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30 de julho de 2011

NO GOVERNO, PP FAVORECE EMPREITEIRAS, AFIRMA ISTOÉ

O tesoureiro do Partido Progressista (PP), Leodegar Tiscoski, e outros executivos ligados ao partido liberavam recursos para obras consideradas irregulares pelo Tribunal de Contas da União (TCU), algumas delas com recomendação de "retenção dos pagamentos", segundo reportagem da edição desta semana da revista IstoÉ. A reportagem afirma que, dos gabinetes do Ministério das Cidades, comandado pelo PP, os políticos favoreciam empreiteiras que contribuíram financeiramente com campanhas eleitorais do partido no ano passado. Segundo a revista, Tiscoski é secretário de saneamento do ministério desde 2007 e no ano passado atuou também na função de tesoureiro nacional do PP. Documentos do Tribunal Superior Eleitoral mostram que, em dezembro de 2010, Tiscoski assinou a prestação de contas do partido. Ele afirmou à revista que não assina mais cheques ou ordens bancárias como tesoureiro, mas admitiu que "encaminhou" a prestação de contas ao tribunal. O PP informou que as finanças do partido estão a cargo do primeiro tesoureiro, o ex-deputado Feu Rosa, que, segundo a revista, é assessor especial da pasta, cuidando do relacionamento do ministério com o Congresso. A reportagem diz que as empreiteiras contribuíram oficialmente com R$ 15 milhões nas campanhas do PP em 2010, sendo a maior parte (R$ 8,7 milhões) na forma de doações ocultas. "Isso significa que o dinheiro foi para a conta do partido, durante a campanha eleitoral, e imediatamente distribuído entre seus candidatos", diz a publicação. A revista afirma que três grandes construtoras, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão, repassaram legalmente um total de R$ 7,5 milhões para as campanhas do PP. Entre as obras com suspeitas apontadas pela reportagem e questionadas pelo TCU estão às relacionadas aos trens urbanos de Salvador (BA), a cargo da Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez; aos trens urbanos de Fortaleza (CE), sob responsabilidade da Camargo Corrêa e Queiróz Galvão; à implementação da linha 3 do metrô do Rio de Janeiro, tocada pela Queiroz Galvão e Carioca Christiani-Nielsen; e o complexo viário Baquirivu-Guarulhos, em São Paulo, a cargo da construtora OAS. Segundo a IstoÉ, apesar das investigações e dos alertas de irregularidades emitidos pelo TCU, os responsáveis pelo Ministério das Cidades liberaram recursos para essas obras no crédito suplementar que reforçou as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em julho do ano passado.

6 comentários:

  1. Pedro Magalhães31 julho, 2011

    O governo de Dilma é somente uma sequência do que foi os dois mandatos de Lula: orgia de roubo do dinheiro público!

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  2. PP, PR, PT, PSB, PC do B, PRB, PDT, PTB... são quadrilhas de gangsteres, tanto quanto DEM, PSDB, PPS...
    Os otários é que votam nesses caras!
    Benedito

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  3. NO GOVERNO DE DILMA, O MENOS LADRÃO ROUBA PNEU DE CARRO CORRENDO A 120KM! - Haroldo Mendes de Souza

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  4. Val Cabral, não existe nenhum partido na era Lula/Dilma que não seja quadrilha de corruptos.
    O que mais me deixa pasmo, é a omissão das nossas instituições e a inércia do povo brasileiro.
    Povo que não se rebela, é fácil de ser transformado em saco de pancada!
    Márcio Duarte

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  5. Me ocorreram três coisas que os baianos que enchem a boca pra reclamar da desonestidade dos políticos adoram fazer: furar fila, ultrapassar pelo acostamento e votar em ladrões como Geraldo Simões e políticos inúteis como Jaques Wagner. - Ricardo Veira de Oliveira

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  6. Val Cabral
    É preciso dar início a um amplo movimento nacional, contra a corrupção e a impunidade. Ou a sociedade age ou ela será tragada para o mar de lama e o esgõto!
    Antonio José de C. Santos

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