QUASE TODOS OS ORELHÕES ESTÃO DANIFICADOS EM ITABUNA

Quem nunca precisou de um telefone público? Na verdade quase todo mundo já utilizou os orelhões, e muita gente os utiliza constantemente preferindo não ter que pagar uma conta no final do mês. Esses telefones são importantes, principalmente em um momento de emergência. Quem já não passou pela situação de estar na rua, querer fazer uma ligação e descobrir que está sem crédito, sem bateria, ou pior, ter sido roubado? O jeito é procurar o orelhão. Tem também aquele grupo de pessoas no qual eu me incluo que não possui telefone residencial e para não gastar créditos do celular; liga do orelhão para aquele amigo ou parente que tem “bônus pra fixo”. Em Itabuna há meses, já perdemos a conta de quantos orelhões depredados e fora de funcionamento já encontramos. Para pedir um conserto de orelhão, é um “Deus nos acuda”. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) exige que 98% dessas reclamações sejam atendidas pela OI (empresa responsável por fazer a manutenção dos telefones) em até oito horas. Só em casos de grandes reparos, este prazo pode ser prorrogado para 24 horas. Mas como vemos, é uma regra que não funciona na prática. Os vândalos acabam com estes aparelhos, mas há um seguimento que também tem contribuído para a depredação dos orelhões: as crianças e adolescentes. Sei que as crianças não acompanham o meu blog, mas fica um alerta aos pais. Orelhão não é brinquedo! Ao virem do colégio pra casa as crianças gostam muito de brincar, passar trotes e até destruir os telefones e acham que o telefone é um brinquedo. O orelhão é de todos, e deve ser zelado por todos.