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23 de junho de 2010

UNIVERSITÁRIO É QUEM MAIS USA DROGA E ÁLCOOL, DIZ ESTUDO

Uma pesquisa da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) com 18 mil universitários do País comprovou que eles usam mais drogas lícitas e ilícitas, como o álcool e a maconha, que a população em geral. Mais de 60% dos entrevistados tinham consumido álcool nos últimos 30 dias (entre a população em geral o índice é de 38,3%) e 25,9% usaram drogas ilícitas (na população o índice é de 4,5%). Os pesquisadores esperavam que existisse uma diferença entre os dois públicos, mas se surpreenderam com o tamanho do degrau. O levantamento, obtido com exclusividade pelo jornal O Estado de S. Paulo, foi feito em parceria com o Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e é o primeiro de abrangência nacional. Foram entrevistados alunos de cem instituições particulares e públicas de ensino superior nas 26 capitais do País, mais o Distrito Federal. A intenção agora é usar os resultados da pesquisa para a criar políticas específicas contra o uso de drogas. "O governo vem realizando uma série de ações voltadas a populações mais vulneráveis, como é o caso dos universitários", afirmou a titular da Senad, Paulina Duarte. Segundo o psiquiatra Arthur Guerra de Andrade, da USP, um dos responsáveis pelo estudo, além da quantidade, os universitários consomem álcool e outras drogas de forma perigosa. "Os jovens estão fazendo uso de múltiplas drogas simultaneamente. Além disso, um em cada quatro bebe de forma exagerada e 3% apresentam padrão de dependência, algo que costumávamos encontrar só em alguém com 40, 50 anos", diz o médico. Dos entrevistados, 18% disseram que já dirigiram embriagados, 27% pegaram carona com pessoas embriagadas e 43,4% admitiram ter usado álcool simultaneamente com outras drogas. Das drogas ilícitas, as mais consumidas foram maconha, haxixe ou skunk (26,1% dos universitários já consumiram alguma delas), anfetamínicos (13,8%), tranquilizantes e ansiolíticos sem prescrição médica (12,4%), além de cocaína (7,7%).

3 comentários:

  1. É uma verdade! Sou universitário e realmente isso acontece...! Essa geração minha tá que tá! Tah tudo com muito fácil acesso...vocês não imaginam!

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  2. Há muitas coisas envolvidas por sobre e além do consumo. Mas devemos ser realistas, as drogas sempre existirão independente das leis que tentem inibí-las. Também devemos ser realistas quanto à educação, uma boa educão não impede o indivíduo de usar drogas.

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  3. As drogas são antes de tudo um problema social que não estão ligados exclusivamente aos mais carentes de recursos e as famílias desestruradas.

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