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25 de março de 2010

O LOCUTOR DE RÁDIO E SUA VERSATILIDADE

O locutor de rádio é um profissional com grande versatilidade, mormente na voz. Avalia-se que 25% da população brasileira utiliza a voz como instrumento de trabalho, não obstante desconhecer os cuidados com a saúde vocal. Versátil na utilização da voz, o locutor de rádio, não pouca vezes, apresenta variados programas, promove entrevistas fora do estúdio, bem assim shows e inumeráveis eventos. Para que a voz se adapte, a cada situação sem sofrer danos, é necessário conhecer, antes de tudo, como funciona o nosso aparelho fonador. Em primeiro lugar é necessário respirar adequadamente, vez que a voz outra coisa não é senão a união da quantidade do ar e da movimentação das pregas vocais que formarão o som da nossa voz: seu timbre, sua sonorização. Logo após, passa o som pela s caixas de ressonância (faringe, canal bucal e fossas nasais) que funcionam como caixas de amplificação do som. De logo, é o som articulado pela língua, pelos lábios e dentes, bem assim pelo palato mole e duro, transformando-se em articulação verbal. Se em algum momento houver desequilíbrio, perderá a voz sua qualidade, desviando a atenção do ouvinte. Com efeito, o melhor comunicador é aquele que transmite credibilidade, que, através do seu discurso, consegue prender a atenção do ouvinte pelo conteúdo da notícia, ou do comentário. O comunicador deve transmitir sua mensagem com o vigor e a entonação de quem está vivendo a notícia. Daí deve a informação ser clara, objetiva e didática, com frases curtas, através de uma linguagem coloquial e correta, num ritmo cadenciado, sem ser narrativo. Deve o locutor fazer pausas estratégicas, com naturalidade, sem modificar o sentido da mensagem. Sem essas pausas, a mensagem será monótona: um ritmo dinâmico, com pausas breves, transmite confiabilidade. Não perca o locutor o seu sotaque, ele é a marca do mensageiro. Suavize-o para que ele não chame mais atenção que a mensagem. Saiba o locutor que a mais importante comunicação não é o que dizemos e sim o que o outro entende. Portanto, deve o radialista focar seu público e adequar sua linguagem para que o objetivo da comunicação seja cumprido. Já ouvimos, por demais, que “o estilo é o homem”, afirmo, sem errar, “a voz é o locutor”. Atualmente, é necessário ter a capacidade de estar onde as pessoas estão: essa é a prática do rádio, indo, ainda, mais longe para poder falar com as novas gerações, com acesso às novas tecnologias. E diante das mudanças atuais e das novas técnicas, vem à mente uma frase que marcou 40 anos do rádio no Brasil: “A era do rádio está, apenas, começando”. (Haroldo Sacramento).

2 comentários:

  1. Quem já não passou horas e horas ouvindo programas de rádio enquanto executava tarefas cotidianas? Quem não já se pegou dando asas à imaginação durante uma história contada no rádio ou respondendo às diversas perguntas feitas pelo locutor?
    Mas engana-se quem pensa que um programa de rádio ou de televisão é feito apenas pelo locutor. Além dele, inúmeros sonoplastas, operadores, produtores, diretores e roteiristas dão vida ao mundo mágico dos meios de comunicação.

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  2. Há alguns anos, o rádio e a televisão eram os únicos meios para exercer a profissão de radialista. Hoje, com o crescimento da Internet, novos campos se abriram e novas oportunidades ainda irão surgir.

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