O Ministério Público estadual (MP-BA) apresentou, nesta terça-feira (27), denúncia contra oito vereadores e dois empresários suspeitos de envolvimento em um esquema de corrupção no município de Mucuri (a 924 km de Salvador). Os acusados já estão presos. Entretanto, um vereador e um ex-parlamentar de Mucuri encontram-se foragidos. O esquema fraudulento consistia em pagamento pela Vescovi e Campos de quantia individual de R$ 25 mil para rápida tramitação e aprovação de projeto de lei que daria regularidade ao empreendimento “Loteamento Caribe”, que estava sendo construído pela empresa sem autorização dos órgãos públicos em área legalmente inviável. Conforme informações do MP-BA, os envolvidos - dentre eles, sete integrantes da Câmara de Mucuri - receberam propina para apressar e aprovar votação de projeto de lei que beneficiaria empresa do setor urbanístico em prejuízo do interesse público, e um vereador de Nova Viçosa. Segundo os promotores de Justiça Milena Moreschi e Pablo Antonio de Almeida, dos nove vereadores que integram a Câmara Municipal de Mucuri, oito estariam envolvidos no esquema criminoso. Apenas uma vereadora que não se encontrava na função à época da pactuação da ação criminosa está fora do esquema, informam eles, lembrando que ela assumiu a vaga de Agripino Botelho Barreto, que renunciou ao mandato logo após o recebimento da primeira parcela. Agripino e o vereador Manoel Negino Cruz, que apresentou gravação ambiental da proposta de corrupção ao MP, encontram-se foragidos. Estão presos o presidente da Câmara, os vereadores de Mucuri Roberto Alves dos Santos, Gisele Aparecida Gazzinelli, Márcio Machado, Roberto Bastos, Wilson Cabral, Justina Cruz e os sócios da empresa ‘Vescovi e Campos Ltda, Wilsom Campos dos Santos (vereador de Nova Viçosa), Arlei Vescovi e Alan Campos. Os vereadores responderão pelos crimes de corrupção passiva, os empresários por corrupção ativa (confessaram o oferecimento de lotes e a contraproposta dos vereadores para pagamento de propina) e o presidente da Câmara pelos dois crimes, pois, segundo as apurações, foi ele quem coordenou o esquema, negociando o valor e forma de pagamento da propina. (Tiago Nunes).
Só aqui em Itabuna é que nada acontece. A quadrilha armada com os13(numero do pt) vereadores, ainda permanece intocável. O que será que acontece porque aqui???"!!!
ResponderExcluirAss:Frei Calazans
NA CHINA JÁ ESTARIAM TODOS FUZILADOS... E SUAS FAMÍLIAS É QUEM PAGARIAM AS BALAS.
ResponderExcluirEVERALDO BRANDÃO
Loiola,
ResponderExcluirRoberto de Souza,
Ricardo Bacelar... nossos bandidos de colarinho branco estão soltos e só esperando omomento certo de comprar votos de gente suja, tanto quanto eles, para se reelegerem!!!
Êta cidadezinha de povo medíocre essa Itabuna!
Paulo Seboso
"A incompetência, o descaso e a falta de coordenação dos
ResponderExcluirmembros do Legislativo, do Judiciário e do Executivo estão
contribuindo para a crescente violência no País."