Com consciência do quanto são incalculáveis os prejuízos provocados pela obstrução da Ponte do Rio Jequitinhonha, na BR 101; nossa suspeita de que não seja necessária sua implosão e incompreensão sobre a situação precária do “desvio da Veracel”, convidamos engenheiros e a direção do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (CREA-Ba), para um encontro no local, na manhã desta quinta-feira (5), com propósito de analisar as circunstâncias e suas alternativas de solução imediata para o problema. O objetivo da visita foi avaliar e orientar a possibilidade de liberação parcial para o tráfego de veículos leves e ônibus.
Também
convidamos os presidentes das Câmaras Municipais de Porto Seguro, Eunápolis,
Itacaré, Itabuna, Ilhéus, Itagimirim e Itapebi, por compreender que essas
cidades estão sendo prejudicadas pela demorada interrupção do trafego de veículos
na Ponte do Rio Jequitinhinha. A pretensão foi fazê-los elaborarem indicações
para que o governo federal, através do Departamento Nacional de Infraestrutura
de Transportes (DNIT), resolva com urgência, urgentíssima, esse problema. Só
compareceram o Presidente do Poder Legislativo de Itapebi, Cide e sua vice Val.
Os demais desdenharam!
Os
dirigentes e conselheiros do CREA-Ba, realizaram vistoria independente e
deverão elaborar um documento contendo pareceres técnicos sobre riscos e
prejuízos. Todavia, ali foi decidido a necessidade de intervenção do Ministério
Público, para que haja mais celeridade nas ações governamentais, pois já há
conclusão sobre a precariedade das condições de trafegabilidade de veículos no “desvio
da Veracel” e as condições estruturais da ponte interditada, viabiliza
procedimentos de “Pare e Siga” e trânsito livre para veículos pequenos e ônibus
em passagens alternadas.
Desde
que a ponte foi interditada no dia 20 de abril, devido ao comprometimento de
sua estrutura, a região enfrenta uma série de transtornos. O bloqueio total no
local afetou diretamente o escoamento da produção agrícola, o transporte
intermunicipal e a rotina de quem depende da rodovia para trabalhar, estudar ou
ter acesso a serviços básicos de saúde.
Enquanto isso, os motoristas têm utilizado um desvio alternativo pela BA-658, passando por Belmonte - um trajeto mais longo e com trechos em más condições. A boa notícia é que esse desvio deve receber, nos próximos dias, serviços de pavimentação asfáltica, o que pode amenizar, temporariamente, o impacto da interdição. Caso os técnicos confirmem a viabilidade da liberação parcial, a medida poderá aliviar a situação de milhares de moradores e motoristas que transitam pela BR-101, uma das principais vias de ligação entre o sul e o extremo sul da Bahia.
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