Prefeitura Itabuna

Câmara

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1 de fevereiro de 2009

CABEÇA DE PITU VAI TER QUE ENGOLIR SAPO - O “deputado” Geraldo S. de Oliveira, em mais um desdobramento da sua ranzinza contra o Ministro Geddel Vieira Lima, tentou promover uma insurreição contra a candidatura do peemedebista Michel Thamer e se viu pregando no deserto, pois ninguém fez coro com ele. E teve que amargar o dissabor de ser repreendido por Jaques Wagner, que o condicionou a parar com a rebeldia e se submeter ao constrangimento de reverter sua posição. Geraldo vai votar conforme a orientação do PT, consequentemente votará em Michel Temer-PMDB, que é o candidato do Ministro Geddel, na próxima segunda-feira, quando acontecerá a eleição no Congresso Nacional.

3 comentários:

  1. Como a votação será secreta, não há como fazer a conferência do voto de Geraldo, mas como a marca dele já é conhecida como a da mentira, emgamação e traição... tenho certeza que ele vai votar contra Michel Temer. Quem traiu tanto quanto Geraldo, não será nenhum problema trair o próprio PT. Jamais e por motivo akgum, Geraldo votará no candidato de Geddel.

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  2. Corrupção é a única coisa que interessa a políticos corruptos da baixa estirpe do Geraldo Simões. Com certeza existem favores a mais do que o simples salário, que de simples não tem nada. Mas é triste como algumas pessoas do povo consentem tal prática.

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  3. Há dois tipos de chatos insuportáveis, hoje, na política itabunense. Os Geraldistas que acreditam – e não por fingimento, mas com fervor fisiológico – em tudo o que Geraldo Simões diz, até mesmo na cínica afirmação de que o seu governo é o mais ético que Itabuna já teve até hoje, apesar de ter saído, de dentro dele, a Máfia do IPTU e a Quadrilha das Mochilas, que estão sendo processadas pelo Ministério Público. E os antigeraldistas, nostálgicos de Ubaldo Dantas e adeptos de Fernando Gomes, que culpam GERALDO SIMÕES por todos os erros, vícios e corrupções que vêm se acumulando ao longo de nossa história de quase 100 anos de emancipação política e administrativa. No entanto, acho que há muita coisa de comum entre GERALDO SIMÕES e FERNANDO GOMES, muito embora essa verdade descontente a geraldistas e fernandistas.
    Para dizer a verdade, não sei se é mais fácil apontar as semelhanças do que as diferenças entre GERALDO SIMÕES e FERNANDO GOMES e, em conseqüência, entre as características de seus respectivos governos. Haverá quem me aparteie irritado: GERALDO SIMÕES é um líder letrado, enquanto que FERNANDO GOMES tem poucos estudos e poucas letras e, ainda mais, gosta de valorizar as suas deficiências de instrução como forma de parecer mais identificado com o perfil do cidadão que dá força e densidade a seu patrimônio eleitoral. Em resposta, algum fernandista menos raivoso lembrará que existe “o saber de experiência feito”, de que fala Camões. Mas o fato é que ambos – GERALDO SIMÕES e FERNANDO GOMES – renegaram o seu passado político-ideológico. Com isso, o sindicalista GERALDO SIMÕES tornou-se um político como outro qualquer, restando, de sua antiga “finesse” ideológica, uma notória predisposição para o aristocrassismo, para as tolas frases de efeito, para o exibicionismo de líder de esquerda. Do FERNANDO GOMES “Cuma” sobreviveram a sagacidade e a matreirice, presentes em seus discursos que tentam inventar uma Itabuna para uso exclusivo de sua retórica de convencimento popular, que pouca afinidade tem com a cidade na qual vivemos. Ambos adotaram um eficiente estilo dissimulador para proteger-se de tudo o que os seus assessores mais próximos e influentes fizessem (ou façam, no caso de FERNANDO GOMES) de desagradável (subentenda-se, ilícito. Bravata ou gafe) para viabilizar o projeto, comum aos dois, de longa dominação política.
    O gosto pela ostentação da prosperidade, onde as homenagens são prestadas por bajuladores de esquerda e de direita, é tão impressionantemente igual, apesar das peculiaridades intelectuais que os distinguem, que se pode pensar que FERNANDO GOMES teve êxito no desafio não só de suprir as suas carências culturais, como sobretudo de superar a refinada performance de GERALDO SIMÕES – o grande e decantado charme, o verdadeiro vedetismo com que se locomovia no cenário sindical regional.
    No mais, aí estão os seus governos para demonstrar que FERNANDO GOMES e GERALDO SIMÕES têm lugares muito parecidos, reservados na história da nossa cidade. GERALDO SIMÕES, se beneficiando pelas vitórias eleitorais de Lula e Wagner. FERNANDO GOMES sendo contemplado com os votos de quem rejeita GERALDO SIMÕES, JAQUES WAGNER e LULA. Os programas assistencialistas de GERALDO SIMÕES desaguaram no portentoso Viva Maria de FERNANDO GOMES. E se os governos de GERALDO SIMÕES não deram certo, é que ele não teve sensibilidade e imaginação ou, talvez, tempo, de transformar a municipalização da saúde, em intransponível muralha da China de sua popularidade.
    Se FERNANDO GOMES não fosse carta fora do baralho e se GERALDO SIMÕES não estivesse tão auto-suficiente na sua missão de “prefeito eleito”, talvez os dois pudessem fazer um acordo para se revezar, num governismo à moda brasileira, ora como prefeito, ora como vice-prefeito. Garanto que fariam a felicidade de muita gente. Não propriamente a de nosso povo e da nossa cidade. Mas aí também seria querer demais. E pensar que eles eram as melhores opções quando foram eleitos...

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