Prefeitura Itabuna

Câmara

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8 de outubro de 2010

A SAÚDE EM ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA

Não pode ficar sem respostas convincentes e um conjunto de ações verdadeiramente eficazes, e nunca simples promessas próprias de campanhas eleitorais, as denúncias de que o governo do Estado e boa parte dos municípios estariam deixando de aplicar expressivas parcelas dos recursos repassados diretamente pela União, através do Ministério da Saúde, para a assistência hospitalar e ambulatorial à clientela do Sistema Único de Saúde (SUS) em Itabuna. Feitas em entrevistas constantes à imprensa, pelo intrépido e abnegado médico Cristiano Conrado, tais revelações parecem inquestionáveis, uma vez que, na mesma ocasião, foram citados e exibidos números oficiais, da própria direção do Hospital Luiz Eduardo Magalhães, sobretudo, dos pacos montantes destinados aos serviços ali procedidos, inclusive pormenorizando os que têm investido no setor, independentemente das quantias liberadas pelo governo estadual. Trata-se de uma questão existente há bastante tempo, mas que somente agora, é denunciada com detalhes suficientemente esclarecedores e de forma contundente pelo referido médico. Esta não é a primeira vez que tratamos deste assunto. Nem será a derradeira. O ingrediente a mais, é o alerta proclamado por alguém com a credencial de quem convive com este drama, a ponto de denunciar que 15 pessoas são mortas semanalmente no HBLEM, por simples falta de aparelho de tomografia e equipamentos de respiração artificial. Seguiremos preocupados, clamando por soluções, sempre envolvendo os diversos segmentos da sociedade, até que sejam devidamente cumpridos os objetivos reais do SUS, considerado um dos mais importantes sistemas nessa área em todo o mundo. São muitos os culpados – inclusive governantes, que não destinam os percentuais dos recursos próprios para a saúde de acordo com a legislação – pelas lastimáveis e desumanas formas de atendimento que o povo tem encontrado quando precisa ter acesso a um hospital e a outros serviços de saúde. Problemas como este devem urgentemente ser resolvidos. Mormente num Estado que tem mais de 85% da população dependendo do SUS, até para um simples exame de laboratório.

3 comentários:

  1. Esta situação mudaria, se o prefeito de Itabuna e o governador da Bahia tivessem seus filhos tendo que se tratarem no Hospital de Base de Itabuna.
    Janete Dantas

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  2. VAL CABRAL
    O NOME DO HOSPITAL DE BASE LUIZ EDUARDO MAGALHÃES MUDOU... AGORA ELE DEVE SE CHAMAR MATADOUROS!!!
    EDMILSON BARBOSA

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  3. Val Cabral
    Até quando Itabuna conviverá com este drama em seus serviços de saúde pública?
    Espero que nossas autoridades possam nos dar respostas convincentes!
    Leonardo Costa de Lima - Leo

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