O BRASIL É UM PAÍS DO FAZ DE CONTA - O Brasil é uma fábula quase próxima de ópera-bufa. Não acredita? Você conhece algum lugar em que uma igreja seja a maior empresa multinacional do país? Saiba que aqui, a Igreja Universal do Reino de Deus é a “empresa” que mais prospera e está encravada em todos os continentes e em mais de 80 paises do planeta terra. No Brasil existem movimentos como o Movimento dos Sem Terra-MST, que recebe recursos públicos, para fazer acirrada oposição ao próprio governo e o constrangendo a ponto de invadir repartições públicas e somente sair com o atendimento de suas chantagens. O trabalhador brasileiro se arrebenta para ganhar salário inferior a 400 reais por mês e um preso custa mais de 1.200 reais mensais para os cofres públicos. Nosso surrealismo está também no fato de brasileiros não poderem circular livremente numa reserva em que índios falam francês e estrangeiros sentem-se em casa. Parece que contagiamos inclusive as ONGs forasteiras. Não há nenhuma ajudando os 10 milhões de nordestinos vítimas da seca. Em compensação, 350 delas estão na Amazônia cuidando de apenas 230 mil índios, que não passam sede nem fome. Nem a Igreja escapou de nossa vocação para Salvador Dalí. Você conhece a posição dela contra o aborto, o uso de anticoncepcionais, a pena de morte e a eutanásia. Tudo em defesa da vida. Espero que o governo Lula tenha a mesma visão e conquiste seu lugar na história, resolvendo o secular problema social e humano nordestino. Nem que para isso tenha que contrariar o Papa. Por falar em papa, nosso país é tão surrealista que, por estas bandas, acredito que Dalí, o papa do surrealismo, seria matriculado no jardim da infância. Um país não pode ser considerado como promissor, com a maioria do povo desperdiçando diariamente, extenso tempo diante de um aparelho de televisão para assistir BBB´s e, no mínimo, quatro novelas. O Brasil se esfacela no desperdício de recursos com serviços e obras públicas supérfluas e superfaturadas, mas seus governantes se esquivam da execração pública com carnavais e festejos que o equivalham. E com isso vilões se transformam em heróis. O brasileiro é na sua maioria cego, surdo e mudo. E faz de conta que é feliz desfilando nas escolas de samba, nos estádios de futebol e diante de um aparelho de televisão, enquanto os faróis da Igreja Universal do Reino de “Deus” e os políticos corruptos passam sobre seus escombros derramando “lagrimas de crocodilos” e como salvadores de uma pátria apática e inerte.
Mas quem paga a conta são os brasileiros. Os mesmos que se contentam com Bolsa Família e não enxergam a gravidade de um governo submergido na corrupção.
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