A direção da APLB de Porto Seguro e comitiva saíram da reunião com o secretário da Segurança Pública, César Nunes (dia 26) sem novidade sobre o crime que abalou o município, com o assassinato dos professores e dirigentes sindicais Álvaro Henrique e Elisney, faz quatro meses. O deputados federal Luis Bassuma (PV) e o presidente da CUT, Martiniano Santos, acompanharam a direção da entidade. Na reunão, que levou 30 minutos, o secretário César Nunes informou que a investigação corre em segredo de justiça e que por isso não poderia revelar nada sobre a apuração, mas no início do mês foi ouvido o se cretário de governo, Edésio Lima, sobre quem recai muitas suspeitas, principalmente depois que o seu motorista foi também assassinado de forma misteriosa. Para o presidente da APLB de Porto Seguro, Jurandir Nascimento, "forças políticas conhecidas procuram impedir as investigações e punição dos mandantes e executores dos crimes, mas a sociedade do município e a Bahia não vão permitir que isso aconteça". Ele cobrou do secretário César Nunes mais empenho nos trabalhos e apoio ao delegado Evi Paternostro, que apura o caso, para a elucidação dos crimes e punição dos culpados. O deputado Luis Bassuma, que acompanha o caso desde que ocorreu os assassinatos, pediu aos deputados governistas coerência com o passado deles e que façam com que o governo Wagner se empenhe de verdade nesse e em outros casos para mostrar à Bahia que crimes de mando e sob orientação política não têm mais lugar no Estado. Segundo Bassuma, depois do assassinato do motorista do secre tário Edésio Lima ficou claro a natureza política dessa violência que abateu pais de famílias, assim como uma máfia age para abafar o caso. Bassuma e os professores defenderam a realização de uma audiência pública da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados em Porto Seguro e uma ação mais enérgica do governo estadual. ENCONTROS NO INTERIOR: Com uma grande demanda a cumprir, Bassuma estreve em Porto Seguro, Eunapólis, Alcobaça, Caravelas e Teixeira de Freitas, onde participou de debates, entrevistas de rádio e encontros com lideranças sindicais, populares e do mundo político. Bem recebido por onde passa, o pré-candidato conversou com a a população através de programas como o Roda Vida (Barreiras/AM 79.0), no Acorda Cidade (Sociedade de Feira de Santana), Jornal Reverso (turma de jornalismo da Universidade Federal do Recôncavo/Cachoeira), Linha Aberta (Alagoinhas/93 FM), Manhã da Gente (Ribeira do Pombal/FM), TV Assembléia Legislativa da Bahia, Impacto (Catu/Ouro Negro 89.5), 88 Notícias (Porto Seguro/88 FM), na Eunapólis (98 FM) e RDD Notícias (Porto Seguro/FM). Dias 31, comitiva do PV e do mandato participam da Lavagem de Santo Amaro; no 2 de fevereiro, na famosa e já folclórica festa em homenagem a Yemanjá.
Parabenizo o deputado por esta iniciativa, pois no Brasil, a violência, que antes estava presente nas grandes cidades, espalha-se para cidades menores, à medida que o crime organizado procura novos espaços. Além das dificuldades das instituições de segurança pública em conter o processo de interiorização da violência, a degradação urbana contribui decisivamente para ele, já que a pobreza, a desigualdade social, o baixo acesso popular à justiça não são mais problemas exclusivos das grandes metrópoles. Na última década, a violência tem estado presente em nosso dia-a-dia, no noticiário e em conversas com amigos. Todos conhecem alguém que sofreu algum tipo de violência. Há diferenças na visão das causas e de como superá-las, mas a maioria dos especialistas no assunto afirma que a violência urbana é algo evitável, desde que políticas de segurança pública e social sejam colocadas em ação. É preciso atuar de maneira eficaz tanto em suas causas primárias quanto em seus efeitos. É preciso aliar políticas sociais que reduzam a vulnerabilidade dos moradores das periferias, sobretudo dos jovens, à repressão ao crime organizado. Uma tarefa que não é só do Poder Público, mas de toda a sociedade civil.
ResponderExcluirSérgio Lemos da Silva
Amigo val Cabral
ResponderExcluirO Brasil é considerado um dos países mais violentos do mundo. O índice de assaltos, seqüestros, extermínios, violência doméstica e contra a mulher é muito alto e contribui para tal consideração. Suas causas são sempre as mesmas: miséria, pobreza, má distribuição de renda, desemprego e desejo de vingança.
A repressão usada pela polícia para combater a violência gera conflitos e insegurança na população que nutrida pela corrupção das autoridades não sabe em quem confiar e decide se defender a próprio punho, perdendo seu referencial de segurança e sua expectativa de vida.
O governo, por sua vez, concentra o poder nas mãos de poucos, deixando de lado as instituições que representam o povo. A estrutura governamental torna a violência necessária, em alguns aspectos, para a manutenção da desigualdade social. Não se sabe ao certo onde a violência se concentra, pois se são presos sofrem torturas, maus tratos, descasos, perseguições e opressões fazendo que tenham dentro de si um desejo maior e exagerado de vingança.
Combater a violência e lutar contra a impunidade, é um dever do deputado federal Luiz Bassuma e de cada cidadão indignado com este fragelo social e humanitário.
Antonio Tavares