Prefeitura Itabuna

Câmara

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27 de fevereiro de 2009

SAÚDE PÚBLICA - Não é hoje que a denominada saúde pública anda mal. Há um descaso generalizado e apenas alguns hospitais são referências, como o das Clínicas em São Paulo, mas que não consegue atende à demanda, dada a intensa procura. Em certos períodos alguns episódios se agravam. São hipertensos que morrem em filas; são jogadores que morrem por falta de aparelho em campo. São postos sem médicos; são hospitais sem leitos. Repete-se mais esse drama eterno, sem solução e sem melhoria. Ninguém poderia já ter esquecido a interferência do governo federal no estado do Rio de Janeiro há pouco tempo, que não trouxe melhoria nem resultado positivo algum; apenas surtiu como propaganda oficial e escancarou em rede nacional o que todo brasileiro já conhece no dia-a-dia em qualquer unidade pública de saúde. Existem ainda as denúncias constantes de desvio de verba e aí talvez esteja o xis da tragédia. Nenhuma apuração seria que chegue à punição de algum criminoso que aumenta seu patrimônio em detrimento de vidas de pessoas humildes. As licitações superfaturadas são a maneira mais comum de corrupção. Outro problema é compra em excesso de alguns remédios, pois não são raras noticias do descarte, sem utilização, por vencimento de prazo, e falta de outros. Algumas iniciativas administrativas poderiam amenizar o caos. Não permitir que médicos e profissionais durmam durante o expediente. Um médico acordado para uma emergência pode não estar plenamente lúcido no momento de uma cirurgia, o que pode ser fatal ao paciente. O médico deve estar acordado e atento todo o seu período de plantão. Além de, enquanto dormem, deixar acumular pessoas para atendê-las de uma só vez. Outra atenção que as autoridades deveriam ter seria sobre eventual uso de aparelhos públicos por médicos que trabalhem em consultórios particulares. Existem clínicas que cobram por exames bem abaixo do preço de mercado. A atenção deve centralizar-se na possibilidade de profissionais cobrarem barato em seus consultórios por utilizarem laboratórios públicos para a realização desses exames. A máxima da impossibilidade de assoviar e chupar cana ao mesmo tempo deveria ser aplicada à Medicina. Ou o médico trabalharia no setor público ou no privado. Jamais em ambos ao mesmo tempo. Sobram sugestões de todo tipo de especialista de como melhorar a saúde. Mas a informatização deve ser imediata, para que meras consultas sejam marcadas pela internet, resultados sejam retirados pela rede. Ao menos as longas horas em filas intermináveis seriam evitadas. Criar grupo de avaliação de qualidade para desburocratizar e racionalizar o atendimento, além de investimento maciço de todos os governos brasileiros em prevenção. Pedro Cardoso da Costa - Bel. Direito.

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