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25 de março de 2010

ATÉ QUE PONTO SOMOS HONESTOS

Temos acompanhado os tristes fatos que assola o nosso País. Uma avalanche de corrupção no Distrito Federal que envolve o governo, que teve a sua prisão e cassação decretadas, com a sua comitiva de secretariados que absurdamente declararam que foram vítimas e ironicamente relataram que os dinheiros, desviados, eram para os panetones de Natal. No mais, ouvimos a torto e a direito “odeio política” mera ignorância de muitos que confundem política com politicagem e se esquecem que somos “animais políticos” como já havia nos declarado o saudoso filósofo grego Aristóteles. Se esquecem também, que existem pessoas que levam a política a sério e desempenham seu mandato com respeito e seriedade. Mas é claro que na vida existem os dois lados da moeda, a cara e a coroa, e que não adianta gritar para os quatro cantos do mundo que basta de corrupção, quando nós somos os primeiros corruptos. A corrupção não está apenas nos grandes escalões da sociedade, ou até mesmo, nas grandes coisas não; esses são apenas alguns fatos que estamos acostumados a presenciar e que os grandes veículos de comunicação dão viciosamente destaques. Mas nos esquecemos de alguns detalhes, exemplo: quando vamos comprar algo e o comerciante nos passa o troco a mais e silenciosamente guardamos e não somos honestos a tal ponto de dizer que o dinheiro esta a mais, se fosse o contrário, o dito comerciante nos desse faltando, como seria? Mas isso não é apenas quando compramos algo não, é em todos os aspectos da nossa vida, na fila do banco, no trânsito ao sermos abordados pelos guardas e estamos errados e os subordinamos. Eu teria muitos outros exemplos para citar, mas é claro que aqui não daria, seria necessário um a longa lista para descrever os pequenos atos corruptos que fazemos diariamente e os ignoramos. Este ano é um ano eleitoral. Com certeza muitos de nós nos venderemos. Seremos comprados com o dinheiro desviado da saúde, da educação, da segurança... Aí vamos com um medíocre discurso, “pego o dinheiro, mas não voto nele” ou até mesmo ouvimos isso das pessoas que convivem conosco ou dos nossos lideres religiosos, o que mais é revoltante. Aí passamos quatro anos reclamando: “eles são” corruptos, o que é uma grande mentira, o certo é “nós somos” e em muitos dos casos nos esquecemos que quando apontamos um dedo para o próximo, existem três dedos que aponta para a gente. Precisamos deixar de sermos hipócritas, precisamos de mais honestidade e apenas querer o que é nosso de fato e de direito e não o que pertence ao outro. Enquanto isso “lá fora” vêem esses casos de corrupção e dizem “isso é da cultura deles”, que vergonha, eu diria que é safadeza nossa. E quem me contestar, ou condenar por estas afirmações, não estará sendo honesto consigo mesmo!

6 comentários:

  1. Honesta é a pessoa que faz tudo certo, mesmo que ninguém veja ou perceba.
    Honesta é a pessoa que se mantém ela mesma, mesmo que ninguém a apóie.
    Honesta é a pessoa que é essencialmente igual; ontem, hoje e amanhã.
    Honesta é a pessoa que não se vende e nem vende sentimentos.
    Honesta é a pessoa que na sua verdade não usa justificativas.
    Ser honesto não é opção, é a natural condição daquele que é.
    Mas será que existe???

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  2. Ser honesto é ter caráter, e fazer algo e assumir que fez, mesmo que não tenha sido uma boa ação !!

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  3. Temos muitos políticos honestos sim, acho que todas as classes profissionais existem o bom e o mal profissional, são assim com policiais, advogados, agentes de saúde, jogadores de futebol, etc.

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  4. O homem honesto não põe na balança os valores materiais e capitalistas, se uma pessoa honesta encontra, seja um saco cheio de jujubas, seja um saco recheado de dólares, ela vai procurar devolvê-los ao seu dono, tomando sempre atitudes corretas, pois ela não vai atribuir valor àquilo que não a pertence, os honestos não guardariam consigo nem o saco com jujubas por ter um valor insignificante e conseqüentemente, muito menos, pegariam o saco com dólares, muito pelo contrário, devolveriam ao seu verdadeiro dono.

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  5. A honestidade é um dos valores mais admirados na personalidade do ser humano, por isso é muito importante cultivá-la. Para o homem honesto uma boa reputação é a melhor herança.

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  6. A honestidade trata-se de um valor que deve ser praticado de forma recíproca. “Todos nós sabemos o que é uma ação desonesta, mas o que é a honestidade, isso, ninguém sabe”. Só saberemos o que é verdadeiramente o valor da honestidade quando olharmos nosso reflexo ao espelho e podermos afirmar com absoluta certeza: “essa é uma pessoa honesta”. Caso contrário devemos olhar nosso reflexo ao espelho e indagar: “então quem sou eu para exigir a honestidade das outras pessoas, e esperar atitudes honestas para comigo?”.

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