Reclamações e promessas são as marcas dos pronunciamentos dos setores responsáveis pela segurança pública na Bahia. Reações naturais em momentos de crise, só que reclamos e prometimentos têm de sair do campo das palavras e adentrar ao terreno da prática. Tal é a balbúrdia na área que a polícia digladia-se consigo mesma em ataques e cobranças mútuas, enquanto o governo centra sua política em propaganda tapeadora afirmando que há redução nos índices de violência e que nunca se fez tanto pelo setor nos últimos 30 anos. Enquanto isso, multiplicam-se os crimes e as quadrilhas proliferam em ritmo assustador. A reação policial, mesmo quando coroada de êxito, termina se diluindo como fatos (positivos) isolados num mar de negatividade. Toda a sociedade torce para que todas as ações de enfrentamento a criminalidade dêem certo, mas o descrédito popular é imenso. Essa descrença termina sendo um grande fator negativo, pois a desesperança é um dos piores inimigos do avanço, da solução de qualquer problema de segurança pública. Sabemos que este assunto é de responsabilidade do Governo do estado, mas que pode ter fortalecimento com a participação da sociedade. É fundamental o envolvimento da população. Mas, infelizmente, cresce a cada dia a incredulidade do povo acerca da capacidade de reação governamental ao avassalador crescimento do crime na Bahia. Recuperar a credibilidade, reacender a chama da esperança na população baiaana deveria ser o principal objetivo dos que fazem a segurança pública em nosso Estado. Todas as estratégias, além das condições materiais, precisam dessa base intangível de apoio.
Val Cabral, como confiar no governo da Bahia, para acabar com esta sensação de insegurança que paira sobre as cabeças dos baianos, se houve queda vertiginosa de número de viatutas e policiais na Bahia???
ResponderExcluirSem condições dignas de equipamentos, mobilização e contigente, nada haverá de mudanças nessa situação dramática de violência e insegurança.
Kleber Barreto
A BAHIA FOCU MUITO PIOR COM O PT NO GOVERNO.
ResponderExcluirHAROLDO GÓES