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28 de janeiro de 2011

HÁ O ALÍVIO DE MÃOS ESTENDIDAS PARA O RIO

Voltaram as águas de janeiro. Com sua fúria destruidora, elas espalharam mortes, destruições, e muito, muito sofrimento, na linda terra Serrana do Rio de Janeiro. Até o fim da semana passada, havia a triste contagem de mais de 785 mortos e cerca de 20.000 desabrigados. A maior tragédia nacional, de que se tem conhecimento nos últimos anos. No ano passado foram menos, 283 mortos e 11.000 desabrigados. Em 2008, em Santa Catarina foram menos ainda, em 1987, também no Rio, foram menos que esse ano. No próximo ano provavelmente, por desgraça, serão mais. É o homem que destrói o seu planeta. Esse lindo planeta azul, perdido como um ponto no espaço imenso e até agora o único lugar, que conhecemos habitado por seres inteligentes. Onde corria um rio, o homem fez uma rua asfaltada; onde passava um regato, o homem construiu um canal, que não suporta o crescimento das águas de verão, onde havia um belo morro coberto de vegetação virgem, o homem pendurou algumas pobres casas de moradia, graças à desleixo governamental. E que fazem os governos? Muito simples. Sobrevoam de helicóptero as áreas atingidas e está resolvido o problema. Voltam para seus gabinetes climatizados em Brasília ou no centro do Rio, tomam da caneta e decretam uma verba extra para atender (só agora...) os pobres flagelados das enchentes nos morros de Teresópolis, Petrópolis e a região serrana fluminense. É claro que eles não vão sujar seus pés na lama descida da serra, ainda mais se usam sapatos de salto... A meteorologia previu a catástrofe. Uma corrente de ar úmido, vinda da Amazônia, provocara a formação de nuvens muito carregadas, até com 18 quilômetros de altura. Foram essas nuvens que despejaram toneladas de água no sudeste brasileiro em poucos dias. O fenômeno em si seria normal, não fosse a intensidade com que ocorreu. Os cientistas suspeitam que houve influência das mudanças climáticas do planeta, devido ao aquecimento global. O alarme dado pelos metereologistas não foi tomado a sério ou, pelo menos, não na urgência e amplitude que a situação exigia. Em toda essa tristeza, fica uma coisa bonita: a solidariedade, na qual, graças a Deus, o brasileiro é campeão. Quanto material de ajuda enviado de todos os pontos do país, quantos voluntários abnegados, vindos de toda parte, enfermeiros, médicos, militares. A Santa Sé, dando o exemplo, enviou substancial ajuda e os bispos do Brasil estão se movimentando para enviar ajuda financeira às dioceses atingidas. Cristo Redentor, do alto do Corcovado, abra seus braços de bênçãos sobre a sofrida terra fluminense.

7 comentários:

  1. Val Cabral, a solidariedade é o que mais importa nesse momento.
    Guilherme Santos

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  2. As árvores absorvem muita água e é bom que as pessoas as plantem. Em São Paulo, pode-se ligar no telefone 156 da prefeitura e solicitar até 3 pedidos no mesmo momento. Que se plantam muitas neste 2011 e que a consciência ecológico seja o princípio de todos.
    Cristina

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  3. A natureza esta mostrando sua força, o homem nunca vai conseguir superar a força da natureza.
    Só sabemos destruir, só que devemos construir.
    A humanidade necessita acordar antes que seja tarde, e desapareça.
    Rubens Dantas

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  4. É so assistir a TV, ler os noticiários que podemos ver que a maioria está relacionada com a Natureza,quando os seres humanos vão se dar conta que ou cuidamos desse planeta ou deixaremos de existir? Ricardo Teles

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  5. Prezado Val Cabral, a cada dia que passa a coisa fica ainda pior a natureza está furiosa com o ser humano e que infelizmente mesmo com tudo isso não se toca e continuam fazendo o errado eu acho que agora é tarde e não tem mais volta aos poucos o mundo será devastado pelo poder da nossa mãe natureza.
    Reginaldo Pereira

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  6. Alguns dizem que esta havendo uma selecao natural, outros o juizo de Deus sobre algumas nacoes, ja outros, a populacao da terra, esta colhendo o que plantou durante anos de destruicao da natureza…fica aqui a nossa duvida!!!Salve-se quem puder…So JESUS pra nos salvar do pior, que ainda esta por vir!!!
    Mari

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  7. A natureza apenas está mostrando sua força, nós é que ainda não entendemos, ou a ignoramos o poder que ela tem. Assim, como temos esquecido de “DEUS” temos destruimos diariamente a mãe natureza. Que pena - josé carlos

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