As eleições internas do PT confirmaram a volta ao comando do partido de petistas que são réus do processo do mensalão - a maior crise do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva - no STF (Supremo Tribunal Federal) e são investigados por suposta participação no esquema compra de votos no Congresso em 2005. Apesar de terem recebido aval da maioria dos petistas, segundo lideranças do partido, a expectativa é que eles fiquem apenas como integrantes do Diretório Nacional, sem cargos de destaques e sem nenhuma secretaria sob o controle. Com quase 85% dos votos do PED (Processo de Eleição Direta) apurados, a chapa "O Partido que Muda o Brasil" recebeu 216.364 votos (55,4%) e deve ficar com 45 das 81 cadeiras do Diretório Nacional. A chapa apoiava o presidente eleito, José Eduardo Dutra, e conta com oito petistas denunciados pelo mensalão, entre eles o ex-ministro José Dirceu e os deputados federais José Genoino (PT-SP) e João Paulo Cunha (PT-SP). Desde o início do PED, líderes do PT trabalharam para demonstrar pouco constrangimento com a volta dos mensaleiros ao comando do partido. A pré-candidata do PT à sucessão presidencial, ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), disse, inclusive, que seria natural que exerçam seus direitos políticos porque ainda não foram condenados. (Folhapress).
Se eles receberam essa quantidade significativa de votos é porque tem competência junto ao partido indiferente do que fizeram quando tinham cargos públicos.
ResponderExcluirNinguem foi julgado...
ResponderExcluirSão políticos capazes e com muita competência