O serviço de denúncia Ligue 180, específico para receber queixas de violência doméstica contra a mulher, registrou alta de 112% de janeiro a julho de
ste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (3) pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, que criou a central em 2005. Considerando a quantidade de ligações por estado, São Paulo teve o maior registro, seguido por Bahia e Rio de Janeiro. Quando a análise é feita considerando a quantidade de ligações a cada 50 mil mulheres de cada estado, o Distrito Federal fica em primeiro com 267 ligações a cada 50 mil mulheres. Em seguida, estão o Tocantins, com 245 queixas a cada 50 mil mulheres e o Pará, com 237 queixas a cada 50 mil mulheres. O disque-denúncia registrou 343.063 atendimentos nos sete primeiros meses de 2010 contra 161.774 nos mesmos meses de 2009. Para o governo, o crescimento da busca pelo serviço "reflete um maior acesso da população a meios de comunicação, vontade de se manifestar acerca do fenômeno da violência de gênero, ao fortalecimento da rede de atendimento às mulheres e ao empoderamento da população feminina local". A busca de informações sobre a Lei Maria da Penha, lei 13.340/2006, corresponde a 50% do total de informações prestadas pelo Ligue 180. A Lei Maria da Penha completa quatro anos de sanção nesta semana. Dos atendimentos registrados neste ano pelo Ligue 180, a maioria se deveu a crimes de lesão corporal. Em seguida, vieram as ameaças, conforme dos dados do balanço. Juntos, os dois tipos de queixas somaram 70% dos registros do Ligue 180. A Secretaria de Políticas para as Mulheres informou que esses crimes também são os mais registrados por mulheres nas delegacias. Na avaliação da secretaria, o total de registros de ameaças - em 8.913 situações - mostra que é preciso atenção a esse tipo de queixa. "A voz de uma mulher que reporta estar sendo ameaçada tem de ter credibilidade. Pois só a vítima é quem tem a real dimensão do risco que corre", disse em nota a subsecretária Enfrentamento à Violência contra as Mulheres Aparecida Gonçalves. Os relatos de violência somaram 62.301 registros, sendo que 36.059 foram de violência física; 16.071 de violência psicológica; 7.597 de violência moral; 826 de violência patrimonial; e 1.280 de violência sexual. Foram registrados 239 casos de cárcere privado. O balanço mostra também que em 68,1% dos casos a violência contra a mulher é presenciada pelos filhos. Além disso, em 16,2% das situações o filho sofre a violência junto com a mãe. Os atendimentos mostram ainda que 39,6% das mulheres dizem sofrer violência desde o início da relação. Outras 57% afirmaram que são agredidas física ou psicologicamente todos os dias. Em mais da metade dos casos, as mulheres disseram correr risco de morte. PERFIL DE AGREDIDAS E AGRESSORES - O perfil de quem agride é parecido com o de quem é agredida. A maioria das mulheres que ligou para a central tem entre 25 e 50 anos (67,3%) e nível fundamental de escolaridade (48,3%). Nas queixas, a maioria apontou que os agressores têm entre 20 e 45 anos (73,4%) e também nível fundamental de escolaridade (55,3%). Das mulheres que entraram em contato com a central, de acordo com a secretaria, 72,1% vivem com o agressor, sendo que 57,9% são casadas ou têm união estável. Outros 14,7% prestaram queixa contra o ex-namorado ou ex-companheiro.
ste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (3) pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, que criou a central em 2005. Considerando a quantidade de ligações por estado, São Paulo teve o maior registro, seguido por Bahia e Rio de Janeiro. Quando a análise é feita considerando a quantidade de ligações a cada 50 mil mulheres de cada estado, o Distrito Federal fica em primeiro com 267 ligações a cada 50 mil mulheres. Em seguida, estão o Tocantins, com 245 queixas a cada 50 mil mulheres e o Pará, com 237 queixas a cada 50 mil mulheres. O disque-denúncia registrou 343.063 atendimentos nos sete primeiros meses de 2010 contra 161.774 nos mesmos meses de 2009. Para o governo, o crescimento da busca pelo serviço "reflete um maior acesso da população a meios de comunicação, vontade de se manifestar acerca do fenômeno da violência de gênero, ao fortalecimento da rede de atendimento às mulheres e ao empoderamento da população feminina local". A busca de informações sobre a Lei Maria da Penha, lei 13.340/2006, corresponde a 50% do total de informações prestadas pelo Ligue 180. A Lei Maria da Penha completa quatro anos de sanção nesta semana. Dos atendimentos registrados neste ano pelo Ligue 180, a maioria se deveu a crimes de lesão corporal. Em seguida, vieram as ameaças, conforme dos dados do balanço. Juntos, os dois tipos de queixas somaram 70% dos registros do Ligue 180. A Secretaria de Políticas para as Mulheres informou que esses crimes também são os mais registrados por mulheres nas delegacias. Na avaliação da secretaria, o total de registros de ameaças - em 8.913 situações - mostra que é preciso atenção a esse tipo de queixa. "A voz de uma mulher que reporta estar sendo ameaçada tem de ter credibilidade. Pois só a vítima é quem tem a real dimensão do risco que corre", disse em nota a subsecretária Enfrentamento à Violência contra as Mulheres Aparecida Gonçalves. Os relatos de violência somaram 62.301 registros, sendo que 36.059 foram de violência física; 16.071 de violência psicológica; 7.597 de violência moral; 826 de violência patrimonial; e 1.280 de violência sexual. Foram registrados 239 casos de cárcere privado. O balanço mostra também que em 68,1% dos casos a violência contra a mulher é presenciada pelos filhos. Além disso, em 16,2% das situações o filho sofre a violência junto com a mãe. Os atendimentos mostram ainda que 39,6% das mulheres dizem sofrer violência desde o início da relação. Outras 57% afirmaram que são agredidas física ou psicologicamente todos os dias. Em mais da metade dos casos, as mulheres disseram correr risco de morte. PERFIL DE AGREDIDAS E AGRESSORES - O perfil de quem agride é parecido com o de quem é agredida. A maioria das mulheres que ligou para a central tem entre 25 e 50 anos (67,3%) e nível fundamental de escolaridade (48,3%). Nas queixas, a maioria apontou que os agressores têm entre 20 e 45 anos (73,4%) e também nível fundamental de escolaridade (55,3%). Das mulheres que entraram em contato com a central, de acordo com a secretaria, 72,1% vivem com o agressor, sendo que 57,9% são casadas ou têm união estável. Outros 14,7% prestaram queixa contra o ex-namorado ou ex-companheiro.
É um direito e dever da mulher zelar pela sua segurança e vida. Mulher é sexo frágil! Essas covardias de espancamentos no lar, não podem e nem devem ser aceitas pela sociedade.
ResponderExcluirJosé Henrique Santos
Eu fui agredida violentamente, e isto me resultou em 2 olhos roxo,vários hematômas pelo corpo, rosto e cabeça... Mal conseguia andar... Liguei para a policia, levaram quase 4 hs para chegar a minha residencia! Fiz exame de corpo e delito e o denunciei a delegacia de proteção a mulher... Já se passam mais de 1 mês, tenho ido constantemente a delegacia e até o presente momente nem notícias sobre o andamento do caso eu consigo ter!!!!
ResponderExcluirChego a pensar q se não tivesse denunciado ao agressor teria dado no mesmo!!! Infelizmente.
Luciana
A maioria dos casos de violência doméstica não chega ao conecimento das autoridades policiais e judiciais. Eu creio que isso acontece por comodidade e falta de informações das vítimas. Existem mulheres violentadas, que não dão queixa, por medo das ameaças feitas por esses animais e também por acharem que não dará em nada caso procurem a polícia. Infelizmente a justiça Brasileira é um caso que em muitas vzs nos desanima!
ResponderExcluirSolange Tavares
O nome da lei que combate a violência doméstica, é uma homenagem a Maria da Penha Maia, que foi agredida pelo marido durante seis anos. Ele só foi punido depois de 19 anos de julgamento e ficou preso apenas dois anos em regime fechado.
ResponderExcluirReflita sobre a orosidade da Justiça e que a pena só significou 20% do tempo em que o processo ficou esperando setença.
Carlos Monteiro
Este é um fenômeno universal e dramático, que atinge, indistintamente, mulheres de todas as classes sociais, etnias, religiões e culturas.
ResponderExcluirGuilherme Santos
Val Cabral, a violência à mulher no Brasil assumiu uma dimensão e gravidade assustadoras. Estudos e pesquisas mostram que estamos diante do problema mais sério relacionado à mulher brasileira, atingindo todas as classes sociais e regiões. Apesar de atingir diretamente o sexo feminino, a violência à mulher afeta o progresso social e econômico da nação como um todo, devido à sua interferência na relação da mulher com os filhos, com a família, com a sociedade como um todo e com o seu trabalho, muitas vezes única fonte de renda da família.
ResponderExcluirAntonio Araújo
A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota!
ResponderExcluirNos últimos meses os casos de violência doméstica não cresceram nos números, foi a mídia que passou a divulgar mais.
ResponderExcluirAs agressões a mulheres, crianças e idosos sempre existiu, mas o que acontece às pessoas para machucar um dito “ente querido”?
Se você tem raiva do mundo, raiva da sua vida…Cara, problema seu! Torço pra que cada covarde imbecil que bate em mulher, criança ou idoso vire mulherzinha na cadeia pra ver o quanto ele é machão.
ResponderExcluirPratico Kung Fu e nunca tive que usar meu conhecimento(a não ser no meu irmão pentelho rsrs).
ResponderExcluirCreio que seja pura imbecilidade, pois esses valentes são os primeiros a borrar na calça quando enfrentam um homem de igual para igual.
Bater em mulher é fácil, até que ele encontre minha colega de treino rs.
Talvez essa brutalidade toda, tenha a ver com testemunhos de violência na infância, mas acho que o principal é excesso de mimos, porque o tipo de criança mais chata é aquela mimada quando não consegue algo que quer. Imagina essa criança quando crescer, como ela vai lidar com as negativas, quando não conseguir o que quer?
ResponderExcluirIsso tem haver com a falta de educaçao que leva a ingnorancia e depois claro a tendencia que o brasileiro tem propria de agressividade, entre outros fatores tambem uma justiça que nao fonciona e assim o agressor sabe que pode fazer ou continuar fazendoe nao sera punido, traumas na infancia ou machismo mesmo...
ResponderExcluirLinda H.
DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS
ResponderExcluir“Achando que ainda não chegaram ao fundo do poço, Lula e Amorim propõem a ONU que pegue mais leve com os tiranos de todo o mundo”
Lula volta a justificar apedrejamento de mulheres no Irã
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Lula acredita que o Irã tem o direito de matar quem bem entender. Assim como Cuba. Assim como a Venezuela. Assim como o Sudão… Lula só não acredita, por exemplo, no direito que a Colômbia tem de se defender das Farc ou do apoio que Chávez dá à narcoguerrilha. Nisso, ele não acredita.
Na prática, Lula voltou a justificar a condenação de Sakineh ao apedrejamento:
“Sobre a questão de direitos humanos no Irã, eu sei que cada país tem suas leis, sua Constituição, sua religião. E, gostando ou não, temos que respeitar o procedimento de cada país”.
Lula não reconhece até hoje o governo constitucional de Honduras — e democrático! — porque, bem, porque deve ser contra a Constituição daquele país. Só poder ser!
Lula é mesmo um gênio: para ele, os países são livres para exercer a ditadura à sua maneira. Já em matéria de democracia, ele só acredita na sua!
IMAGINEM SÓ SE A DILMA VENCER ESSA ELEIÇÃO?
As mulheres brasileiras e ongs ligada aos partidos de esquerda são hipócritas, o governo Lula/Dilma acha normal as meninas/crianças do Irã terem os CLITÓRIS EXTIRPADOS e mulheres acusadas de adultério serem mortas a pedradas em praça pública, a laegação desse governo e da candidata Dilma é que isso são as leis do país e fim de papo, mas êles não tem esse mesmo critério quando se trata de Honduras, Colômbia ou outro país qualquer divergente do hugo chaves ou fidel, são essas mulheres que poe o Lula e a Dilma no topo, achando que somente os brasileiros merecm viver em democracia, mas um dia a casa cai, votem na Dilma e seja lá o que "DEUS" quiser.
ResponderExcluirAs mulheres brasileiras e ongs ligada aos partidos de esquerda são hipócritas, o governo Lula/Dilma acha normal as meninas/crianças do Irã terem os CLITÓRIS EXTIRPADOS e mulheres acusadas de adultério serem mortas a pedradas em praça pública, a laegação desse governo e da candidata Dilma é que isso são as leis do país e fim de papo, mas êles não tem esse mesmo critério quando se trata de Honduras, Colômbia ou outro país qualquer divergente do hugo chaves ou fidel, são essas mulheres que poe o Lula e a Dilma no topo, achando que somente os brasileiros merecm viver em democracia, mas um dia a casa cai, votem na Dilma e seja lá o que "DEUS" quiser.
ResponderExcluir"Advogado de iraniana foge para a Turquia e pede asilo"
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A proposta oficial brasileira para que a ONU passe a tratar os países que violam os direitos humanos com mais condescendência, evitando críticas públicas aos regimes autoritários, isso é uma vergonha para o povo brasileiro. como é possível pessoas desse governo que se dizem torturadas pelos militares de "64" vir a público fazer uma proposta indecente desse tipo, se por um lado dá um ar de coerência à posição do governo brasileiro desde que Lula chegou ao poder, em 2002, por outro revela que, muito mais que decisões pragmáticas, se abster em votações contra Cuba com relação à violação dos direitos humanos ou mesmo votar contra uma condenação do governo do Sudão sobre Darfur, onde um conflito étnico matou mais de 200 mil pessoas, faz parte de uma política de Estado que o governo Lula vem adotando sem que a mudança tenha sido debatida pela sociedade.
Coreia do Norte, Irã, Sri Lanka são outras ditaduras que obtiveram do Brasil ultimamente posições conciliatórias quando foram acusados de abusos dos direitos humanos nos organismos internacionais.
(SEGUNDO O LULA, DEMOCRACIA SÓ PARA O BRASIL O RESTO SÃO PROBLEMAS DELES, SERÁ MESMO? SÓ ESPERO QUE A DILMA NÃO QUEIRA FAZER O MESMO AQUI)