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Trief

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23 de agosto de 2010

PROVÁVEIS PRIMEIRAS-DAMAS DO ESTADO CONTAM COMO CONCILIAR VIDA ÍNTIMA E PÚBLICA

O desafio é deles, mas se tornou delas também. As quatro possíveis primeiras-damas do estado possuem personalidades e histórias de vida diferentes, mas têm em comum a decisão de não ser apenas mais um acessório do Palácio de Ondina. Fazendo a parte delas nas campanhas políticas, Fátima, Isabel, Alessandra e Rose (foto) afirmam que dão pitacos nas decisões dos maridos candidatos. Engajada, Alessandra Vieira Lima é a presidente do comitê feminino do PMDB baiano. A esposa de Geddel Vieira Lima conta que “nos momentos íntimos, na cama, nas horas de carinho, a mulher sempre interfere nas decisões do marido. Acabou aquela história de mulher submissa. A mentalidade já é outra”. Sua concorrente, Isabel Souto, completa: “A mulher tem que ser mediadora, centrada e com opinião própria”. Esposa do ex-governador Paulo Souto (DEM), Isabel já tem na bagagem a experiência de quatro anos à frente das Voluntárias Sociais, principal responsabilidade das primeiras-damas baianas. “Às vezes ele não gosta, mas eu dou minha opinião mesmo assim”, conta a atual primeira-dama do estado, Fátima Mendonça, casada com o atual governador Jaques Wagner, que disputa a reeleição. Sobre a posição que ocupa, ela só se queixa de não poder “badalar” muito com o marido. “O assédio é muito grande, onde a gente vai todo mundo reconhece ele. Não posso relaxar e me divertir”, desabafa. A solução é ficar assistindo filmes em uma das belas salas do Palácio de Ondina, onde mora desde 2006, quando Wagner foi eleito. Quatro prováveis primeiras-damas do estado detalham o que pensam do posto e dizem que, em momentos de intimidade do casal, elas são as únicas capazes de interferir em decisões importantes sobre política e administração. Primeiras da fila Alessandra e Geddel também não costumam sair muito. “Preferimos receber amigos em casa. Geddel cozinha divinamente bem”, revela, admitindo que, apesar de adorar o carneiro que ele faz, não tem os mesmos dotes culinários do marido: “Ele cozinha melhor. Eu prefiro arrumação”. A falta de tempo para a família, por conta de compromissos políticos, é uma das queixas da aspirante a primeira-dama, que reclama da ausência do peemedebista em datas importantes. “Apesar disso, hoje gosto de política, não tem como fugir”, conforma-se. NA ATIVIDADE - Sem nenhum ressentimento com a política, Rose Bassuma, esposa do candidato do PV, Luís Bassuma, não se limitou a apoiar o marido. Rose já disputou eleição e este ano se candidatou a deputada federal pelo PV. “Não foi ele quem me lançou na política”, destaca. A pedagoga e artista plástica levanta a bandeira das lutas femininas em sua campanha, além de apoiar uma maior participação das mulheres na Câmara. Mas se dependesse de mulheres como uma de suas oponentes, Fátima, a missão de Rose de feminilizar a Câmara dos Deputados teria que ser abortada. A esposa de Wagner quer distância da possibilidade de algum dia se candidatar a algum cargo público. FORA DAS URNAS - Enfermeira por formação, Fátima diz amar a profissão, que ainda exerce, apesar de ser mulher do governador. “Não tenho o menor tesão em me lançar candidata. Se fosse, não ia dar certo, porque não iria receber ordem de ninguém”, assegura. No entanto, a atual primeira-dama nunca abriu mão de ajudar Jaques Wagner nos bastidores, desde que o conheceu, em 1990, em um bar do Rio Vermelho. “Ele era candidato a deputado federal e eu o ajudei na campanha. Quando foi eleito, em 1991, mandei fazer as camisas da posse”, relembra. Histórias de amor e família “Ele se apaixonou à primeira vista, eu não”, gaba-se Rose Bassuma, ao contar como conheceu o marido. Vindo de Cutitiba (PR), o candidato havia chegado ao Extremo-Sul depois de aprovado em um concurso da Petrobras. “Nos conhecemos e ele queria casar, mas não tinha residência fixa e eu não quis. Não havia tido boas experiências com relacionamentos a distância”, conta a baiana de Caravelas (a 865 km de Salvador). Casada há 30 anos, ela tem três filhos com Luiz Bassuma. “Ia parar no segundo, mas eles brigavam muito e resolvi ter o terceiro pra ver se equilibrava”, conta, revelando que, ao contrário, a situação só piorou depois que Vinícius nasceu, por causa dos ciúmes em relação ao caçula. A justificativa de Alessandra para a terceira gravidez foi mais tradicional: “A gente tinha duas filhas e Geddel queria muito ter um filho homem”, revelou. E por pouco o casal Vieira Lima não teve que tentar uma quarta vez. “O médico errou e disse que era menina. Só soubemos que era homem com quatro meses de gravidez e o enxoval todo comprado”, diverte-se Alessandra. Ela conta que foi difícil para as duas filhas mais velhas do casal aceitar a mudança: “Na cabeça delas, a irmãzinha já existia. Como explicar que, em vez de Geovana, viria Geddelzinho?”, indaga. Também com três filhos, ter herdeiros homens não foi problema para a família Souto. Mãe de Fábio, Rodrigo e Victor, Isabel, que conheceu Paulo Souto ainda na época de estudante, não tem nenhuma filha. Por esse motivo, considera como tais as três noras: Isabela, Janana e Camila. “Elas são as filhas que Deus me deu”, derrete-se a discreta ex-primeira-dama. Avó de cinco netos, ela atribui o aumento da família à água do Palácio de Ondina, onde residiu até 2006. “Dona Isabel me disse que a água daqui era boa para engravidar, e é mesmo. Foi só a gente se mudar para cá que Júlia foi encomendada”, brinca Fátima, referindo-se ao nascimento da primeira neta de Wagner, Júlia, de 1 ano e 7 meses. A menina não é sua neta biológica, pois Fátima não tem filhos com o governador (ambos têm filhos de outros casamentos), mas é a grande paixão da primeira-dama, a quem Júlia chama de “Vavá”. “Ensinei ‘Fafá’, mas ela não acertou. Toda vez que ela me vê, me chama para ver o ‘caco’”, brinca, explicando que “cacos” são os macacos que vivem no jardim da residência oficial do governador. (Priscila Chammas/CORREIO).

11 comentários:

  1. A Fátima Wagner só tem servido (quando execede nos goles etílicos) para desmascará o marido pinguço e vacilão... além de beijar amigas na boca!!!!!
    Jorge Vieira da Silva

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  2. Prezado amigo Val Cabral

    As principais funções (e atividades) de uma primeira-dama são apenas essas:
    - Comer do bom e do melhor às custas do povo baiano, que trabalha duro e paga impostos para isso;
    - Passar horas intermináveis em cabeleireiros, clínicas de cirurgia plástica para aplicação de botox (às custas do dinheiro publico);
    - Visitar as mais finas "griffes" da moda internacional para atualizar seu luxuosíssimo guarda roupas (às custas do dinheiro publico);
    - Adquirir os mais raros e caros perfumes franceses e as melhores e mais finas jóias que o dinheiro (publico) pode comprar;
    - Usar farta e indiscriminadamente seu poderosíssimo cartão corporativo na compra de bens caríssimos;
    - Dispor de tantos carros de luxo quantos ela quiser, com motorista, seguranças e mordomos, para qualquer lugar que ela queira se deslocar (tudo pago com dinheiro publico).

    Paulo do Pontalzinho
    paupont@bol.com.br

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  3. ELAS NÃO PASSAM DE PARASITAS BANCADAS PELO ERÁRIO!!
    NUNES

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  4. O que queremos é que a primeira-dama dê apoio moral ao marido, como acontece em qualquer relação, mas que ao mesmo tempo seja inteligente, esperta, coloque o estado em primeiro lugar, não seja egocêntrica e seja capaz de arregaçar as mangas e deitar mãos ao trabalho... ainda não está acontecendo atualmente, infelizmente!!!
    Otávio Coelho Santos

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  5. A Primeira-dama não tem responsabilidades ou deveres designados, pelo que lhe cabe a ela decidir qual é o seu papel. Acima de tudo concentra-se em ser anfitriã. Esse continua a ser o mais antigo papel da primeira-dama.
    Mas ser anfitriã é mais do que receber convidados - não é apenas oferecer um jantar.
    Rosângela Castro

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  6. Querido Val Cabral
    Peço desculpas por eventual insensibilidade para a ocasião, mas por que a Dona Fátima foi levada pela mídia a um patamar de excelência tal que nunca vi antes? Será que não é apenas uma tentativa de fazer comparação com a ex-primeira-dama de forma velada? Não reconheço na figura da primeira dama a figura ímpar de que tanto a mídia tem falado... se era assim tão espetacular e o marido a ouvia em todas as situações, conforme a própria mídia nos induz a aceitar, porque o governo do marido é tão ruim para a classe mais pobre da Bahia? Em minha modestíssima opinião trata-se de mais uma aristocrata de gabinete que acha que sabe o que é melhor para os desfavorecidos sem nunca ter pisado em uma favela ou região pobre deste estado. Tal e qual o marido. Nunca passou necessidade e sabia dos sonhos e desejos dos pobres por meio de pesquisas científicas e estudos à distância da realidade. Tal e qual o marido. Desculpem-me a eventual ilação a respeito de D. Fátima, mas é meu entendimento à respeito dela e de outras figuras ditas beneméritas, mas que jamais irão alcançar o nível de conhecimento sobre as necessidades do povo, pois durante o dia passam suas horas em salões de beleza e escritórios e à noite vão para suas mansões, distantes em metros e realidades da maioria da população. Regina Lopes

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  7. Dona Fátima Wagner não sai do modelito de dona-de-casa devotada ao marido, sem personalidade própria, típica da mentalidade conservadora de uma classe média brasilieira que tampouco conhece realidade da favela - e se algum dia conheceu, já esqueceu rapidamente, ao adotar um estilo novo-rico bancado pelos cofres públicos ou fontes obscuras de dinheiro. Wilson Nogueira de Lima

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  8. SE DEPENDER DE MIM E DO MEU VOTO, A ROSE BASSUMA SERÁ NOSSA FUTURA PRIMEIRA-DAMA... AS DEMAIS POSSUEM MARIDOS INOPORTUNOS PARA OS BAIANOS.
    MARCOS PIRES

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  9. Dilmex é o mesmo que gonorex na cabeça do povo.
    Fora velhota pretenciosa.
    Fora lulanática
    Fora mensaleiros do PT
    fora MST
    Fora quadrilheiros do PT
    Acorda Brasil pois, ainda há tempo.
    Sérgio

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  10. Ela é chata e tem cara de chefona/
    é o Shrek fantasiada de Fiona/
    Gosta de coroa feia e impaciente?/
    Vote na Dilma pra presidente!

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  11. A Senhora Fátima não se contenta apenas com o papel usual de toda primeira-dama, que é o de ser boazinha, entrar em favelas e contar historinhas para crianças do projeto Axé. Seria um remake de Evita pós-moderna? “Don’t cry for me Soteropolis”
    Edmilson Lemos

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