O polêmico empresário Ernani Santana tem defendido uma série de idéias controvérsias, mas ce
rtamente um dos conceitos expostos pelo experiente proprietário da EMA Construtora é quase unânime. Trata-se da idéia de que o presidiário deva trabalhar ao longo do cumprimento de sua pena. Ocupar, de forma produtiva, o tempo do ser humano eventualmente condenado a pena em regime fechado, é questão essencial para o processo de reeducação. Sem isso é pura fraseologia a utilização do vocábulo “reeducando”. Sem o labor, a penalidade converte-se em simples punição, castigo que longe de ser estéril, finda por converter-se num aperfeiçoamento (mais das vezes forçado) do caminho criminoso. O ócio, em quaisquer circunstâncias, é algo discutível, geralmente sendo nada mais que mero exercício da preguiça, o que não pode ser confundido com o indispensável período de descanso. O tempo do lazer é indispensável ao ser humano. Mas como reza a filosofia popular, “tudo em excesso é prejudicial”. Sem nada que fazer 24 horas por dia, sete dias por semana, semana após semana, vivendo todo esse tempo imerso numa população de condenados, é impossível recuperar quem quer que seja, por menos “índole criminosa” que o apenado possa ter. O ócio total do presidiário é uma condenação adicional que lhe é submetida, como se lhe empurrassem ainda mais fundo no fosso do submundo do crime. Oferecer trabalho ao apenado deveria ser entendido como um dever do Estado, um direito da cidadania do qual não se deveria abrir mão sob nenhuma justificativa. Sem trabalho, os presídios aprofundam seu desvio de finalidade, convertendo-se em universidades do crime.
rtamente um dos conceitos expostos pelo experiente proprietário da EMA Construtora é quase unânime. Trata-se da idéia de que o presidiário deva trabalhar ao longo do cumprimento de sua pena. Ocupar, de forma produtiva, o tempo do ser humano eventualmente condenado a pena em regime fechado, é questão essencial para o processo de reeducação. Sem isso é pura fraseologia a utilização do vocábulo “reeducando”. Sem o labor, a penalidade converte-se em simples punição, castigo que longe de ser estéril, finda por converter-se num aperfeiçoamento (mais das vezes forçado) do caminho criminoso. O ócio, em quaisquer circunstâncias, é algo discutível, geralmente sendo nada mais que mero exercício da preguiça, o que não pode ser confundido com o indispensável período de descanso. O tempo do lazer é indispensável ao ser humano. Mas como reza a filosofia popular, “tudo em excesso é prejudicial”. Sem nada que fazer 24 horas por dia, sete dias por semana, semana após semana, vivendo todo esse tempo imerso numa população de condenados, é impossível recuperar quem quer que seja, por menos “índole criminosa” que o apenado possa ter. O ócio total do presidiário é uma condenação adicional que lhe é submetida, como se lhe empurrassem ainda mais fundo no fosso do submundo do crime. Oferecer trabalho ao apenado deveria ser entendido como um dever do Estado, um direito da cidadania do qual não se deveria abrir mão sob nenhuma justificativa. Sem trabalho, os presídios aprofundam seu desvio de finalidade, convertendo-se em universidades do crime.
Concordo plenamente com esta afirmação do Ernani Santana. Se o governo tomasse essa providencia, nós teríamos menos reincidencia de crimes e consequentemente mais pessoas seriam ressocializadas.
ResponderExcluirPRA MIM, BANDIDO BOM, É BANDIDO MORTO!
ResponderExcluirNUNES
A gente que fique esperando nossas autoridades fazerem algo de positivo nessa área... quanto mais presos, mais dinheiro em seus bolsos!!!!
ResponderExcluirEu não acredito em nada que surja de bom vindo das nossas autoridades.
Elas estão aí apenas para favorecer o sistema, que privilegia os ricos, em detrimento à própria Justiça... jurídica e social!
Lourival Barbosa
Muito boa esta posição do Ernani. Pena que ela seja apenas utópica. Marcelo Bandeira dos Santos
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