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Não faltam suspeitas e violações nas urnas eletrônicas do TSE |
A cada eleição, desde
que a urna eletrônica foi adotada no sistema eleitoral brasileiro, em 1996,
surgem denúncias de fraudes que geram suspeitas sobre a segurança do processo
eletivo. As falhas ocorrem em todo o País, com a mídia publicando, ao longo da
votação, denúncias de urnas que não funcionam, imagem do candidato que não
aparece ou foi trocada, eleitor cujo nome não aparece na lista de votantes.
Problemas que a Justiça Eleitoral, ao anunciar os resultados da votação,
garante terem sido meramente técnicos e totalmente solucionados sem
interferência na vontade do eleitor. Mas, a despeito da reafirmada segurança,
nem o próprio Tribunal Superior Eleitoral (TSE) garante que o sistema de
votação eletrônico seja completamente indevassável. A segurança da urna
eletrônica ainda é um tema sobre o qual há divergências. Há vozes que defendem
o equipamento como infalível, e outras que revelam um sistema com possibilidade
real de acesso, de interferência em seus resultados. Diante do conflito, é
salutar a notícia de que o novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE), ministro Luiz Fux, poderá determinar que as urnas eletrônicas sejam
auditadas, aleatoriamente, uma hora antes do início da votação nas Eleições
2018. Feita a inspeção, deve garantir o TSE, as urnas auditadas deverão
novamente ser lacradas. Instituições e partidos políticos interessados poderão
participar do exame, cujo objetivo é dar ao processo de votação a desejada
transparência.
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