Assumiu a Presidência da Republica do Brasil, Dilma Rousseff. Pela primeira vez uma mulher assume o comando da Nação brasileira. Lula deixa a chefia do governo com aprovação de 87% dos brasileiros. É uma taxa realmente surpreendente para um governante. Acredito que o Bolsa Família e a simplicidade dos seus gestos e do seu linguajar, conquistaram a admiração do povo brasileiro. Nesses oito anos Lula conheceu o mundo, melhorou a situação do pobre, deixou enriquecer muitos amigos e aliados políticos, trabalhou para melhorar a economia e a infra-estrutura do país, porém ainda falta caminhar bastante para atingirmos o pico da montanha. Agora vamos esperar Dilma. Qual será o nosso futuro? Só o tempo dirá. O que sabemos, segundo a imprensa, é que a nova presidente é enérgica, dinâmica, reservada e muito sincera. Que Deus a proteja e que ela seja feliz em sua importante missão. E que tenha muito cuidado com os seus auxiliares e com os políticos que lhe contornam. Getúlio Vargas que dominou este Pais durante décadas, costumava dizer: “Metade dos meus auxiliares não é capaz de nada; a outra metade é capaz de tudo”. Amamos o nosso Brasil, terra rica, com uma natureza deslumbrante, um povo bom e hospitaleiro, mas uma Nação que vive sempre desorganizada: as leis não são cumpridas, todo mundo manda, repleta de excluídos e políticos fichas-sujas. O Brasil vive hoje uma fase de transformação histórica numa grande abertura para o mundo. Nossos passos ainda são vacilantes porque os obstáculos são muito grandes, principalmente na área social, saúde, segurança e educacional. No Brasil há leis que pegam e leis que não pegam. E isso não é de hoje. O Barão de Itararé costumava dizer: “O mal de quem nos governa não é a falta de persistência, mas a persistência na falta”. Imaginem que esforço a presidente Dilma irá fazer para conviver com uma turma que só pensa neles e em seus grupos. O Brasil fica em segundo plano. O povo quer ser feliz, deseja que seus filhos estudem, sejam instruídos, tenham assistência médica decente e que o cidadão tenha a consciência dos seus limites, no trânsito e no trabalho. Portanto, presidente Dilma, este é o caminho que será percorrido pela senhora, procurando o bem do povo brasileiro. Vamos esperar assim, que a nova presidente da República, os novos senadores, deputados federais, estaduais e governadores eleitos pelo Brasil, assumam com entusiasmo seus cargos, sabendo que dependendo dos seus desempenhos, nossos filhos e netos terão um futuro feliz, vivendo dentro de uma Nação grandiosa.
Com essa solidariedade, a ex-guerrilheira Rousseff se incorpora a um consenso que existe há 17 anos.
ResponderExcluirNasceu com o Plano Real, no início de 1994, sob a condução de Cardoso, na época ministro da Fazenda de Itamar Franco, e já atravessou cinco governos. Para uma região onde a ruptura e a vingança são o insumo principal da política, essa continuidade significa uma verdadeira revolução".
Do artigo Uma relação entre ciúmes e interesses, de Carlos Pagni, publicado no La Nación de 2 de janeiro de 2011.
"RESUMINDO: NESSE CASO QUEM FEZ A VERDADEIRA REVOLUÇÃO FOI O FHC, O MUNDO INTEIRO SABE DISSO, EXCETO OS BRASILEIROS"
Um porta-voz de si mesmo
ResponderExcluirJoão Bosco Rabello
O presidente Lula entrará para a história como o que mais falou para o País. Compareceu diariamente aos telejornais, para manifestar-se sobre tudo e sobre nada. Não há exagero em dizer que governou literalmente do alto dos palanques. Foi o porta-voz da República e de si mesmo.
Essa circunstância, mais que qualquer outra, dá consistência ao bordão que usou exaustivamente, do "nunca antes neste país". Lula fez nada menos que 2.519 pronunciamentos nos seus oito anos de mandato, o que equivale a um discurso diário.
Não entram nessa conta as declarações avulsas e de improviso nos chamados "quebra-queixo" (as entrevistas não programadas, dadas em pé) nem o programa Café com o Presidente.
Longe da casualidade, a performance é estratégica: permitiu que impusesse, pela insistência, suas versões, a despeito, não poucas vezes, dos fatos. De quebra, deixou a impressão de ter feito muito mais do que fez. E de ter acertado bem mais do que acertou. E era exatamente essa a ideia. Nesses termos, foi bem-sucedido.
O duelo das versões com os fatos começou pela difusão da ideia de "herança maldita", mencionada já no dia seguinte à posse. Estabelecida, usurpou de seu antecessor a autoria do programa que lhe permitiu êxitos na economia: fim da inflação, Lei de Responsabilidade Fiscal, câmbio flutuante autonomia operacional do Banco Central.
Lula manteve o modelo econômico que herdou (e combateu), inclusive nomeando como autoridade monetária máxima um quadro do PSDB, Henrique Meirelles, cuja performance técnica lhe permitiu ousar nos programas sociais, obtendo tal popularidade que o blindou dos constantes desvios éticos de seu governo.
"ALGUEM SE LEMBRA DA FAMOSA TEORIA NAZISTA QUE DIZIA: "uma mentira repetida várias vezes, acaba se tornando verdade"?
Péssima notícia. Ainda estou descrente de qualquer coisa de positiva advinda desta cidadã-poster!
ResponderExcluirKleber Barreto
VAL CABRAL
ResponderExcluirPEÇO QUE VC FAÇA UMA CORREÇÃO NESTA POSTAGEM: DILMA NÃO É A PRIMEIRA MULHER PRESIDENTE DO BRASIL E SIM A PRIMEIRA SAPATONA!
EDMILSON MONTEIRO
VIVA DILMA, VIVA O BRASIL, VIVA O POVO BRASILEIRO.
ResponderExcluirJOSLEITO CARVALHO DA SILVA