Discreto e destrutivo. Essa combinação de características faz do câncer de intestino uma doença perigosa, que merece atenção e cuidados rotineiros. No Brasil, esse tipo de câncer figura entre os dez casos mais comuns e, de acordo com a Associação Brasileira de Prevenção ao Câncer de Intestino, é o terceiro como causa de mortes. Apesar dos números, as políticas de prevenção e a divulgação de informações para esse tipo de câncer ainda são insuficientes. Diferente de outros tipos de neoplasia, o câncer de intestino, ou câncer de cólon – como também é denominado –, possui grande influência do fator genético. Por isso, uma das formas de prevenção da doença é informar-se sobre o histórico familiar. “Indivíduos com histórico de câncer ou pólipos intestinais adenomatosos na família devem começar os exames de prevenção mais cedo”, afirma Amândio Soares, diretor da Oncomed Bh. Outro grupo de risco são os indivíduos portadores de inflamações no intestino, como a colite ulcerativa ou a doença de Crohn. Nesses casos, é comum que as áreas afetadas do cólon apresentem células com desenvolvimento anormal, que podem evoluir para células cancerosas. Prevenção – Apesar da forte influência genética, a doença não se limita a esses grupos. Por esse motivo, é importante a adoção de alguns hábitos para prevenir o câncer de cólon. “Ingerir menos gordura saturada e bebidas alcoólicas, comer mais fibras, abandonar o cigarro e praticar exercícios físicos são importantes formas de prevenção”, recomenda Amândio. Segundo a Associação Brasileira de Prevenção ao Câncer do Intestino, o consumo de alimentos contendo substâncias químicas em excesso, como conservantes e corantes, também facilita o aparecimento da neoplasia. Detectando a doença – A maior parte dos casos de câncer de intestino ocorre a partir dos 50 anos, mas o risco de desenvolver a doença aumenta a partir dos 40, podendo ocorrer, inclusive, em pessoas ainda mais jovens. Geralmente, os sintomas aparecem quando a doença já está em fase mais avançada. Quanto mais cedo a neoplasia for detectada, maiores as chances de cura, portanto, é importante procurar um especialista caso apareçam os sintomas.
Deve ser muito doloroso estarcom câncer, mas acho que logo a ciência e a medicina deverão descobrir uma vacina que resolva este problema que tanta dor e sofrimento causa em nossas famílias. Luiz ALberto Marques de Souza
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