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METÁFORA PARA AZEVEDO - Guardadas as devidas proporções, o trabalho exercido por um governador, prefeito, secretário ou superintendente dentro da esfera pública pode ser comparado ao de um técnico de futebol. Um time para entrar em campo e tentar vencer as partidas de futebol precisa contar com os elementos necessários. São, pelo menos, vinte e dois jogadores, dois para cada posição. Além disso, é preciso que haja sintonia entre o estilo do técnico e de seus jogadores. Isto facilita as vitórias. No caso de um órgão público, que existe para cumprir uma missão em prol de uma comunidade, não precisamos dispor de duas pessoas em cada função. Mas, pelo menos, uma é necessária. Senão, fica muito difícil chegar aos resultados almejados. Afinal, ninguém consegue fazer grandes coisas sozinho. Somente o trabalho em equipe é que pode produzir os melhores e maiores resultados. Não adianta ter o melhor técnico ou gerente, se os jogadores não tiverem o talento e a vontade suficientes para colocar em campo as lições que serão definidas pelo responsável. O esquema estratégico para vencer um campeonato e os táticos – a serem empregados em cada partida de futebol, precisam ser do conhecimento de todos os jogadores. Quando isto ocorre, há facilidade em conquistar vitórias. E mais ainda: quando os jogadores têm o espírito do trabalho de cooperação ou sinergia positiva, fica mais fácil alcançar resultados positivos. De modo semelhante ocorre dentro do órgão público. Primeiro, são escolhidos os auxiliares, depois definidos o planejamento e a forma como a execução será feita. Cada operação no serviço público deve seguir um procedimento que precisa ser amparado em alguma legislação. É exatamente isto que dá legitimidade aos atos dos gestores públicos. Tanto no caso de um time de futebol, como no caso de uma equipe de trabalho num órgão público, empenho, determinação, disciplina, criatividade, preparação, paciência e muitas outras virtudes são importantes para que as vitórias possam acontecer.