividade. O governo da Bahia, por meio de sua assessoria de comunicação, informou que não vai revogar as prisões dos policiais acusados de promover atos de vandalismo, formação de quadrilha e depredação do patrimônio público durante a greve. Também não haverá negociação de anistias. Haverá, no entanto, a revogação do corte do ponto da sexta-feira e deste sábado, conforme anúncio prévio do comando da PM. Para o comando, a greve havia sido considerada encerrada desde a quinta-feira, dia 09, logo na sequência da desocupação da sede da Assembleia Legislativa, na última quarta à noite. O comando da greve disse que vai brigar na justiça pela revogação das prisões dos 12 policiais que tiveram mandados expedidos durante a paralisação. ASSEMBLEIA - Depois de 12 dias da greve dos policiais militares, deflagrada inicialmente pela Associação dos Policiais, Bombeiros e de seus Familiares (Aspra), os mesmos PMs ligados à entidade decidiram pôr fim à resistência grevista por parte dos associados. O anúncio foi feito pelo porta-voz da Aspra, soldado PM Ivan Leite, que passou a integrar a comissão grevista depois da prisão do dirigente da associação, o ex-PM Marco Prisco, que está na Cadeia Pública. De acordo com Ivan, o ponto crucial para a decisão dos associados à Aspra teria sido a proposta que o comandante-geral da PM, coronel Alfredo Castro, teria anunciado na última sexta-feira, de anistiar administrativamente os militares que faltaram ao serviço nos dias de greve. “Foi uma decisão da categoria, em nome da população baiana, que era quem estava sofrendo nesse período, diante da intransigência do governo ”, discursou Ivan, após quase cinco horas de negociação com os colegas. Conforme Ivan, as negociações envolvendo os prazos para o pagamento das gratificações por atividade policial (GAP), nível IV e V, continuarão, “sem greve”. Segundo ele, não foi colocado na pauta de votações o relaxamento das prisões dos 12 grevistas. SEM ANISTIA - Segundo o secretário de comunicação do Estado, Robinson Almeida, os policias que foram presos antes da greve não serão anistiados. “Só a justiça poderá dizer isso. Eles devem entrar com advogados. Não compete ao governo isso. E reafirmo que não haverá anistia para eles”. A greve parcial da Polícia Militar começou no dia 31 de janeiro, após decisão de integrantes da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares (Aspra), na Bahia. No mesmo dia, policiais ocuparam a sede da Assembleia Legislativa, no CAB e tinha como reivindicações o cumprimento do pagamento da Gratificação por Atividade Policial IV e V (GAP IV e V) e a não punição administrativa para os policiais. Após 10 dias de greve, o presidente da Aspra, ex-policial militar e chefe do motim, Marco Prisco foi preso durante desocupação da Alba. (Franco Adailton).
tipo assim aq em salvador tah parecendo o iraque kkkk o povo aq anda com medo ate de compra pão na padaria e tudo isso e culpa do governo da Bahia q n da o salário digno aos policiais tanto q muitos policias soa culpados pelos arrastoes dos últimos dias aq. e se essa palhaçada continua nem carnaval aq esse ano pq ate onde eu sei Abada n e Aprova de Balas certo ? então so resta os governantes da q tomarem uma atitude sinao o bicho vai pega de vez aq !!
ResponderExcluirDireita e esquerda só existem quando o partido está na oposição, pois quando chegam ao governo todos eles são absolutamente iguais, farinha do mesmo saco.
ResponderExcluirQuanto às greves, eu me posiciono contra. Não a greve em si, já que a Constituição de 1988 garantiu ao servidor público o direito de greve, mas o uso que se faz dela. A mesma Constituição que concedeu o direito de greve diz que os serviços públicos essenciais não podem ser prejudicados, e polícia é um desses serviços essenciais. Enquanto os policiais estão de braços cruzados, os bandidos estão agindo contra o cidadão, que paga impostos e, indiretamente, o salário deles. Além do mais, a greve tem sido usado como instrumento político faz tempo. Aqui em São Paulo, comandado pelo PSDB há mais de vinte anos, todo ano que tem eleição para governador os professores entram em greve. Coincidência ou uso político da Apeoesp, que é o sindicato da categoria?
Além do mais, não sei se alguém já percebeu, mas faz muito tempo que não se ouve falar em greve numa fábrica. A última, se não me falha a memória, foi quando a Ford fechou a fábrica no Ipiranga para abrir uma na Bahia, há mais de dez anos. Por que só existe greve no serviço público? Além disso, os grevistas são intransigentes, não aceitam um meio termo entre o que o governo oferece e o que eles exigem, como muitas vezes propõe a Justiça do Trabalho, ou é o que querem ou não tem volta ao trabalho. Não é assim que o mercado funciona, e Lula aprendeu muito negociando com os patrões da iniciativa privada. Por que não ensina a essa molecada inexperiente que tem conduzido os diferentes sindicatos de servidores públicos pelo Brasil à fora?
GRAÇAS A DEUS @
ResponderExcluirtodo mundo tem que fazer greve no Brasil. Se não for possivel elevar todos os salários, então que baixem os dos que mamam no dinheiro público, isso é um escandalo e não ´podemos continuar aceitando que os protegidos do poder e os donos dele ganhem milhares de vezes mais que os escravos desse poder, nós que pagamos impostos. Vamos deixar de ser passivos e exigir a diminuição desse abismo que existe entre os salários dos políticos e seus peixes e nós escravos deles.
ResponderExcluirQuando entraram para a profissão sabiam exatamente o que poderiam ou não fazer.
ResponderExcluirE greve está fora de cogitação.
Agora eles terão que responder pelas suas atitudes.
Estão tentando jogar a população contra os governantes por ser um ano eleitoral.
Todos os insurgentes deveriam ser exonerados, pois está sobrando mão-de-obra.
A população não pode ser refém de nenhuma classe.
O governo deveria dar um baldinho de brasa e outro de enxofre para cada um grevistas e manda-los fazer o inferninho deles lá na P.Q.P.
Vandalismo sempre foi a marca do PT nas greves(?) promovidas pelo braço armado do PT à época: a CUT, portanto, eles confundem reinvidicações com vandalismo e por mera coincidência o governador da Bahia é um ex-sindicalista
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