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30 de outubro de 2011

“QUEM COM PORCOS SE MISTURA, FARELOS COME”!

Na política, as alianças partidárias são fundamentais para alavancar uma candidatura. Muitas delas tornam-se, posteriormente, um fardo pesadíssimo para o eleito. É o caso da eleição da presidente Dilma Rousseff. Se as alianças a conduziram ao cargo, o amargor dessas uniões se faz sentir no cotidiano do povo brasileiro. A propósito desse fato, com muita propriedade o jornalista J. R Guzzo fez excelente depoimento na revista Veja de 26 de outubro passado, em: “Salto-mortal”. Expressou com maestria o pensamento de todo cidadão de nosso País: “Não houve azar. O ministério de Dilma Rousseff é o resultado que ela colheu ao aceitar nomes impostos pelo seu antecessor e ceder às exigências da banda mais venenosa da política brasileira”. E continua: “Dizer que ela não sabia que estava escolhendo pessoas de alta periculosidade seria um disparate. Como a maioria dos colegas postos para fora nos últimos meses, o Ministro dos Esportes vive a mesma história de empresa laranja, ONGs flagradas em desvio de verbas, dinheiro público para a prestação de serviços jamais executados”. Aplaudimos a postura de nossa presidente em demitir esses desastrosos colaboradores. Temos que comemorar, sobretudo, uma imprensa livre e transparente que leva ao conhecimento dos brasileiros as mazelas obscuras e corruptas de alguns gestores. Na manchete da capa da mesma revista, lê-se: “Dez motivos para se indignar com a corrupção”, e demonstra como os 85 bilhões de reais, anualmente, desviados dos cofres públicos seriam capazes de transformar tantas vidas. Revoltante e cruel! O foco da mídia continua no Ministério do Esporte, que culminou com o “pedido de demissão” do Ministro, comprovando que a presidente Dilma não levou as acusações “na esportiva”. Chegamos onde chegamos, guiados pela impunidade. Indignante é o fato do Ministro Orlando Silva, há poucos dias, com a crise já instalada, apresentar-se em cadeia nacional propagando os seus feitos e enfatizando sua boa administração. Hilária e desprezível essa conduta. Tão ridícula quanto a defesa que a deputada “comunista” Alice Portugal (PC do B - Ba) fez recentemente no programa de Raimundo Varela, para tentar salvar o moribundo correligionário. Em contra partida, tivemos a satisfação de assistir dias depois, no “Jornal Nacional”, o anuncio da saída do Gestor do Ministério dos Esportes. Em dez meses de Governo, presenciamos a quinta demissão. Esse quadro alivia a repulsa e o constrangimento dos brasileiros. Avante Presidente, continue sua “faxina”. O povo já chegou à exaustão de ver tanta impunidade! No próximo ano, teremos novas eleições. Acreditamos e torcemos para que os eleitores, a exemplo desses fatos, escolham melhor nossos representantes. Esperamos também que nossos prefeituráveis possam livrarem-se das Alianças Malditas.

4 comentários:

  1. EMBAIXO DO TAPETE

    Olhando com atenção nota-se que não é necessariamente o estilo que marca a diferença entre os governos Lula e Dilma, no trato dos escândalos de corrupção.
    Dilma já demitiu seis, cinco suspeitos de desvios de conduta, em dez meses. Lula só enfrentou seu primeiro caso rumoroso ao fim do segundo ano, em 2004, quando Waldomiro Diniz – o homem encarregado das relações com o Congresso na Casa Civil – apareceu em vídeo tentando achacar um “empresário” do jogo de bicho.
    Daí em diante, os escândalos ocorreram na medida de um ou dois por ano, enquanto agora acontecem em espaço de tempo bem menor: mais ou menos a cada 50 dias.
    Lula demorava a se render aos fatos, fazia várias manifestações de apreço aos acusados, mas, nos casos mais graves, (Palocci e o caseiro, Dirceu e o mensalão, Erenice Guerra e família) os ministros acabaram caindo.
    A diferença principal é o volume de evidências que aparecem envolvendo os grupos infratores e as condições objetivas para lidar com ele.
    Por que aumentaram tanto? Muito provavelmente por causa do passivo acumulado nos dois períodos anteriores, em que não houve a menor preocupação do governo em avisar aos navegantes de sua coalizão que havia regras de conduta a serem seguidas e que a legalidade era o limite.
    Ao contrário: as palavras do então presidente sempre apontavam na direção da conivência, da passada de mão na cabeça, no chega para cá meu irmão que “tamo junto”.

    (Dora Kramer, O Estado de S. Paulo)

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  2. Maria Bonita31 outubro, 2011

    Muito bom o texto Val, bem pertinente...

    Então, espero que minha amiga LENINHA não faça uma ALIANÇA MALDITA com o LADRÃO do Wenceslau.

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  3. Não gosto nenhum pouco dessa deputadazinha enganadora e malandra. Kleber Barreto

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  4. Val Cabral
    Essa foto não mostra apenas um trio e sim uma quadrilha.
    Miranda Fontes de Souza

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