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1 de julho de 2010

GENÉRICOS FAZEM 11 ANOS, COM BENEFÍCIOS AOS MAIS POBRES

A Lei dos Genéricos entrou em vigor há onze anos, na gestão de José Serra no Ministério da Saúde, para ampliar o acesso da população a medicamentos, principalmente os de tratamento contínuo. É um sucesso, com benefícios principalmente aos mais pobres. Mas poderia avançar muito mais. O governo do PT boicotou os medicamentos genéricos. Nos anos Lula, as ações de divulgação dos genéricos foram simplesmente extintas. Sem a promoção institucional pelo poder público, perde quem mais necessita dos genéricos: os mais pobres, com acesso reduzido às informações. FATOS: Na média nacional, de cada dez medicamentos vendidos no País, dois são genéricos. No Norte e Nordeste, onde as alternativas baratas de medicamentos são mais necessárias, as vendas de genéricos apresentam apenas 14% do total. Há, porém, potencial para crescer muito mais. Nos Estados Unidos, os genéricos ocupam mais de 40% do mercado. Na Europa, em alguns países, chegam a 50%. O mercado poderia ser maior se fossem promovidas campanhas sistemáticas de divulgação, como acontecia na época do governo do PSDB. O simples conhecimento da existência do genérico faz uma enorme diferença, onde o consumidor fica à mercê do que é receitado pelos médicos. Sem a promoção institucional pelo poder público, perde quem mais necessita dos genéricos: os mais pobres, com acesso reduzido às informações. Por lei, os preços dos genéricos são, no mínimo, 35% mais baratos que os remédios de marca, dos quais são copiados. Na média, a diferença chega a 59%. Os genéricos proporcionaram economia de R$ 11 bilhões aos consumidores. Os genéricos beneficiam quem precisa. Graças à queda nos preços, mais pessoas podem comprar remédios, tornando os tratamentos mais eficazes. Exemplo disso são o atenolol, usado para combate à hipertensão, e a metformina, para diabetes, cujas vendas aumentaram 64% nos últimos cinco anos, expansão baseada, na maior parte, devido às opções genéricas.

5 comentários:

  1. A minha mãe não confia em genéricos por ter tomado um que não fez efeito, mas bem, cada caso é um caso.
    Derivaldo Souza

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  2. Sempre tomo medicamento genérico, porque tomando medicamento de marca estou sustentando os CHULOS dos laboratórios farmaceuticos internacionais. Carlos Costa

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  3. O que encarece o remédio é o valor que o laboratório coloca encima do seu produto!
    Nunes

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  4. Genéricos e não são iguaizinhos na fórmula, a única diferença é que tem o nome genérico dele e não a marca do laboratório!
    Vc confia em remédios manipulados? É a mesma coisa!
    Kleber Barreto

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  5. Prezado amigo Val Cabral

    Minha filha começou a tomar um medicamento que custa apenas R$ 200,00 (surtei quando soube o valor), então comecei a fazer uma pesquisa de preços e o genérico desse medicamento custa R$ 32,00. Uma diferença absurda !!! Na atual situação financeira decidi por comprar o genérico, na minha opnião tem o mesmo resultado.

    Paulo do Pontalzinho
    paupont@bol.com.br

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