Têm sido frequentes os alertas acerca dos riscos de a economia brasileira experimentar um processo de desindustrialização. Embora encobertos pelos índices de crescimento, há de fato sinais de que a indústria vem perdendo posições - desde o recuo de sua participação no PIB e nas exportações até as dificuldades crescentes para enfrentar a concorrência de importados no próprio mercado interno, em áreas como as de bens intermediários e máquinas. As autoridades econômicas conhecem os problemas, mas hesitam em reconhecê-los. E têm visões nem sempre convergentes sobre as possí veis soluções. Revelado pelo jornal “Valor Econômico”, um documento do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que circula nos meios governamentais, é enfático quanto às ameaças em cena. Tendo em vista a piora das contas externas, o texto chama a atenção para o que classifica de “reprimarização” da pauta de exportações do país -ou seja, o predomínio cada vez maior dos bens primários, como minérios e grãos, sobre os manufaturados. O estudo do ministério considera o aumento do deficit externo “fator de preocupação” e sugere que se adotem medidas para enfrentar o problema. A ênfase das recomendações recai, acertadamente, nos estímulos às exportações por meio de medidas como a redução de tributos, a simplificação de procedimentos burocráticos e políticas de incentivo à desvalorização do real. Entra-se aqui na agenda do governo Dilma. Vai-se formando, na esfera empresarial e também em áreas do seto r público, um relativo consenso acerca das diretrizes que deveriam nortear o país nos próximos anos. Trata-se, em linhas gerais, de contrair e racionalizar gastos para fazer o Estado caber no PIB, o que facilitaria a queda da taxa básica de juros, o aumento da capacidade de investimento público e o alívio da carga tributária. Reivindicam-se também, como no citado estudo, condições microeconômicas mais favoráveis, com a eliminação de entraves burocráticos ao desenvolvimento dos negócios. Espera-se, ainda, que o governo adote política industrial mais voltada para o fomento da inovação e dos setores de alta tecnologia. Já é hora de se deixar de observar com resignação o atual padrão de crescimento, baseado em consumo, gastos governamentais, câmbio valorizado, pauta de exportação pouco diversificada e deficit crônico em conta corrente.
E VAI CONTINUAR SEM VER NADA.
ResponderExcluirNADA
Com os programas assistencialistas e a corrupção do Lulla e sua turma de parasitas e paroveitadores, não sobrou nenhuma verba pública para se fomentar a geração de emprego e renda; o desenvolvimento do parque industrial brasileiro... e mesmo assim os pobres deste país miserável, não conseguiram enxergar a necessidade de se passar o Brasil a limpo e livrar ele das ratanas do PT... fazer o que né??? Agora só nos resta chorar o leite derramado!!!!
ResponderExcluirMarcelo Conrado de Lima
QUEM MANDA VOTAR EM LULA E DILMA!!
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