Recentemente, fui até um supermercado aqui em Itabuna, acompanhado de uma minha amiga com 86 anos (tenho 50), para umas compras. Após abastecer o carrinho de compras, dirigi-me ao caixa especial, e percebi que o supermercado disponibilizava quatro caixas para atendimento a idosos, mas apenas um estava funcionando. Como é natural, procurei o gerente. Atendeu-me um substituto, pouco delicado, transmitia superioridade, portou-se como se fosse um favor ouvir minhas reclamações. A explicação ao meu questionamento do porque só havia um caixa especial não me convenceu, alegou falta de pessoal, que não havia funcionários suficientes e capacitados para o atendimento satisfatório na loja. Questionei ser inconcebível tal motivo, visto que em Itabuna existem milhares de desempregados e quanto à capacitação que a empresa criasse um departamento de treinamento ou fosse buscar em escolas técnicas, em qualquer órgão governamental ou particular. Aliás, quanto à falta de capacitação, era inquestionável, “estava diante de mim”. Para minha surpresa foi imediatamente aberto um novo caixa e, mais uma falta de respeito; a pessoa que coordenou a abertura chamou para inaugurar o atendimento um jovem casal, que aparentava menos de 30 anos; chato e brigão como sou, imediatamente interpelei. A resposta foi digna do Casseta e Planeta, a moça era funcionária do dito supermercado, e estava de serviço desde as seis horas da manhã, não era justo esperar em uma fila o atendimento. Cômico ou trágico? Ora, se ela iniciou o expediente às seis horas da manhã deveria ter terminado às 14 horas, se não houve intervalo de turno; se houve, largaria às 16 horas. Porque só iniciou suas compras no fim da tarde? Também pouco importa! Funcionário fora do expediente e, principalmente, sem uniforme ou crachá é um cliente como outro qualquer, sem privilégios, muito menos em caixas prioritários. Mas não valeu, ela foi mesmo atendida em detrimento dos reais favorecidos. E mais, não existem carrinhos de pequenas compras. Os motorizados, vez ou outra, estão em falta e o caixa preferencial para pequenas compras raramente funciona. Descrevo o ocorrido como reclamação pública, sem citar nomes, na esperança que os órgãos reguladores passem a melhor observar o nível de atendimento ao consumidor nos super e hipermercados em nossa cidade.
Oi Val Cabral
ResponderExcluirMuito legal este seu artigo. Realmente este problema é constante aqui em Itabuna.
O abuso é muito grande e as autoridades parecem não se importar com a humilhação dos nossos idosos nas filas, principalmente no supermercados Hiper Bom Preço e agências bancárias.
Itabuna até parece uma cidade sem Leis.
Joselito Brito
ATÉ QUANDO A JUSTIÇA FINGIRÁ QUE NÃO SABE DESSA SITUAÇÃO?
ResponderExcluirNUNES
Estas abusos acontecem, porque Itabuna é uma cidade sem prefeito, sem presidente de Câmara, sem promotoria pública, sem juízes e com povo que não tem vergonha na cara!!!! Caso contrário já teria boicotado estes estabelecimentos que não respeitam seus clientes. Marcos Pereira
ResponderExcluirE o caixa rápido deste dito supermercado, de rápido não tem nada...É demorado mesmo!!!Outro dia com meus sentimentos de justiça, fui fazer uma reclamação por escrito em que utilizei todo o espaço do formulário disponibilizado pelo Walmart, escrevi poucas e boas, qual não foi meu espanto qdo recebi um telefonema do próprio dizendo que iria melhorar, eu toda boba, acreditei(eu sempre acredito nas palavras das pessoas, pois meço os outros pela minha régua...Quão boba fui!!!), e avisei que para melhorar precisavam aumentar número de funcionários e não sobrecarregar os que existiam...Ledo engano: continuou "tudo como dantes no Quartel de Abrantes"...O caixa preferencial a fila é quilômetrica e as pessoas sem escrúpulos que não deviam ser atendidas pelo referido caixa faz esta ficar maior ainda...Cultura, falta!!!!
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