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Câmara

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22 de junho de 2010

A QUESTÃO DO VOTO

Até os primeiros anos do novo milênio acreditava em projetos partidários humanísticos, votava no Partido dos Trabalhadores, tinha pavor a soberania autoritária de Antônio Carlos Magalhães, admirava a arte ideológica de Pasolini e Chico Buarque. Mas terminei por compreender que essa coisa de direita e esquerda é bastante discutível. A maioria dos políticos quer é se dar bem, dispostos a pactos nefastos para continuarem no poder. Quem é hoje de esquerda? Lembra de algum político? Não me faça rir. Eu nunca tive medo de pensar por mim mesmo. Não fico preso a uma verdade indiscutível. Não é que seja um crítico ferrenho, tento ser objetivo. Eu me preocupo com o futuro do mundo e da humanidade. Lula já deu o que tinha que dar – para o melhor e para o pior -, agora se deleita na fanfarronice oficial. A Marina Silva é uma excelente figura. É preciso alguém com a pureza dela num país onde a corrupção impera. Seria revigorante uma mulher sem tretas valorizar o sofrido Brasil. Mas a chance de ela ganhar é mínima. Talvez ainda não seja a sua hora e vez. Sou baiano, perfumo-me espiritualmente e creio na intuição – e esta não consegue aceitar a arrogância mafiosa mascarada de Dilma. Eu espero que ela não ganhe. José Serra fez um bom governo em São Paulo. Foi eficiente ministro da Saúde. Mas não sei se votarei nele. Ainda não sei em quem vou votar. Sei que não votarei em Jaques Wagner para governador da Bahia. Tenho vergonha na cara. A sua impudica trajetória política não deixará saudades. Não houve qualquer concretização de idéias honestas e coerentes, em prejuízo dos fatos e realidades. De índole ébria, ele costuma ignorar a importância cultural e o talento natural dos herdeiros de Castro Alves, além de ter permitido que o Dragão da Maldade transformasse a nossa bela terra baiana num sanguinário campo de batalha (basta abrir diariamente qualquer jornal local e ficar com o coração na boca diante do banalizado mar de sangue). Cruz credo! Xô, exu! (Leia este Artigo (ilustrado e comentado) nas Revistas Digitais: www.cinzasdiamantes.blogspot.com (em julho).

7 comentários:

  1. Meu voto poderia valer mais que ouro ou ainda não ter dinheiro que pagasse, se não tivessemos uma política porca como temos aqui no Brasil.
    O governo juntamente com o TRE ou TSE colocam essas propagandas, jogando a responsabilidade sobre o eleitor, mas esquecem que eles mesmos são ou foram responsáveis por termos politicos sem estirpe ocupando cargos de confiânça extrema nos poderes.
    Liberam esses porcalhões sem nome na praça pra concorrer cargos públicos, ai saem por ai comprando votos das pessoas menos instruídas, isso ocorre na cara dura.
    Deveriam fazer o contrário com a propaganda, vote certo que nós do governo garantimos seus direitos.
    É por isso, que eleição no Brasil é a pior coisa que existe depois do futebol, pois só tem nojeira e malandragens.
    Fico indignado com essas coisas.

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  2. Assisto o horário político eleitoral, e diante disso, já escolhi em quem votar, e estou certo que vou votar, com consciência de estar escolhendo bem, escolhendo certo! Eu verifiquei a história do candidato por mim escolhido, verifiquei sua participação política, seus erros e acertos na vida pública, não fui pela emoção mais sim pela razão.

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  3. Saber em quem se está votando, nas próximas eleições, é absolutamente fundamental para construirmos um Brasil melhor!

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  4. É um erro popular muito comum acreditar que aqueles que fazem mais barulho a lamentarem-se a favor do público sejam os mais preocupados com o seu bem-estar.

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  5. O que queremos, são homens cultos e cientes com seus compromissos com o povo, não importa branco ou preto, místico ou pardo. Queremos ser bem representados e bem governados.

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  6. Sonhamos com uma nação alfabetizada. Com alfabetização teremos um país mais justo para se viver. Um país onde as crianças terão esperança de uma vida digna, e a juventude terá a hipótese de concretizar os seus sonhos, onde as mulheres terão os mesmos direitos que os homens, onde os reformados, após uma longa vida de trabalho, poderão ter direito ao merecido descanso. Com dignidade, sem sobressaltos, sem dificuldades ou incertezas. Queremos governantes capazes de pensar em prol da qualidade de vida digna para todos os cidadãos.

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  7. Neste momento a preocupação de qualquer político honesto e consciente deveria ser olhar para o país e todos os partidos políticos teria uma responsabilidade social muito grande de concertar esforços para resolver o problema nacional.

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