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3 de outubro de 2011

PSD DEVE RECEBER CINCO NOVAS ADESÕES

Nem bem foi criado e o PSD baiano, que já nasce como a segunda maior bancada na Assembleia Legislativa, tende a surpreender. Informações chegadas à Tribuna dão conta de que a sigla, comandada pelo vice-governador Otto Alencar, além dos 11 deputados com ingresso confirmado, pode emplacar novos cinco nomes e, consequentemente, desfalcar ainda mais a oposição, assim como partidos aliados, com possibilidade, inclusive, de se equiparar ou ultrapassar o PT, que conta com 14 parlamentares. No rol dos possíveis dissidentes estariam a progressista Graça Pimenta, que seguiria o rumo do marido, Tarcízio Pimenta, hoje no PDT, sem o risco de ser acusada de infidelidade partidária; o líder da oposição Reinaldo Braga, também do PR, que nunca escondeu sua vontade de permanecer nos braços governistas, mas se viu obrigado nas eleições passadas a ir para o time contrário; a comunista Kelly Magalhães e o líder do PP na AL, Ronaldo Carletto. Contudo, a surpresa maior fica por conta da ida, que já é praticamente dada como certa, do deputado Paulo Azi, cujo discurso de oposicionista é classificado como um dos mais contundentes da Casa. Em caso de confirmação, o grupo da minoria (DEM, PMDB, PSDB, PR e PRP) sofreria mais três grandes baixas. Ao todo já são seis, de 19. O DEM, por exemplo, que já havia perdido dois representantes (Gildásio Penedo e Rogério Andrade), com saída de Azi, ficaria com apenas dois (Herbert Barbosa e Tom). O PR, que permanecia intacto, ao menos na AL (por baixo deve perder 10 prefeitos), ficaria com apenas Elmar Nascimento e Sandro Régis. Já no ninho comunista restaria Álvaro Gomes e Fabrício Falcão. O PP, do ministro Mário Negromonte, que já havia perdido Ângelo Coronel e corre o risco de perder Ronaldo Carletto, reduziria para quatro representantes. Contudo, de todas as 16 legendas que compõem o time da Assembleia, o PMDB foi quem mais saiu perdendo com a criação do PSD na Bahia. Reduziu de seis para três assentos e, por tabela, perdeu o status de bancada. Os deputados Alan Sanches, Ivana Bastos e Temóteo Brito chegaram a ser expulsos das hostes peemedebistas. Já o PTdoB, que elegeu apenas duas deputadas na atual legislatura (Maria Luiza Laudano e Ângela Souza), ficará sem representatividade na Assembleia Legislativa. Ambas já confirmaram suas idas para a recém-criada sigla. O PRP, por sua vez, perdeu Ângelo Coronel e fica somente com Bruno Reis. Todos os tidos como pretensos “novatos” foram procurados pela reportagem, mas apenas a deputada Kelly Magalhães, que, vale lembrar, tem forte ligação com a prefeita de Barreiras, Jusmari Oliveira - que também está de malas prontas para o PSD -, foi encontrada. Kelly, no entanto, negou qualquer possibilidade de deixar o PCdoB. “Nunca cogitei essa possibilidade. Sou filiada há 20 anos ao PCdoB por afinidade política e ideologia”, destacou, complementando que foi eleita por duas vezes vereadora em Barreiras, foi presidente da Câmara e deputada estadual graças ao seu partido. (Fernanda Chagas).

2 comentários:

  1. CINCO ADESISTAS, OU CINCO COMPARSAS?
    LUIZ CLÁUDIO BARRETO

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  2. PSD E PCC NÃO PASSAM DE QUADRILHAS ORGANIZADAS.
    BESTA MESMO É QUEM VOTA NESSA GENTE.

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