Pelo menos dois tipos de desigualdade afetam a oferta de serviços de saúde no Brasil: as regionais e as de acesso da população a equipamentos e pr
ofissionais mesmo onde não há carência deles. Se a pessoa depender da rede pública de hospitais ou de estabelecimentos particulares conveniados com o SUS, é provável que enfrente filas. A desigualdade se manifesta de forma inequívoca no acesso a equipamentos para diagnóstico por imagem. São ferramentas basilares da medicina contemporânea, como aparelhos de tomografia, ressonância magnética e mamografia, entre outros. E Itabuna está doente nesse contexto. É verdade que houve na cidade aumento na quantidade de aparelhos. No entanto, isso não solucionou o problema da desigualdade: unidades do SUS, que atendem a grande maioria da população, concentram a minoria dos equipamentos, ou os possui em condições de desativado e quebrado. A distorção é gritante. Tome-se o exemplo da ressonância magnética: não há uma só máquina por na rede do SUS, e o único existente em Itabuna só tem em um estabelecimento que atende os planos de saúde privados. Tal estado de coisas não irá se alterar sem um programa bem focalizado de melhoria de acesso e aporte de recursos estaduais e federais. Não basta, obviamente, comprar equipamentos caros e deixá-los enferrujar em cantos vazios - como ainda se vê em alguns casos, por exemplo, no Hospital de Base Luiz Eduardo Magalhães. É preciso ter pessoal treinado para operá-los e mantê-los.
ofissionais mesmo onde não há carência deles. Se a pessoa depender da rede pública de hospitais ou de estabelecimentos particulares conveniados com o SUS, é provável que enfrente filas. A desigualdade se manifesta de forma inequívoca no acesso a equipamentos para diagnóstico por imagem. São ferramentas basilares da medicina contemporânea, como aparelhos de tomografia, ressonância magnética e mamografia, entre outros. E Itabuna está doente nesse contexto. É verdade que houve na cidade aumento na quantidade de aparelhos. No entanto, isso não solucionou o problema da desigualdade: unidades do SUS, que atendem a grande maioria da população, concentram a minoria dos equipamentos, ou os possui em condições de desativado e quebrado. A distorção é gritante. Tome-se o exemplo da ressonância magnética: não há uma só máquina por na rede do SUS, e o único existente em Itabuna só tem em um estabelecimento que atende os planos de saúde privados. Tal estado de coisas não irá se alterar sem um programa bem focalizado de melhoria de acesso e aporte de recursos estaduais e federais. Não basta, obviamente, comprar equipamentos caros e deixá-los enferrujar em cantos vazios - como ainda se vê em alguns casos, por exemplo, no Hospital de Base Luiz Eduardo Magalhães. É preciso ter pessoal treinado para operá-los e mantê-los.
TODOS ENALTECE O JOSÈ ALENCAR POR ENFRENTAR O CANCER DURANTE 14 ANOS, MENOS EU NÃO, EXPLICO:
ResponderExcluirO que mais me decepcionou no político e empresário JOSÉ ALENCAR e me entristeceu com seu falecimento, foi sua total omissão em relação a suspensão dos atendimentos em clínicas particulares pelos portadores de cancer, pacientes do SUS, esse procedimento vinha acontecendo desde o governo Itamar Franco, mas em 2009 o governo Lula achando que estava gastando demais, achou melhor e a um custo muito menor passar os atendimentos apenas para os HOSPITAIS PÚBLICOS e alguns poucos conveniados, aí não deu outra, esses pacientes estão morrendo a míngua, principalmente os pacientes do interior, onde não há hospitais públicos, sem um mínimo de piedade pois respeito mesmo ninguém tem por essas pessoas, até mesmo a mídia esse tempo todo só comentando a situação do sr José Alencar e a presidente Dilma, em nenhum momento ninguém, ninguém mesmo condenou ou simplesmente publicou esse comportamento NAZISTA dum governo que se diz socialista. Vejam só um exemplo dessa barbaridade:
O Hospital Martagão Gesteira, único inteiramente pediátrico da capital, suspendeu desde janeiro os novos internamentos para tratamento de câncer. O Martagão recebe uma média de oito a dez casos já diagnosticados para tratamento por mês. O atendimento oncológico dos pacientes antigos da unidade está mantido, assim como as consultas nas demais especialidades.
(jornal A TARDE-Salvador-Ba)
(TRANSCRITO DO BLOG PIMENTA NA MUQUECA)
ResponderExcluirPaulo do Pontalzinho disse:
29 29UTC março às 23:35
José de Alencar foi apenas e tão somente um empresário coerente e um político oportunista.
Coerente pq defendeu o tempo todo a bandeira capitalista dos grandes empresários, tais como a redução dos juros, o fim do FGTS, do 13º salário e uma ampla reforma na CLT; e oportunista na medida em que suas empresas têxteis venceram milionárias concorrências públicas que lhe renderam alguns milhões de reais, entre elas a fabricação dos fardamentos das forças armadas brasileiras.
O resto foi sofrimento por causa da sua enfermidade e otimismo produzido pelo tratamento vip do “Hospital Sírio e Libanês”.
Nós mortais ficamos com o SUS… cujo cardápio é dor, descaso e, como não podia deixar de ter… sofrimento.
"UM COMENTÁRIO COERENTE, SEM O PECULIAR CINISMO E A HIPOCRISIA DA MAIORIA DOS BRASILEIRO, PARABENS Paulo, AINDA BEM QUE NEM TUDO TÁ PERDIDO NESSE PAÍS."
Gilberto