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ITABUNA

10 de fevereiro de 2018

NÃO PODE HAVER NENHUMA SUSPEITA SOBRE O VOTO

Não faltam suspeitas e violações nas urnas eletrônicas do TSE

A cada eleição, desde que a urna eletrônica foi adotada no sistema eleitoral brasileiro, em 1996, surgem denúncias de fraudes que geram suspeitas sobre a segurança do processo eletivo. As falhas ocorrem em todo o País, com a mídia publicando, ao longo da votação, denúncias de urnas que não funcionam, imagem do candidato que não aparece ou foi trocada, eleitor cujo nome não aparece na lista de votantes. Problemas que a Justiça Eleitoral, ao anunciar os resultados da votação, garante terem sido meramente técnicos e totalmente solucionados sem interferência na vontade do eleitor. Mas, a despeito da reafirmada segurança, nem o próprio Tribunal Superior Eleitoral (TSE) garante que o sistema de votação eletrônico seja completamente indevassável. A segurança da urna eletrônica ainda é um tema sobre o qual há divergências. Há vozes que defendem o equipamento como infalível, e outras que revelam um sistema com possibilidade real de acesso, de interferência em seus resultados. Diante do conflito, é salutar a notícia de que o novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luiz Fux, poderá determinar que as urnas eletrônicas sejam auditadas, aleatoriamente, uma hora antes do início da votação nas Eleições 2018. Feita a inspeção, deve garantir o TSE, as urnas auditadas deverão novamente ser lacradas. Instituições e partidos políticos interessados poderão participar do exame, cujo objetivo é dar ao processo de votação a desejada transparência.

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