Virou clichê dizer que “todos
os políticos e partidos são iguais”. É essa também a impressão de uma grande
parcela de cidadãos que aderiu às manifestações em todo o país. Para chegar a
essa quase-certeza (ou certeza, para os mais convictos), houve a colaboração
intensiva da mídia no dia a dia da cobertura política. É verdade que boa parte
dos políticos tem contribuído para que essa percepção prevaleça. Mas esse
sentimento quase unânime foi também habilmente construído pelos meios de
comunicação. Pura e simplesmente por omissão, por sonegar informação ao leitor,
ao radiouvinte, ao telespectador, ao internauta. Não interessa aos donos da
mídia dizer “quem é quem” no cenário político nacional, estadual e municipal.
Por isso, com raríssimas exceções, a cobertura de votações importantes costuma
trazer apenas o resultado, sem mencionar claramente como votaram os partidos,
os vereadores, os deputados e os senadores. Pode-se alegar que, nos veículos
impressos ou na TV, não há espaço e tempo para tanto detalhamento. Dependendo
da importância do que está em votação, por que não? Em que manual está escrito
que não pode? Depende de que tipo de jornalismo se queira fazer. Na mídia
impressa, certamente há espaço – que não ocupa mais do que um parágrafo – para
indicar pelo menos o voto dos partidos. Idem nas TVs e rádios. São informações
que não deveriam ser omitidas, sob pena de a população nunca saber como votam
os seus representantes nas questões mais essenciais. Quem tem feito esse papel,
com as limitações evidentes de alcance, tem sido as redes sociais. A diferença
de posições ideológicas entre os partidos, apesar dos pesares, fica evidente,
por exemplo, no caso recente da votação de criação da CPI da Petrobrás. Todos
petistas e comunistas votaram contra a investigação das denúncias de corrupção na
estatal. Este fato é que faz a maioria dos brasileiros acreditar que “todos os
políticos e partidos são iguais”.
Prefeitura Itabuna
Câmara
31 de março de 2014
AUGUSTO CASTRO AMPLIA SUAS BASES NO SUL DA BAHIA
Em suas recentes andanças pelas
principais cidades sulbaianas, o deputado estadual Augusto Castro (PSDB) consolidou
apoios importantes e manteve contatos com diversas lideranças. Ele aproveitou
suas visitações e definiu os coordenadores de sua campanha nas cidades que
visitou. Em Arataca o ex-prefeito Agenor (PP), se reuniu com o Augusto Castro e
o apresentou ao seu grupo, como deputado que terá o apoio dele, com a promessa
de fazê-lo o deputado estadual mais votado no Município. Já em Barro Preto,
Adriano Clementino (PMDB), e a sua esposa Ana Paula (PMDB) foram os anfitriões
de Augusto Castro a quem devem proporcionar expressiva votação. Em Almadina a
coordenação ficará sob responsabilidade da vice-prefeita Zelma Lopes (PP). Em
Coaraci Augusto Castro contará com o comando de campanha sobre responsabilidade
do ex-prefeito Gima (PR) e do ex-candidato a prefeito Jadson (PR). O candidato
a prefeito de Floresta Azul, Garrafão (PSB), será o coordenador da campanha de Augusto
Castro em Floresta Azul. Ilhéus, Buerareme, Ibicaraí, Jussari, Camacã e
Ubaitaba deverão ter seus coordenadores definidos ainda no início deste mês. Em
Itabuna ainda não há uma definição do nome que coordenará a campanha, mas existe
tendência para a função ser assumida pelo Professor Francisco Carlos, o popular
“Chico da Direc”, que nas eleições passadas estava dirigindo a candidatura do
Coronel Santana. Ainda estão sendo definidos os nomes das demais cidades da
região cacaueira, que ficarão no comando da campanha de Augusto Castro, que
atua com bastante agilidade e organização, para confirmar os prognósticos de
que sua votação deverá ser uma das mais expressivas em todo o Estado da Bahia.
SANTA CASA DE ITABUNA REALIZARÁ O I CONGRESSO SUL BAIANO DE ONCOLOGIA
A Região Sul
da Bahia sediará I Congresso Sul Baiano de Oncologia. O evento será realizado
no período de 1º a 5 de abril, no auditório Paulo Souto da Universidade
Estadual de Santa Cruz (Uesc), e fará uma abordagem técnica-científica sobre o
tema "Oncologia no Século XXI: desafios da interdisciplinaridade e novas
tecnologias". O Congresso é uma promoção da Santa Casa de Misericórdia de
Itabuna (SCMI), do Núcleo de Estudos e Orientação de Onco-hematologia
Pediátrica (NEOOP), do Grupo de Apoio a Crianças com Câncer (GACC Sul Bahia) e
da Inovarte – Produtora de eventos educacionais. A Universidade Estadual de
Santa Cruz (Uesc) é apoiadora. As inscrições para participar do congresso podem
ser feitas através do site www.congressooncologiaba.com.br até o dia 30 de
março. Após esse período, serão efetuadas no local do evento até o dia 02 de
abril. Todo dinheiro arrecadado com o evento será direcionado para o Grupo de
Apoio a Crianças com Câncer do Sul da Bahia (GACC Sul Bahia). Maiores
informações pelo telefone (73) 9961-4042 ou emailatendimento@congressooncologiaba.com.br.
(arirodrigues.blogspot.com.br).
PT CEDE APOIO AO PMDB EM TROCA DE BLINDAGEM A DILMA
A Comissão Parlamentar de
Inquérito (CPI) que investigará irregularidades na Petrobrás, está fazendo o
comando da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff se reaproximar do
PMDB, com propósito de consolidar apoios no Congresso Nacional que ajudem a
blindar Dilma durante a investigação. Em troca, o PT cede espaços na
elaboração dos palanques regionais. O primeiro caso a ser revisto foi
justamente onde as negociações estavam mais complicadas: Ceará. No Estado, a
crise na Petrobrás pôs fim à disputa de meses entre os irmãos Cid e Ciro Gomes
e o senador Eunício Oliveira (PMDB), que reivindicava o direito de disputar o
governo. Eunício, que chegou a ser convidado para assumir o Ministério da
Integração Nacional para abrir caminho para os irmãos Gomes, rejeitou a oferta
feita por Dilma e afirmou que só aceitaria a candidatura ao governo. Passou,
desde então, a frequentar todas as reuniões de grupos dissidentes. A crise
na Petrobras também deverá empurrar o PT do Maranhão para uma aliança com o
senador José Sarney (PMDB-AP) e com a governadora Roseana Sarney (PMDB). Na
Paraíba, a ordem é levar o PT para o PMDB do senador Vital do Rêgo. Dilma
decidiu que o PT deverá apoiar o candidato Veneziano do Rêgo, irmão dele, ao
governo.
GILBERTO GIL DECLARA VOTO EM EDUARDO CAMPOS EM APOIO A MARINA SILVA
O cantor
Gilberto Gil declarou tomou a decisão de declarar seu voto para presidente ao
governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). O voto foi conquistado por
conta da acordo entre Campos e a ex-senadora Marina Silva, líder da Rede, que
deve ser anunciada oficialmente no dia 14 de abril como candidata a vice na
chapa de Campos. "Se eles mantiverem a parceria, como tudo indica que
manterão, votarei nos dois", disse Gil para a Folha de S. Paulo.
"Gil, o ex-ministro, continua a fazer política quase informalmente. E anda
com fé atrás da ex-senadora Marina Silva onde quer ela vá", completou
confirmando seu apoio incondicional a ex-senadora. Gil, que já foi ministro da
Cultura no governo Lula, disse que não aceitaria um cargo na gestão de Campo e
Marina. "Pensando em hoje, não. Pensando em amanhã, não sei. Amanhã é
amanhã. Amanhã será outro dia".Apesar do apoio a Marina, o cantor
classificou sua relação com a presidente Dilma como "de apreço mútuo, de
pessoas que se gostam".
DIVISÃO DAS OPOSIÇÕES NÃO É FAVORÁVEL A RUI
A possibilidade de ruptura na tão falada união das oposições preocupa a cúpula
da campanha de Rui Costa. Para o candidato do governo, o ideal seria a união
entre o PMDB e o DEM com a escolha de Geddel como cabeça de chapa. Os
estrategistas de Rui consideram Geddel o candidato ideal para o enfrentamento e
a possibilidade de racha na oposição é vista com preocupação. Isso porque, se o
candidato do PMDB colocar sua candidatura em voo solo, haverá na Bahia, pela
primeira vez nos últimos anos, uma eleição para governador com quatro nomes
fortes: Rui Costa, Lídice da Mata, Geddel Vieira Lima e Paulo Souto. Fontes
ouvidas pelo Bahia Econômica afirmam que este cenário dividiria os votos da
oposição, mas também dividiria os votos do governo tornando a eleição
imprevisível.
AÉCIO COMENTA POLÍTICA DE DILMA E QUEDA DE POPULARIDADE
O culpado
pela queda de popularidade da presidente Dilma Rousseff, divulgada pela
pesquisa CNI/Ibope nesta quinta-feira (27), é o conjunto da obra do governo
federal. Esta é a avaliação do presidente nacional do PSDB, senador Aécio
Neves, dada em entrevista coletiva no Senado. Segundo a pesquisa, o índice de
aprovação da gestão petista desabou sete pontos percentuais desde a última
apuração, em dezembro do ano passado. Foi de 43% para 36%. “Esses indicadores
que mostram uma queda da popularidade da presidente e do seu governo são
resultado do conjunto da obra. Não é apenas Pasadena e a Petrobras. Certamente,
todas essas denúncias impactam sim na consciência, na expectativa dos
brasileiros, mas é o conjunto da obra”, afirmou. O senador destacou que os
brasileiros estão insatisfeitos com a maneira de governar da atual gestão,
sobretudo no que diz respeito a políticas econômicas, de controle à inflação e
ao desemprego. “A equação que o PT nos lega é de inflação alta com crescimento
baixo. A perda de credibilidade do Brasil ocorreu em umavelocidade
estratosférica. No ponto de vista da infraestrutura, nós patinamos até aqui. Passamos
dez anos vendo o PT demonizar a participação do setor privado, e o que ocorre
hoje? Tudo parado, tudo no meio do caminho. O custo Brasil elevadíssimo, e o
Brasil cada vez encolhendo mais a sua participação no comércio externo”,
avaliou.
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