Esta surgindo no Brasil uma nova categoria profissional. A cidade ‘pioneira’ foi Recife, capital de Pernambuco, que conta com o moto-advogado, uma nova categoria de profissionais da área jurídica. A explicação para a criação de tal categoria. É que com a proliferação dos cursos de direito em Pernambuco (são 28), e como os escritórios de advocacia e os concursos não estão conseguindo absorver tanta gente no mercado, alguns advogados estão indo para o caminho da sobrevivência. E como para alguns procedimentos judiciais é necessária a formação jurídica, como por exemplo, retirar processos, a categoria de moto-advogado veio a calhar. Como tempo é dinheiro, e o deslocamento cada vez mais é um problema sério, os maiores escritórios de advocacia estão começando a contratar advogados a preço de banana (R$ 800 a R$ 1 mil por mês), para este tipo de serviço. Aí a exigência para a contratação do advogado: ter carteira de habilitação e moto. Dessa maneira, o moto-advogado se desloca de maneira rápida pela cidade, a um custo baixo, e ainda cumpre as regras processuais. Tudo isso com altíssima eficiência. Ah, o escritório ainda dá uma ajuda de custo para o combustível. (www.bahianoticias.com.br).
No pé que vai a formação de novos advogados logo logo vai sair o tele-advogado. Um serviços de telemarketing onde você liga para um 0800, conta suas história e o tele-advogado monta o processo em tempo real e passa para o moto-advogado levar para o juizado correspondente. Tudo ao preço de uma ligação local.
ResponderExcluirPois é, os profissionais da área jurídica estavam acostumados apenas a ser elite. Vivemos no capitalismo e quem come filé um dia também pode vir a roer o osso.
ResponderExcluirNão vejo o porque do desmerecimento da profissão, do jeito que as coisas andam precisando cada vez mais de agilidade, envio parabéns à idéia, e digo mais, vou copiar aqui em Brasília.
ResponderExcluirTodo aquele que continuar pensando na profissão de advogado como uma forma de ficar rico em um curto espaço de tempo vai se frustrar muito. Um bom exemplo é que eu conheço mais pessoas bem sucedidas formadas em Ciências Contábeis (bem mais) do que em Direito. O problema é que as pessoas “torcem o nariz” para certas profissões pois não dão status (pobre daqueles que pensam assim).
ResponderExcluirCertamente que assiste razão em alguns dos comentários acima consignados, porém não em seu todo. No entanto, analiso com mais profundidade a questão. Se, com o aumento desses profissionais no mercado não se vislumbra nenhuma melhoria nos serviços jurídicos do país é porque algo de estranho vem acontecendo frente às instituições responsáveis, dentre outras: 1) a má formação do profissional sem a devida prática jurídica que é obrigação da instituição de ensino; 2) os grandes escritórios monopolizaram a profissão, praticando a advocacia predatória; 3) o descaso da OAB frente aos anseios dos advogados iniciantes que, neste momento, mais do que nunca, precisam de apoio total, inclusive para se montar o próprio escritório, sequer há apoio da OAB para ampará-los em uma viável associação de advogados trabalhadas entre os iniciantes e a própria Ordem; 4) A OAB não trabalha, sequer se empenha em abertura de linhas de créditos para os iniciantes bem como àqueles que ultrapassem por dificuldades financeiras sérias ou não, pois, problemas todos temos, sem exceção, dentre muitos outros obstáculos que os advogados e demais profissionais enfrentam; 5) Para piorar tudo, não só o Poder Legislativo nem o Executivo, mas também a Justiça baina e/ou brasileira estão enfrentando um verdadeiro caos, ou seja, não estão acompanhando a evolução da democracia, eficiência e desenvolvimento tecnológico, mantaendo-nos presos à morosidade, apadrinhamento, nepotismo, corrupção ativa e passiva, venda de sentenças,..., dentre muitas outras. É tão ruim que o voto, no Brasil, é obrigatório, e mmesmo que seja em branco ou nulo eles dão um jeito de aproveitá-los em benefício próprio. E nós? Ficamos apenas cumprindo o "passamento" da vida, cheios de indignações, com medo de reagir, pois só prevalecem os mais fortes e os filhos, parentes e apadrinhados dos mais fortes, além de assistir as "novelas políticas brasileiras", como esta última de Arruda e seus pares, Sarney e os seus..., mensalões, propinodutos, sangue-sugas, "eu não sei de nada, nem ví nada...", etc, etc e tal. E ai de nós se ousar reclamar ou enfrentá-los!!! O que nos resta são as doenças causadas pela dor de não poder reagir, sob pena de obrigatoriamente sermos misturados e confundidos com os verdadeiros marginais que também abusam de nossa boa-fé fora e dentro dos presídios do Brasil. Estamos sem saúde, educação, transporte, segurança, moradia, emprego, e muito mais, porém todos com abundância de adequação e dignidade. Na verdade, só servimos para pagar os impostos e encher o bolso de muitos corruptos deste país. Apenas "esperando a morte chegar"!
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