Embora o senso comum incline-se muitas vezes a avaliar o Brasil como extremamente atrasado no que diz respeito ao destino que confere ao lixo, há fatos auspiciosos no país, como os patamares elevados de reciclagem de alguns itens. O Brasil, por exemplo, detém o recorde mundial no que tange a latas de alumínio (com mais de 90% de reaproveitamento) e fica à frente da Comunidade Europeia quando se trata de reutilizar as garrafas tipo PET. Não é, portanto, do zero que nasce a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cujo projeto foi aprovado pelo Congresso, depois de duas décadas de espera. É claro que uma política como essa não se restringe à reciclagem. Há outros aspectos igualmente importantes a contemplar - e em muitos deles o Brasil está mesmo longe de atingir um padrão satisfatório. É o caso, gritante, dos famigerados lixões, que passam a ser proibidos. O novo diploma não terá o dom de modificar a realidade de maneira radical, de uma hora para outra. Mas impõe um caminho a ser seguido pelas diversas esferas de governo, que serão obrigadas a formular planos e metas para o descarte de resíduos. Tanto melhor que em alguns casos, como o de São Paulo, já se tenha feito algo nesse sentido. De um modo geral a legislação consagra as tendências mais atuais do tratamento racional do lixo, em especial o princípio da responsabilidade compartilhada - ou seja, a idéia de que também a iniciativa privada precisa contribuir para a reciclagem dos produtos que fabrica. Encaixa-se nesse princípio a chamada logística reversa, consagrada na Europa, e adotada em outros países. Trata-se, como no caso das pilhas elétricas, de fazer com que resíduos eletrônicos ou tóxicos sejam recolhidos pela própria cadeia de comercialização. Amplo, o projeto aprovado também contempla questões como a racionalização de embalagens e a restrição à importação de rejeitos e resíduos problemáticos. Apesar da longa espera, o país ganha com a nova lei um aperfeiçoamento institucional valioso.
As pessoas tem maltratado bastante da natureza... é claro, que mais cedo, ou mais tarde, aprópria natureza acaba se cansando disso e dando respostas dramáticas.
ResponderExcluirQuando será que a humanidade perceberá que meio ambiente e gente não devem entrar em conflitos de ineresses...?
Um está ligado ao outro!
Kleber Barreto
VAL CABRAL
ResponderExcluirSÓ VÃO ACREDITAR NA CATATROFE QUE É AGREDIR A NATUREZA, QUANDO NÃO HOUVER MAIS COMO SALVAR A HUMANIDADE!
JOSELITO TAVARES DOS SANTOS
Gostaria que a Serra Grajaú Jacarepaguá estivesse sendo monitorada em seu DESMATAMENTO DESORDENADO por invasores,pois isso também causa DANOS À NATUREZA.No KM 3 da av.Menezes Cortez da mesma, fizeram um RASGO NA MATA onde costruiram moradia ilegal.
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