UMA ABORDAGEM EQUIVOCADA DA PROSTITUIÇÃO - Desde o início do século passado a prostituição tem sido abordada no Brasil como um problema de saúde pública. A situação é histórica. A epidemia de sífilis foi o principal motivo para a criação de políticas de saúde para essa população. As ações estavam pautadas sobre o agente de transmissão da doença e não consideravam as pessoas envolvidas. Nos dias atuais, em relação à AIDS e prostituição acontece o mesmo viés regulamentarista dos tempos da sífilis. Falta espaço para a cidadania. As políticas de saúde vigentes contêm a epidemia e têm apresentado alguns resultados para barrar a transmissão do vírus, porém não de propiciar espaços para o exercício de cidadania e inclusão social destas pessoas. A política de saúde colocada pelo Programa Nacional para profissionais do sexo estava centrada na prevenção de DST/HIV, compreendida como uma proposta de contenção da transmissão do vírus por meio da distribuição de insumos (camisinhas, gel lubrificante, folders, etc.) e do melhor acesso aos serviços de saúde. Para ser uma política voltada para a questão da cidadania precisa de fluxos e parcerias que estão fora da saúde como educação, cultura, habitação, etc. Os travestis são os que mais sofrem, pois são os mais excluídos do acesso a bens, serviços e programas sociais. A garota de programa, por transitar entre mulher e prostituta até consegue driblar o estigma e, esporadicamente, ter acesso à educação e outros serviços. Mas os travestis não têm como entrar na escola sem mostrar o que realmente são. E não frequentarão a escola se não tiverem um mínimo de aceitação, uma frestinha de porta aberta. A legislação brasileira é muito confusa com relação à prostituição. Se duas ou três prostitutas alugarem um apartamento para fins de prostituição, isso é crime. Tudo o que uma mulher pode, se quiser se prostituir é ficar na rua, a céu aberto, sem nenhum tipo de proteção. Elas não podem nem ao menos se organizar em forma de cooperativas. Além disso, a legislação não prevê a prostituição de homens. Se um homem está na rua andando de um lado para o outro, com fins de prostituição ou não, ele pode ser punido no delito vadiagem. A prostituição é um problema social e legal complexo e como tal precisa ser considerado e compreendido desde o ponto de vista dos modos de organização da sociedade. E que deve ter uma abordagem ampla que considere toda a questão do tecido social. Afinal, há um ponto importante de convergência entre travestis e prostitutas: Diversos estudos, apontam que os clientes que procuram os travestis são os mesmos que procuram as prostitutas. Em geral são homens maduros, pais de família que se consideram socialmente heterossexuais e, não raramente, buscam negociar o sexo sem preservativo.
A mulher que se sujeita a ir pra cama com um homem que ela nunca viu antes, é o que mais se apróxima de cachorra e essa coisa de dizer que ela faz isso pra ganhar o pão de cada dia, não cola, pois se fosse assim não existiriam milhões de mulheres estudando para não ter que cair nessa sarjeta suja e sem futuro. Célia.
ResponderExcluirMUITAS MULHERES SE PROSTITUI POR FALTA DE OPORTUNIDADES PARA TRABALHAR DIGNAMENTE.
ResponderExcluirESTAS SÃO VÍTIMAS DA PRÓPRIA SOCIEDADE E TEM CAUSA NA FAMÍLIA QUE NÃO EDUCA E NEM CUIDA DAS SUAS FILHAS.
O MUNDO ESTÁ CADA VEZ MAIS ENTREGUE AOS CAPRIXOS DO DIABO E AS PROSTITUTAS SÃO VÍTIMAS DESSA SITUAÇÃO DE SOCIEDADE OMISSA, FAMÍLIA NEGLIGENTE E FALTA DE VERGONHA NA CARA, PARA GANHAR DINHEIRO DE MANEIRA MAIS JUSTA E DIGNA.
OTÁVIO BORGES
Este problema de prostituição se agrava quando suas protagonistas são crianças e adolescentes e isto acontece aqui mesmo em Itabuna, sem que nossas autoridades se envolvam na investigação e prisões dos cafetões, que muitas vezes são os próprios pais destas indefesas meninas.
ResponderExcluirPaulo Ribeiro
A POLÍCIA É TÃO CEGA QUANTO A JUSTIÇA, PARA OS PROBLEMAS ENVOLVENDO MENORES NA PROSTITUIÇÃO AQUI MESMO EM ITABUNA.
ResponderExcluirA IMPUNIDADE E O DESCASO DA POLÍCIA E DA JUSTIÇA, ALIMENTA O FORTALECIMENTO DESTE FLAGELO HUMANITÁRIO.
LOURDES SANTOS
Sempre que passo no viaduta que dar acesso ao Hospital de Base, vejo garotas de programa com aparência de 14 a 16 anos de idade, esperando seus crientes... porque que a polícia também não ver isso? Ou será que ver e finge que não ver? Reinaldo Silva
ResponderExcluirPREZADO VAL CABRAL
ResponderExcluirA ABORDAGEM DESTE TEMA É SEMPRE MUITO OPORTUNA PARA DESPERTAR A SOCIEDADE, PARA A GRAVIDADE DA PROSTITUIÇÃO INFANTO-JUVENIL.
MAS É NECESSÁRIO QUE MAIS ESFORÇOS SEJAM EMPREENDIDOS, PARA QUE NÃO CONTINUE EM ITABUNA, ESTA SENSAÇÃO INCÔMODA DE QUE NINGUÉ FAZ NADA PARA EVITAR O PIOR.