As vezes a vida nos faz algumas surpresas e coloca algumas pessoas especiais na vida da gente. Pessoas especiais, únicas. Irmãos mesmo. Sabe a
quelas pessoas que você sabe que pode contar, mas que não está sempre por perto? Pois é. Coisas que o rádio pode propiciar. Aliás, este era motivo de muita empolgação. E quando a pessoa é apaixonada com alguma coisa, faz sempre tudo com muito gosto, muito amor. Era assim meu amigo Jorge Eduardo. Um cara único. Ímpar. Uma pessoa humilde e honesta, de garra, fibra, persistência. Uma pessoa de família simples e muito boa, ao qual eu pude conhecer pouco, mas o suficiente para ver a bondade no coração. Jorge Eduardo, tão amigo que virou conselheiro, orientador... Sempre ligava, opinava, informava, capacitava... A parceria com os demais comunicadores estava sempre indo de vento em popa. E todos tinham Jorge Eduardo como referência de profissionalismo e companheirismo. E Jorge acabou se aposentando depois de 41 anos de radialismo. Ele planejava passar bons e longos momentos à beira da praia. Ainda que fosse apenas para beber cerveja e comer carangueijo. Não deu tempo. Não era de agora que o Aldemir reclamava de dores, que as coisas estavam piorando, mas ele tinha fé que iria sair desta. Grande homem. Dia destes, falando sobre as dores que ele sentia (foi a última vez que conversamos, ele falou uma coisa que só provou mais o que era aquele amigo: “Eles querem meu sangue, terão o meu sangue só no fim”. Sua idéia era caminhar, fazer exercícios diários... O que mais Jorge desejava era ver suas netas crescerem e vencerem na vida. Não deu tempo. O tempo deixou Jorge sem usufruir sua merecida aposentadoria e não fez ele ter oportunidade de participar das festas de debutantes, formaturas, casamentos... de suas netas. Não deu tempo para Jorge ver o desfecho do Divina Providência; da criação do Estado de Santa Cruz; da emancipação do distrito de Inema (Ilhéus); da construção de um novo cemitério em Itabuna; da despoluição do Rio Cachoeira... enfim, as lutas não eram poucas e o tempo não era muito. E Jorge não está mais aqui. Um grande amigo é pra sempre. O tempo não. O tempo não vai curar a dor e a saudade, mas o tempo vai levar todo mundo pro mesmo lugar, um dia, quem sabe… A única coisa que digo é: Vai com Deus, Jorge Eduardo. Em nome de todos os seus colegas de rádio, de todos nossos ouvintes e de todos os seus amigos e amigas: Obrigado por tudo! Tenho certeza de que Jorge Eduardo partiu para um lugar muito especial, onde só os grandes homens vão. Que Deus tenha você como hospede do Reino dos Céus e que seus familiares recebam nossas condolências e mais profundos sentimentos.
quelas pessoas que você sabe que pode contar, mas que não está sempre por perto? Pois é. Coisas que o rádio pode propiciar. Aliás, este era motivo de muita empolgação. E quando a pessoa é apaixonada com alguma coisa, faz sempre tudo com muito gosto, muito amor. Era assim meu amigo Jorge Eduardo. Um cara único. Ímpar. Uma pessoa humilde e honesta, de garra, fibra, persistência. Uma pessoa de família simples e muito boa, ao qual eu pude conhecer pouco, mas o suficiente para ver a bondade no coração. Jorge Eduardo, tão amigo que virou conselheiro, orientador... Sempre ligava, opinava, informava, capacitava... A parceria com os demais comunicadores estava sempre indo de vento em popa. E todos tinham Jorge Eduardo como referência de profissionalismo e companheirismo. E Jorge acabou se aposentando depois de 41 anos de radialismo. Ele planejava passar bons e longos momentos à beira da praia. Ainda que fosse apenas para beber cerveja e comer carangueijo. Não deu tempo. Não era de agora que o Aldemir reclamava de dores, que as coisas estavam piorando, mas ele tinha fé que iria sair desta. Grande homem. Dia destes, falando sobre as dores que ele sentia (foi a última vez que conversamos, ele falou uma coisa que só provou mais o que era aquele amigo: “Eles querem meu sangue, terão o meu sangue só no fim”. Sua idéia era caminhar, fazer exercícios diários... O que mais Jorge desejava era ver suas netas crescerem e vencerem na vida. Não deu tempo. O tempo deixou Jorge sem usufruir sua merecida aposentadoria e não fez ele ter oportunidade de participar das festas de debutantes, formaturas, casamentos... de suas netas. Não deu tempo para Jorge ver o desfecho do Divina Providência; da criação do Estado de Santa Cruz; da emancipação do distrito de Inema (Ilhéus); da construção de um novo cemitério em Itabuna; da despoluição do Rio Cachoeira... enfim, as lutas não eram poucas e o tempo não era muito. E Jorge não está mais aqui. Um grande amigo é pra sempre. O tempo não. O tempo não vai curar a dor e a saudade, mas o tempo vai levar todo mundo pro mesmo lugar, um dia, quem sabe… A única coisa que digo é: Vai com Deus, Jorge Eduardo. Em nome de todos os seus colegas de rádio, de todos nossos ouvintes e de todos os seus amigos e amigas: Obrigado por tudo! Tenho certeza de que Jorge Eduardo partiu para um lugar muito especial, onde só os grandes homens vão. Que Deus tenha você como hospede do Reino dos Céus e que seus familiares recebam nossas condolências e mais profundos sentimentos.
Amigo Jorge Eduardo, vc nos provou que que a vida é eterna, pois continua vivo em nossas lembranças e em nossos corações, e não pode estar morto quem nos outros vive.
ResponderExcluirBom descanso!!!
Que a sua alma descanse em paz e muito obrigado pelas gerações que ele ajudou a informar.
ResponderExcluirMarcos Lima
Quero expressar minhas homenagens póstumas ressaltando para esta figura extraordinária, que foi e sempre será o Jorge Eduardo: o Salmos 23:4... “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.” Reinaldo Conceição de Oliveira
ResponderExcluirAmigo Val Cabral
ResponderExcluirA hora da tristeza já passou e a melhor homenagem que podemos prestar ao Jorge Eduardo é trabalharmos com mais afinco para bem informar á população, sobre os assuntos de interesse de todos, afinal de contas estamos aqui só de passagem, não é mesmo?
Washington Reis
Va com Deus e seja feliz para onde quer que vc va. Te adoramos. Alana
ResponderExcluirAmigos são como as estrelas: "embora longe, sempre brilham"
ResponderExcluir"Não sei porque você se foi
ResponderExcluirQuantas saudades eu senti
E de tristeza vou viver
E aquele adeus não pude dar
Você marcou a minha vida
Viveu, morreu na minha história
Chego a ter medo do futuro
E da solidão que em minha porta bate
E eu Gostava tanto de você
Gostava tanto de você..."
Humberto Campos
Quando alguém parte, fica muita coisa.
ResponderExcluirEsperava, ingenuinamente, que nada ficasse, porém,
às vezes, fica muito mais do que poderia pensar.
É como que digitais invisíveis,
mas sensíveis a olhos atentos.
Olhos que deverão se acostumar com o que foi,
olhos que deverão se acostumar com o que ficou
e ficou tanto, embora tanto e nada se abracem
de uma forma que se apresentam aparentemente inseparáveis.
Fica a falta mais presente e evidente,
ficam lugares que não mais serão ocupados como eram,
ficam vozes perdidas em corredores escuros,
fica a lembrança do sorriso,
ficam quartos desocupados
e histórias separadas,
fica tudo,
fica nada,
fica tudo e nada e mais alguma coisa,
fica a dor do adeus,
a lágrima depois da despedida,
a temerária constatação de que nada será como antes,
ficam objetos encantados pela essência ausente
de alguém que habitou aquela casa com você
e fica, em suma, um gostinho de morte nas papilas gustativas e no coração.
Carlos Conrado
Poeta Soropositivo
Cedo deixastes o mundo terreno, mas deixastes grandes marcas em nós. Tocaste o nosso coração pela tua maneira de ser. Sempre foste um grande amigo, sempre contamos contigo para tudo. Agora que nos deixas-te descansa em paz. Nunca te esqueceremos.
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