Em assembléia geral realizada nesta terça-feira (1º), os servidores do Poder Judiciário Federal na Bahia decidiram mais uma vez manter a greve por tempo indeterminado. A categoria reivindica que o projeto de revisão de cargos e salários dos funcionários, além da equiparação salarial com o legislativo, seja enviado logo ao Congresso. Os processos trabalhistas na área federal e os serviços nos cartórios eleitorais estão sendo prejudicados pela greve do judiciário iniciada no dia 18 de novembro. Contado os dias úteis, a paralisação completa 10 dias hoje. Uma nova assembléia será realizada na sexta-feira (4), na JEF (CAB), às 14h. Segundo os servidores, atualmente o presidente do STF, Gilmar Mendes, está com o projeto de revisão, a proposta do CNJ (que não foi aceita pela categoria) e uma contra-proposta feita pelo diretor de RH do STF, Amarildo Vieira, para analisar.
Não acho que os "meios justifiquem os fins" e em qualquer greve no Brasil, quem sempre sofre é o povão: greve de motoristas de ônibus, funcionários dos correios, lixeiro, etc... Deve existir um meio menos radical e ecônomico de se fazer greve. Dizem que é democracia. Mas, justifica poucos trazerem tantos transtornos para a maioria?
ResponderExcluirSe o Brasil começar parar a coisa melhora. Enquanto nós não parar , a coisa não vai melhorar.
ResponderExcluirSe, ao se deflagrar uma greve parte dos funcionários (ou todos) continuassem apenas atendendo o público, e suspendessem tão somente os serviços internos, sem prejudicar qualquer cidadão, mas apenas o próprio órgão público e seus interesses, seria totalmente a favor. No entanto os únicos prejudicados são os cidadãos que necessitam destes serviços, que, aliás, pagam as despesas da União, Estados, Território e Municípios, inclusive os salários de todos os grevistas, sejam de quaisquer categorias. Só nos resta mais uma vez a indignação como jazigo, pois todos aqueles que de alguma forma estão ligados ao poder público neste país têm direitos e podem reivindicá-los e exigí-los, EXCETO O CIDADÃO COMUM, QUE NÃO TÊM DIREITOS, MAS APENAS OBRIGAÇÕES. Aliás, quase todos sabemos a diferença gritante acerca da eficiência e produtividade entre órgãos públicos e empresas privadas não é?! QUE VERGONHA!!!
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