Segundo o Mapa da Violência 2011, uma pesquisa realizada pelo Instituto Sangari em parceria com o Ministério da Justiça. Os dados divulgados na
quinta-feira, 24, mostram que não há um lugar na Bahia mais perigoso para os jovens que Itabuna. No Brasil, a cidade ocupa a terceira colocação no ranking de localidades mais perigosas para quem tem menos de 24 anos. O número de assassinatos saltou de 59, em 2006, para 92 pessoas com idade entre 15 e 24 anos em 2008. A pesquisa mostra que mais de 80% são negros, com baixa escolaridade e famílias pobres. Não aparece no estudo, mas outro dado a acrescentar é que, segundo a polícia, quase 90% dos assassinados tinham relação com o tráfico de drogas. De acordo com os dados do Instituto Sangari, em todo o País, Itabuna, com média de 229,4 mortes para cada 100 mil habitantes, fica atrás apenas de Maceió (251,4) e Serra (245,8). Na capital alagoana foram assassinados 444 jovens em 2008 e no município do Espírito Santo houve 178 execuções no mesmo ano. Itabuna também é uma das localidades brasileiras em que a violência contra pessoas com até 24 anos é a que mais cresce. FALTAM AÇÕES - No levantamento anterior, o município aparecia na 11ª posição do ranking nacional. Neste ano, é a terceira. Falta de espaço de lazer e políticas públicas do governo municipal para manter os jovens em atividade estão entre os fatores que contribuem para o aumento da violência em Itabuna. Além dele, três municípios baianos aparecem entre os 20 primeiros do ranking nacional. Com 71 assassinatos de jovens (média de 219,8 para cada 100 mil habitantes), Simões Filho está na quarta colocação; depois vem Lauro de Freitas em 9º, com 78 execuções e média de 197,6 assassinatos. Na 4ª posição na Bahia e 14º nacional, Porto Seguro registrou média de 178,6 mortes para cada grupo de 100 mil moradores. Foram 49 assassinados com idade entre 15 e 24 anos. Já Salvador é a 21ª cidade, com média de 158,4 execuções em 2008 e um total de 862 jovens mortos, seguida de Eunápolis (que registrou de 157,9 assassinatos/100 mil habitantes) e Camaçari, com 140,2, em 22º e 29º. Quando levado em consideração os dados referentes a todas as faixas etárias, Itabuna ocupa a 13ª colocação no ranking nacional. Simões Filho fica na segunda posição. ILHÉUS - No sul da Bahia, Ilhéus também apresentou aumento no número de assassinatos de 2010 para 2011. O município aparece na 60ª colocação do ranking nacional, com 111,1 execuções para cada mil habitantes. Foram 48 mortes violentas. No ano passado estava na 87º posição do ranking geral. Coladinhos em Ilhéus aparecem Dias D´Ávila (média de 109,9 e na 61ª colocação) e Vitória da Conquista, com média de 109,3 e na 62ª posição. Alagoinhas (71ª) e Teixeira de Freitas (91ª) são outras duas cidades baianas violentas para os jovens. O pesquisador observa que o número de assassinatos tem caído em algumas regiões metropolitanas e aumentado no interior do país, principalmente na faixa dos 20 aos 24 anos de idade, com taxas em torno de 63 homicídios por 100 mil jovens. O estudo foi coordenado pelo sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz e servirá de subsídio a políticas públicas contra a violência. A pesquisa usa o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, e aponta crescimento das mortes de jovens por homicídio, trânsito e suicídio. (A Região).
quinta-feira, 24, mostram que não há um lugar na Bahia mais perigoso para os jovens que Itabuna. No Brasil, a cidade ocupa a terceira colocação no ranking de localidades mais perigosas para quem tem menos de 24 anos. O número de assassinatos saltou de 59, em 2006, para 92 pessoas com idade entre 15 e 24 anos em 2008. A pesquisa mostra que mais de 80% são negros, com baixa escolaridade e famílias pobres. Não aparece no estudo, mas outro dado a acrescentar é que, segundo a polícia, quase 90% dos assassinados tinham relação com o tráfico de drogas. De acordo com os dados do Instituto Sangari, em todo o País, Itabuna, com média de 229,4 mortes para cada 100 mil habitantes, fica atrás apenas de Maceió (251,4) e Serra (245,8). Na capital alagoana foram assassinados 444 jovens em 2008 e no município do Espírito Santo houve 178 execuções no mesmo ano. Itabuna também é uma das localidades brasileiras em que a violência contra pessoas com até 24 anos é a que mais cresce. FALTAM AÇÕES - No levantamento anterior, o município aparecia na 11ª posição do ranking nacional. Neste ano, é a terceira. Falta de espaço de lazer e políticas públicas do governo municipal para manter os jovens em atividade estão entre os fatores que contribuem para o aumento da violência em Itabuna. Além dele, três municípios baianos aparecem entre os 20 primeiros do ranking nacional. Com 71 assassinatos de jovens (média de 219,8 para cada 100 mil habitantes), Simões Filho está na quarta colocação; depois vem Lauro de Freitas em 9º, com 78 execuções e média de 197,6 assassinatos. Na 4ª posição na Bahia e 14º nacional, Porto Seguro registrou média de 178,6 mortes para cada grupo de 100 mil moradores. Foram 49 assassinados com idade entre 15 e 24 anos. Já Salvador é a 21ª cidade, com média de 158,4 execuções em 2008 e um total de 862 jovens mortos, seguida de Eunápolis (que registrou de 157,9 assassinatos/100 mil habitantes) e Camaçari, com 140,2, em 22º e 29º. Quando levado em consideração os dados referentes a todas as faixas etárias, Itabuna ocupa a 13ª colocação no ranking nacional. Simões Filho fica na segunda posição. ILHÉUS - No sul da Bahia, Ilhéus também apresentou aumento no número de assassinatos de 2010 para 2011. O município aparece na 60ª colocação do ranking nacional, com 111,1 execuções para cada mil habitantes. Foram 48 mortes violentas. No ano passado estava na 87º posição do ranking geral. Coladinhos em Ilhéus aparecem Dias D´Ávila (média de 109,9 e na 61ª colocação) e Vitória da Conquista, com média de 109,3 e na 62ª posição. Alagoinhas (71ª) e Teixeira de Freitas (91ª) são outras duas cidades baianas violentas para os jovens. O pesquisador observa que o número de assassinatos tem caído em algumas regiões metropolitanas e aumentado no interior do país, principalmente na faixa dos 20 aos 24 anos de idade, com taxas em torno de 63 homicídios por 100 mil jovens. O estudo foi coordenado pelo sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz e servirá de subsídio a políticas públicas contra a violência. A pesquisa usa o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, e aponta crescimento das mortes de jovens por homicídio, trânsito e suicídio. (A Região).
Itabuna é hoje uma cidade dominada pelas drogas e sem policiamento. As consequências destas realidades aparecem em ocorrências de assassinatos e outros crimes. estamos entregues a sorte.
ResponderExcluirMarcos Fontes
Quando é que Itabuna vai deixar de ser notícia ruim nas manchetes dos jornais?
ResponderExcluirRubens Mendes