Quando o assunto é a ameaça de reeditar o famigerado “imposto do cheque”, estou perfeitamente sintonizado com os pontos de vista externados por segmentos do setor produtivo baiano, alguns dos quais ratificados por dirigentes de entidades representativas dos trabalhadores e por conceituados economistas: sou contra o retorno da CPMF. É bem verdade que a presidente eleita, Dilma Rousseff, ainda não se posicionou acerca da possibilidade de reativação dessa contribuição, mas o tema foi estranhamente ressuscitado na mídia nacional, logo após a eleição, em alguns pronunciamentos de figuras proeminentes da República, que mencionaram a CPMF como revigorante das contas nacionais, até especificando o financiamento específico da saúde como justificativa possível para se tornar a cobrança mais tolerável ao País. Por antecipação, considero essa agenda uma espécie de estelionato eleitoral. A possibilidade de o novo governo encaminhar ao Congresso Nacional um projeto dessa natureza é ofensivo ao processo democrático brasileiro, uma vez que ele não foi mencionado por nenhuma candidatura, em momento algum dos dois turnos das eleições. E o debate, mesmo elementar, já aparece apimentado de escapatória. Um deles é o de que a CPMF, ao retornar, traria um suposto benefício colateral de oferecer ao governo da União um instrumento poderoso de combate à sonegação. Tal argumento cai por terra quando se verifica a existência de instrumentos eficazes de fiscalização já à disposição da Receita Federal. Os bancos são obrigados a informar à Receita todas as movimentações de correntistas que superem R$ 5 mil por semestre. No caso das empresas, esse valor chega a R$ 10 mil. Portanto, a questão é outra: há necessidade de abarrotar o caixa governamental para harmonizar o crescimento vertiginoso dos gastos públicos brasileiros. É preciso reduzir despesas, cortar gastos supérfluos, incentivar a produção, gerar empregos, aplicar de forma otimizada os recursos do PAC em infraestrutura e proporcionar ao Congresso Nacional as condições políticas necessárias à discussão e aprovação de uma justa reforma tributária. Os dados comprovam o fato de o Brasil ser o terceiro País no mundo com maior carga tributária. Se os ombros dos brasileiros já estão sobrecarregados de tributos, então é hora de debater o destino da montanha de recursos arrecadados, dentro do espírito do federalismo, que precisa ser praticado tal como preceitua a Constituição Federal, pois não há justiça quando se tratam os desiguais de maneira igualitária.
EU SABIA QUE DILMA TRAZIA CONSIGO UM SACO DE MALDADDES. E EU ACHO É POUCO!!! CARLOS CONRADO
ResponderExcluirMais um imposto, aff....
ResponderExcluirNinguem merece, hehe....
Rildo
Prezado amigo Val Cabral
ResponderExcluirEu acho um absurdo ressuscitar a CPFM, sendo que temos um "bilhete premiado" segundo a Dilma, com o pré-sal. O lucro da venda desse petróleo de alta qualidade seria gasto, segundo ela, com SAÚDE, educação, cultura e meio ambiente. Então não há necessidade de aumentar a carga tributária brasileira, que já é enorme.
Paulo do Pontalzinho
paupont@bol.com.br
Prezado amigo Val Cabral
ResponderExcluirNo Brasil só bandido tem direito, aliás as leis foram feitas por bandidos obviamente para impedir que outros fossem presos, mas a desculpa é que todo mundo tem direito a defesa, mesmo se for pego matando um, ainda pode falar que não foi ele e se livrar, mas com certeza um in-duto de natal para fugir vai ter, porgue o governo náo quer que o cara fique preso da despesa para o estado. Imagina imposto então, temos que financiar a farra do legislativo, viagens, garotas de programa, a cachaça do presidente e claro uma fazendinha de agrado para seu filho querido que merece claro. Nem se tivesse verba para a saúde o serviço seria de qualidade porque trabalharia o filho de tal politico parente de num sei quem, e por ai vai, ai como sempre o dinheiro acaba, mta gente mamando na mesma vaca.
Paulo do Pontalzinho
paupont@bol.com.br
Val Cabral
ResponderExcluirSe fosse FHC os petralhas de plantão estariam aqui xingando até a 10ª geração dele, agora como é para favorecer o governo do PT, eles vem dizer que o imposto é bom, que a saúde precisa, que ajudou a pegar bandido de colarinho branco. Hipócritas!
Guilherme Santos
Eu não sou a favor de imposto para a saúde, o serviço é uma droga, eu não confio no serviço prestado pelo governo federal e governos estaduais e municipais e gostaria de pegar o dinheiro dos meus impostos para pagar um plano de saúde particular. Eu não tenho esse direito?
ResponderExcluirRicardo Pereira de Freitas