São inúmeros os assuntos que se pode dispor esta semana para fazer um artigo, desde o nosso caótico e cada vez mais estressante trânsito, até as incertezas sobre a morte de Márcio Veloso. Poderia enaltecer as mães, pois adoro falar das mães. Mas em outras oportunidades já reverenciei essas guerreiras e vencedoras que dão prioridade á maternidade e a educação de seus filhos, e aí a opção por um determinado fato que obriga-me a não deixa passar sem dar o meu pitaco. Refiro-me aos mais de setentas processos judiciais e intimações policiais que já tive que responder, decorrentes de políticos que se sentem caluniados, injuriados e difamados com minhas críticas, denuncias e informações. Eles sempre se dizem vítimas de “agressões intencionais, com o objetivo de intimidá-los”. E agem de maneira ditatorial cometendo um atentado á liberdade de imprensa, como mero artifício para justificar atos de improbidade administrativa, peculato, concussão, prevaricação, nepotismo e inabilidade administrativa. No fundo, todo mundo gosta mesmo é de elogios, todavia no ambiente político em particular, a crítica é fundamental e é intrínseca ao meio, e quando não existe é porque alguma coisa está errada. A crítica instiga à reflexão e pode conduzir ao aprimoramento pessoal e coletivo. Um dos aprendizados mais importantes na formação do indivíduo envolve a capacidade de lidar com a crítica e com as opiniões diferentes de forma saudável e construtiva. Ainda assim, ela nunca é agradável e nem oferece conforto emocional a quem se destina. Um político não pode deixar de discorrer sobre assunto de significação social, política, administrativa e muito menos “perder a paciência” com profissionais de imprensa provocativos. E sou provocativo sim. Vou fundo na busca de respostas convincentes e verdadeiras. Nesse contexto, não chega a ser surpreendente que exista a tentação de controlar e silenciar as opiniões críticas, principalmente pelos que se valem do poder do cargo que ocupa. A história está cheia de exemplos. Na época do regime militar, regras eram impostas pelo estado que proibiam opiniões ou que obrigavam a concordar com outras opiniões. Como parece inviável erradicar essa tentação da experiência humana, é preciso, ao menos, controlá-la. Conviver com a crítica, que a liberdade de expressão exige, impõe o exercício de virtudes importantes para a democracia. Suportar a crítica é uma forma de manifestar igual respeito e consideração com o outro, e esta é a condição necessária para o ambiente político. E a liberdade de expressão, por evidente, existe para proteger as idéias críticas: o elogio não precisa de proteção. Um político quando se desequilibra por uma crítica, ou não recebe como instrumento de auto-avaliação, perde uma ótima oportunidade de aprendizado e um genuíno meio de identificar e corrigir desconformidades.
A imprensa nunca deve fraquejar diante da opressão.
ResponderExcluirÉ dela que vem a esperança de uma sociedade mais justa.
O povo sabe que a imprensa age com rigor, quando os governantes e os politicos não são dignos.
É com a imprensa que o povo conta, quando quer gritar contra as mazelas.
Marcos Pereira de Brito
SEU PROGRAMA É O QUE EXISTE DE MAIS FIRME NA DEFESA DA POPULAÇÃO E ISSO SIM É A MELHOR FORMA DE FAZER IMPRENSA. PARABÉNS AMIGO. DANIEL LOPES
ResponderExcluirVal Cabral, vc é o cara!
ResponderExcluirSou seu fã e não perco um só programa seu.
Jorge Duarte dos Santos
Jorginho do São Caetano