Tempo houve onde a ilha de Itaparica era considerada, além de um paraíso natural, um éden de paz e tranqüilidade. Até os anos 90, mais
ou menos, os viventes e veranistas se orgulhavam de dizer que por lá não existiam assaltos, “a não ser de algumas penosas, para serem transformadas em tira-gosto; coisa de cachaceiros”. Folclore à parte, o fato é que, até cerca de vinte anos atrás, proprietários de imóveis na ilha de Itaparica gabavam-se de suas varandas, cômodos abertos e obrigatórios em cada casa, invariavelmente equipados com muitos prendedores para redes, onde boa parte dos usuários pernoitava, sem riscos. Nos dias em curso, conforme atesta a situação vivida por um turista francês, o perigo ronda as pousadas, os hotéis, as praias, os lares e assustam turistas, moradores e veranistas. Ninguém mais ousa pernoitar numa rede e boa parte dos residentes emprega pelo menos um “vigia” na tentativa de dispor de um mínimo de segurança. E o francês vitimado teve muita sorte, pois o bando que o assaltou não lhe tirou a vida, embora não tenham poupada sua orelha. Mas, infelizmente, este não é um drama localizado na ilha de Itaparica; este é um problema baiano que se agrava numa velocidade espantosa. E, como quase sempre (exceto para os assaltantes do francês), a constatação é a mesma: grande dificuldade de respostas práticas por parte dos órgãos policiais. De Norte a Sul, de Leste a Oeste, do Litoral ao Sertão, o banditismo cresce num ritmo assustador. E, infelizmente, a reação policial está muito aquém do mínimo necessário.
ou menos, os viventes e veranistas se orgulhavam de dizer que por lá não existiam assaltos, “a não ser de algumas penosas, para serem transformadas em tira-gosto; coisa de cachaceiros”. Folclore à parte, o fato é que, até cerca de vinte anos atrás, proprietários de imóveis na ilha de Itaparica gabavam-se de suas varandas, cômodos abertos e obrigatórios em cada casa, invariavelmente equipados com muitos prendedores para redes, onde boa parte dos usuários pernoitava, sem riscos. Nos dias em curso, conforme atesta a situação vivida por um turista francês, o perigo ronda as pousadas, os hotéis, as praias, os lares e assustam turistas, moradores e veranistas. Ninguém mais ousa pernoitar numa rede e boa parte dos residentes emprega pelo menos um “vigia” na tentativa de dispor de um mínimo de segurança. E o francês vitimado teve muita sorte, pois o bando que o assaltou não lhe tirou a vida, embora não tenham poupada sua orelha. Mas, infelizmente, este não é um drama localizado na ilha de Itaparica; este é um problema baiano que se agrava numa velocidade espantosa. E, como quase sempre (exceto para os assaltantes do francês), a constatação é a mesma: grande dificuldade de respostas práticas por parte dos órgãos policiais. De Norte a Sul, de Leste a Oeste, do Litoral ao Sertão, o banditismo cresce num ritmo assustador. E, infelizmente, a reação policial está muito aquém do mínimo necessário. 
Val Cabral
ResponderExcluirNão sei mais como me proteger da violência, em todos os lugares não me sinto mais segura, nem mesmo na minha própria casa que semana passada foi invadida de madrugada por 2 bandidos, levando alguns objetos de valor; é por isso que não me sinto mais segura em nenhum lugar, acredito que se cada um fizer sua parte, atuando contra a violência, pode ser que um dia ela acabe, pois ainda tenho muita fé, que um dia não existirá a violência, drogas, e aberrações do mal...!
Maria Conceição da Silva
Causa pavor o caos em que vivemos ultimamente: sequestros, assaltos, estupros, pedofilia, roubos seguidos de morte, a lista e vasta, e todos o tópicos da lista são comuns nas vidas de qualquer pessoa, acho que não nos sentimos mais violentados e acaba sendo normal, ouvir na mídia todo esses acontecimentos, e o que esperamos, que um dia a vida volte a ser normalmente vivida e aproveitada, nas ruas nos parques e viver não seja restringido ao nosso lar, cercado por muros invioláveis, câmerass de segurança, evigilânciaa constante, será que isto pode acontecer, sem políticass publicas e sociais, pensem bem no rumo em que a sociedade esta caminhando, a vida não tem mais valor, tudo e vendavel ate mesmo a sua alma, a sociedade discrimina e julga os que dela não a fazem parte, acho que certo estão eles em não pensar viver nela, a lei natural das coisas, a sobrevivência do mais forte, um dia quero viver sem medo de ser morto por simples acaso.
ResponderExcluirReinaldo Faustino