A economia brasileira se defronta com o desafio de manter-se em crescimento sustentável, seguro, vencendo todos os riscos. Prosperar com segurança é a meta de todo cidadão responsável. Milagres e bolhas não interessam a ninguém de bom senso. E os riscos de um superaquecimento não podem ser menosprezados, assim como não pode ser desconsiderado um posicionamento realista sobre os gastos públicos. O momento é de alegria, mas não é para farras. Felicidade pelos avanços sucessivos e vigilância para com os perigos da insustentabilidade são sentimentos que precisam estar em destaque neste momento. Aventuras são rigorosamente contraindicadas. Em suas observações sobre os ajustes de rumo nos países mais desenvolvidos, o FMI alerta sobre as ondas de choque produzidas pelas ações de ajustes fiscais no primeiro mundo. Diz o FMI: “riscos ao crescimento nas economias avançadas também complicam a gestão macroeconômica em algumas das principais economias emergentes de rápido crescimento da Ásia e da América Latina, que enfrentam alguns riscos de superaquecimento”. Aviso dado, ouvidos atentos. Atenção não é obediência cega, mas sim o entendimento dos perigos reais, para daí visualizar os rumos que são de interesse nacional.
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