Após quatro semanas de transição, o que mais chama atenção de integrantes das equipes do atual e do próximo governo é a influência total do presidente Lula, não só na condução política com os aliados, mas, principalmente, na escolha dos nomes do Ministério de Dilma Rousseff. Todos os nomes confirmados, e até os que já foram convidados, são da cota pessoal do presidente, o que tem deixado Dilma engessada. Um ministro demonstrou surpresa com a fidelidade excessiva de Dilma a Lula. Já no PT há o reconhecimento de que a equipe do governo Dilma terá cara, coração e alma do presidente Lula, acrescentou esse ministro. Segundo outro interlocutor do presidente, ele estaria fazendo, com a equipe de Dilma, o que gostaria de ter feito em sua gestão. Dilma não faz nada sem consultá-lo. Lula tem hoje uma percepção maior do que deu certo e do que pode dar muito errado. E é nessa linha que tem dado sugestões a Dilma e influído de forma decisiva em todas as decisões da presidente eleita. Apesar de o próprio Lula ter dito que Dilma tem autonomia para nomear quem quiser para seu Ministério, não é isso que tem acontecido.
Foi justamente pra isso que Lulla elegeu um "poste"...
ResponderExcluirNilton Mendes
Brasil cresceu com PT e vai continuar avançando. Se a Dilma cumprir metade do que prometeu, está ótimo, mesmo tendo o Lula mandando em tudo. PSDB NÃO FEZ NEM A METADE DO QUE O PT FEZ.
ResponderExcluirO governo da Dilma tem que ser a cara e a semelhança da Dilma. Somente ela pode dizer quem ela quer ou não quer.
ResponderExcluirManda quem pode, obedece quem tem juizo,kkk!!!!!
ResponderExcluirLula retou
ResponderExcluirpostado por Paixão Barbosa
POLÍTICA E CIDADANIA
1 de dezembro de 2010
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Aviso aos navegantes. Não convém chamar José Sarney (cuja família domina o Maranhão há mais de 40 anos) de “oligarca” na frente do presidente Lula. Normalmente bem-humorado nas inaugurações ou vistorias de obras de seu governo, Lula protagonizou mais um episódio desagradável, motivada pela sua incontinência verbal por conta do seu aliado maranhense. Tudo porque o o repórter Leonencio Nossa, do Estadão, perguntou se o presidente estava visitando a cidade de Estreito no Maranhão, ontem (30), também para “agradecer o apoio da oligarquia Sarney” ao seu governo.
A reação de Lula foi desproporcional, chegando ao ponto de recomendar que o jornalista procurasse tratamento com um analista. A resposta do presidente foi a seguinte:
“Agradeço, agradeço… e a pergunta preconceituosa como esta é grave para quem está há oito anos cobrindo Brasília. Demonstra que você não evoluiu nada. O presidente Sarney é presidente do Senado… preconceito é uma doença. O Senado é uma instituição autônoma diante do Poder Executivo, da mesma forma o Poder Judiciário. O Sarney colaborou muito para a institucionalidade. E ademais é o seguinte: o Sarney foi eleito pelo Amapá, eu não sei por que o preconceito. Você tem de se tratar, quem sabe fazer uma psicanálise para diminuir o preconceito”, disse, referindo-se ao repórter.
E completou: mencionando a eleição de Tiririca, para deputado federal. “Se você tiver que fazer algum protesto você vai para o Amapá, porque foi lá que o povo elegeu Sarney. E vai para São Paulo, porque o povo elegeu Tiririca. Na medida que a pessoa é eleita e toma posse, ela passa a ser uma instituição e tem que ser respeitada”.
Imagina-se o que Lula pode fazer se alguém chamar na frente dele o ex-presidente Collor de representantes dos usineiros ou o ex-deputado José Dirceu de mansaleiro.