A medida em que os anos passam, vamos descobrindo que não temos o poder de mudar ninguém. Por mais que nos esforcemos em fazer com que as pessoas mudem de comportamento, não conseguimos nada sem que haja a vontade própria delas. Esta situação, principalmente com relação aos filhos, gera muitos conflitos, pois, como pais, nos achamos no direito de encaminhá-los na vida conforme nossa visão de mundo. Sempre com nossas boas intenções, queremos poupá-los de sofrimentos por falta de experiências. Ou então, ficamos indignados com certo tipo de tratamento que nos é dispensado. Daí surge a vontade de reinventar nossos filhos, amigos, colegas de trabalho, e assim por diante, iludindo-nos que temos o direito e o poder de transformá-los em outras pessoas. A verdade é que ninguém muda ninguém, o máximo que conseguimos é criar condições para que possíveis mudanças ocorram. Mas, a decisão final de que se vai haver transformações não é nossa. Na maioria das vezes, depois de anos de insistência e conflitos, percebemos que o caminho certo não é mudar àqueles que julgamos se comportar de forma errada, e sim promover transformações em nós mesmos. E não pense que esta missão é fácil. Principalmente quando fazemos profundas reflexões, juramos que no ano seguinte seremos mais tolerantes, pacientes, principalmente com nossos filhos. A vontade de mudar é sincera, mas, no dia-a-dia, os velhos vícios sempre estarão prontos para derpertar, fazendo com que reeditemos comportamentos e ações reprováveis por nós mesmos. Portanto, meus amigos. Se você ainda está neste esforço inglório de mudar as pessoas de seu convívio, mesmo sendo do ambiente familiar, desista. Invista em suas próprias mudanças. Se você não consegue, por exemplo, relacionar de forma harmônica com seu filho, repense suas atitudes e passe a adotar outro tipo de comportamento. Com certeza, reiventar-se trará muito mais resultados positivos do que viver em embates eternos. Partindo do príncipio que toda ação gera uma reação, concluímos que mudanças de atitudes resultam em diferentes feedbacks. É preciso que possamos avançar em nosso próprio crescimento espiritual, adquirindo os conhecimentos necessários para entender e aceitar melhor os nossos semelhantes.
Os tempos mudaram bastante e com ele a educação dos filhos... e tudo mudou para pior. Marcos Nogueira
ResponderExcluirNEM SEMPRE "FILHO DE PEIXE, PEIXINHO É"...
ResponderExcluirNivaldo Santos