Diz-nos o IBGE, em recente pesquisa, que cerca de 6% da população brasileira sobrevive enfurnada em favelas ou habitações semelhantes. O número bruto, pelas contas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, é de 11,4 milhões de viventes. O estudo baseia-se nos dados coletados durante o Censo 2010, cujos resultados apontam para a existência de “seis mil aglomerados subnormais, termo que designa favelas, invasões, grotas, baixadas, palafitas e outros tipos de comunidades carentes”. Nesse nicho de classificação teórica se apinham, na prática, 3,2 milhões de domicílios. Metade desse número está encravado na região Sudeste. Mais detalhadamente, “23 % das casas em locais de ocupação irregular estão no Estado de São Paulo, e 19% no Rio de Janeiro”. A favela mais populosa é a afamada Rocinha, hoje tida como “pacificada”, na zona sul do Rio, com 69.161 habitantes. E o Nordeste, como habita essa pesquisa? Estamos em segundo lugar dentre as regiões brasileiras, com 28% dos domicílios abaixo do rés-do-chão do que seria uma residência digna. A Bahia abriga 9,4% enquanto Pernambuco aloja 7,9% dessas sub-habitações. São números que até parecem pequenos para quem, de fora, tem o cuidado de prestar atenção no apinhado de barracos que formar essas colmeias humanas, mormente espalhadas pelas áreas mais inóspitas, pois aos pobres só resta tomar conta do que ninguém em melhores condições materiais desejaria morar: Morros e ruelas de difícil acesso, mangues e alagados em geral e demais perímetros urbanos desvalorizados como mercadoria imobiliária. Aí está um número que, bem ou mal, nos dá uma dimensão do problema a ser enfrentado. Em verdade, quem habita essas 3,3 milhões de precárias residências precisa mais do que um programa habitacional. Esta população necessita de eficientes políticas públicas de inserção econômica e social. Isto posto, esse bravo povo saberá como fazer sua casa digna.
Brasília é um exemplo do quanto o brasileiro pode serbem sucedido neste país... mas suas cidades satélites revelam o quanto é complicado ser brasileiro num país onde os governantes e políticos são privilegiados e enriquecem as custas da miséria da maioria daqueles que os elegem e os colocam para tomar contar do erário. Benedito
ResponderExcluirÉ CLARO QUE ESTES NÚMEROS SÃO MUITO MAIORES. A POBREZA AQUI É ABSOLUTA E O "BOLSA FAMÍLIA" VEIO PARA CONSOLIDAR ESTA DRAMÁTICA REALIDADE.
ResponderExcluirWELLINGTON BASTOS DA SILVA
Quem manda votarem corruptos?
ResponderExcluirRicardo Nunes