Estive lendo um artigo sobre a satânica droga que está invadindo o mundo, atingindo, sobretudo, os jovens, chamada “crack”. Fiquei horrorizado com essa terrível desgraça que ameaça a humanidade. Muito pior de que uma guerra! Sua composição química é estarrecedora! Tem como base uma pasta feita de folhas de coca a qual se acrescentam ácido sulfúrico, querosene – ou outro solvente – e a cal virgem, produtos altamente nocivos aos seres vivos. Misturam-se todos esses ingredientes na base de 50% da cocaína e o restante dos outros produtos acima citados, resultando uma massa endurecida de cor branco-caramelizada. É usada pura ou misturada aos cigarros comuns ou de maconha, a que chamam “bazuca”. Basta apenas uma primeira experiência para viciar o usuário. Provoca-lhe uma ilusória excitação, uma euforia, um aumento de energia e a diminuição do sono. Mas logo os efeitos nefastos tomam conta do utente. Altamente tóxica, a fumaça do crack é rapidamente absorvida pela mucosa pulmonar e pelo cérebro, provocando a diminuição do ritmo cardíaco, elevando ou baixando a pressão sanguínea; dilata as pupilas; causa calafrios, náuseas, vômitos, convulsão, parada respiratória, parada cardíaca, infarto, AVC, hipertensão, doença hepática, pulmonar e inapetência. Além de todos esses males ainda provoca a perda dos dentes em conseqüência do ácido sulfúrico que entra na sua composição; destrói os neurônios e degenera os músculos. Muito mais severa que todas as outras drogas, o crack produz um rápido declínio em suas vítimas, transformando-as em verdadeiros morto-vivos a vagar pelo submundo da comunidade. É tão terrível que nem os traficantes fazem uso dele. Mas o disseminam entre os mais insensatos, transformando-se, hoje, numa verdadeira endemia. As decorrências nefastas dessa terrível droga se resumem em três palavras tão fundamentais quanto contundentes: angústia, decadência e morte. O tratamento para os viciados em crack é dificílimo. Depende de uma força de vontade extrema da própria vítima para se libertar dessa diabólica tentação. No Brasil tem sido um sério problema a luta contra traficantes. Teriam de fazer muito mais. A droga entra por nossas fronteiras mal guardadas, e avizinhadas com os principais produtores da coca, que servem de rota fácil, também, para outros países. A conscientização e o investimento em massa devem ainda ser feitos na área da educação, na prevenção, com aulas, seminários, com profundos diálogos realizados no seio da sociedade, especialmente dentro da família; no cuidado na convivência diária dos filhos nas escolas e nas baladas. Precisamos livrar nossa nação dessa droga infernal que além de degradar e matar, quase sempre transforma os usurários em hediondos criminosos.
É lamentável a gente assistir o drama de famílias que choram a morte de filhos, netos... sem que as autoridades policiais e judiciais exerçam suas funções de combater com mais rigidez o tráfico de drogas.
ResponderExcluirGuilherme Santos
Os fatos criminosos, as conseqüências horripilantes na área social e familiar e o sortilégio causado ao usuário do crack, comprovam que essa droga, sem sombras de dúvidas, é mais perigosa do que todas as outras juntas.
ResponderExcluirO fracasso da política antidrogas do governo federal é estampado nos quatro cantos do Brasil. A cada reportagem televisiva assistimos atônitos pessoas adultas, jovens, adolescentes e crianças consumindo o crack, deitados no chão das praças, das calçadas, debaixo dos viadutos, das marquises, sem se incomodarem com nada ou mesmo correndo em desespero, vivendo aquele mundo imaginário, sem perspectiva de vida alguma.
ResponderExcluirMeninos e meninas na flor da idade se prostituem até por 1 real e praticam qualquer ato ou tipo de crime possível em busca do crack. Famílias inteiras se desesperam vendo os seus entes queridos buscando o fundo do poço pelo crack. Isto é terrível!!
ResponderExcluirO crack trás a morte em vida do seu usuário, arruína a vida dos seus familiares e vai deixando rastros de lágrimas, sangue e crimes de toda espécie na sua trajetória maligna.
ResponderExcluirIsso precisa ter um fim!!
Mas como que acabamos com esse mercado consumidor? Prendemos todos os viciados? Não! Até porque isso também não tem se mostrado útil, nosso sistema prisional é um fracasso, se alguém já saiu dele recuperado e foi completamente reintegrado a sociedade, por favor, fale-me que terei prazer em comunicar este acontecimento.
ResponderExcluirToda criança e adolescente precisa de atenção, informação, referências e modelos de adulto para seguir, se ele só vê seus pais estressados e na maioria das vezes nem os vê, ele vai buscar um exemplo a seguir nas ruas e/ou internet, e facilmente achará um grupo de “amigos” que o iniciará nas drogas. Uma vez que ele não tem atenção em casa e tem uma vida a qual detesta, mesmo sabendo que as drogas vão destruir sua vida, ele vai para elas atrás de um alivio do fardo de sua vida. Esses amigos drogados dão para o jovem mais atenção do que sua própria família, fazendo com que ele os adote como família. Por isso, cuide de seus filhos!
ResponderExcluirPor isso que informação só não basta, tem que haver um acompanhamento familiar diário do jovem. Ele tem que se sentir amado, querido, protegido, importante para sua família.
ResponderExcluirÉ triste e diante de um texto desse, mim falta as palavras porque é a pura realidade e nos estamos de braços amarrados sem saber o que fazer, como agir, se perguntando ate que ponto mais vai chegar? quantas familias ja foram destruidas e quantas mais serao necessarias pra que providencias sejam tomadas! mas como, de quem? estamos sozinhos, o governo investe muito pouco tanto pra curar quem ja esta no mundo das drogas, como tambem na prevençao e assim so fica o medo de um parente, um conhecido, um vizinho tambem se envolver... o que vamos fazer? é lamentavel tudo isso, toda essa situaçao.
ResponderExcluirCélia H.
dentro do pv tem um monte de maconheiro e cheirador de po,fernando gabeira,itamar duarte,etc e tal.chega de hipocrisia
ResponderExcluirAS DROGAS ESTÃO TORNANDO ITABUNA, UMA CIDADE EXTREMAMENTE PERIGOSA PARA AS FAMÍLIAS, CUJOS FILHOS ESTÃO SENDO ADOTADOS PELOS TRAFICANTES E QUADRILHAS DE MARGINAIS. É LAMENTÁVEL QUE NOSSAS AUTORIDADES NÃO ESTEJAM AGINDO COM RIGOR, PARA ACABAR COM O DRMA DAS DROGAS EM NOSSA CIDADE. E OS MORTOS ACONTECEM DIARIAMENTE.
ResponderExcluirFLÁVIO GÓES
Val Cabral
ResponderExcluirSe não fosse o imbecil do viciado, não teríamos o traficante. Um é causa do outro e as consequências acabam recaindo contra as famílias, que contam seus mortos e seus morimbundos.
Haroldo Nogueira de Lemos
É o retrato de milhares de pais e mães que neste país vêem seus filhos sofrerem com a droga cada vez mais jovem. Começa com álcool, muito cedo. Assim como começa cedo com filhos e filhas de milhares de pais e mães. Depois, dependendo do meio em que vivem, vem o crack ou o êxtase, a maconha, a cocaína, as anfetaminas, que matam a vontade dos jovens, antes de matar suas vidas. Vidas sem vontade são presas fácil dos riscos no trânsito, nas brigas de festas, nos assassinatos por descontrole.
ResponderExcluirEsse é um problema que afeta muitos pais e mães. Pais e mães identificam o que acontece com seus filhos, mas não conseguem arrancar os filhos dos companheiros que usam álcool e depois vão usar maconha, cocaína. Esse é um drama do país inteiro.
Parece uma praga que atinge jovens cada vez em idade mais tenra. Começa em festas, na saída da escola, no exibicionismo mútuo e vão se afundando. Lá pelas tantas, não se controlam mais.
As batalhas da guerra do tráfico são pelo controle de pontos de venda. Ou seja, pelo controle de compradores, de usuários, vítimas e cúmplices. Infelizmente não são apenas eles, os usuários, os cúmplices. São também cúmplices políticos que ajudam e protegem os contrabandistas e traficantes; são cúmplices os que não agem que se omitem, e até os que falam em paz, quando estão sendo derrotados.
está na hora de acabar com a hipocrisia. Inclusive a hipocrisia da lei, no país das leis boazinhas, fingidas de democráticas. Leis que punem o traficante e se omitem no consumo da droga.
Descriminalizar para acabar com o tráfico não acaba com a tragédia das famílias dos que usam a droga, que é o falso consolo da vida vazia.
ASS: HELRE SOUZA