Num momento onde o velho fantasma da inflação volta a assustar os brasileiros, uma notícia positiva reforça as esperanças na manutenção da pauta positiva para a economia: a taxa de desemprego registrada em março foi a menor, no mês pesquisado, desde 2002. Segundo o IBGE o desemprego no Brasil, em março, ficou na marca de 6,5%. Neste mês esta é o mais baixo percentual desde o início da coleta de tais dados, em 2002. No mês de fevereiro o número registrado foi de 6,4%. Apesar da estabilidade entre os dois meses, comparando-se março de 2011 com o mesmo mês de 2010, registra-se que a população ocupada cresceu em 531 mil pessoas. Tais dados, positivos, são fundamentais para serem incorporados aos debates sobre as medidas necessárias para ser evitado o crescimento da inflação. Como o esforço do governo é garantir que o avanço inflacionário não ultrapasse os 4,5% neste ano, medidas duras são esperadas. E como sempre, a preocupação é que o “freio de arrumação” não venha a fazer com que, novamente, os avanços sociais sejam inibidos pelos cortes dos investimentos e demais medidas de “arrocho”. A questão social continua a ser um marco divisório para o tipo de sucesso registrado pela economia brasileira ao longo dos recentes nove anos, numa distinção marcante com os rumos determinados nos oito anos anteriores a Lula. Hoje este é um dos dilemas do Brasil pós-Lula: corrigir as linhas de orientação para a economia mantendo vivo o processo de inclusão social. Ao registrar a continuidade do processo de crescimento real do mercado de trabalho formal, mesmo num cenário de ameaça do retorno da inflação, a economia brasileira dá mais uma demonstração de seu potencial e de seus riscos. O momento exige que os ajustes sejam capazes de esfriar o processo inflacionário mantendo a economia aquecida.
AInda não sei de nenhyuma boa notícia relacionada a administração de Dilma... também quer o que... quem manda o povo votar num poste para presidente???!!! Haroldo Góes
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