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| O trânsito de Itabuna fica mais lento e asfixiante, também porque as ruas estão mal sinalizadas e esburacadas! |
Turbinado pelo agitado movimento natalino e de mais um feriadão, o trânsito em Itabuna acentua sua característica caótica e chama a atenção para a necessidade de reforço no planejamento e para as ações neste segmento. Tendência inegável, em todo Brasil, é a explosão do número de veículos em circulação. Os milhares de novos automóveis adquiridos não substituem os antigos, somam-se velhos, novos e seminovos, num processo onde, em função das precariedades dos transportes coletivos, o anseio pelo carro próprio é mais que um objeto do desejo individual e passa a ser, cada dia mais, uma necessidade (cara) para quem quer chegar na hora a qualquer lugar. O ritmo da multiplicação do número de veículos nas ruas torna impossível seu acompanhamento pelas obras viárias urbanas. Viadutos, passagens de nível, avenidas, pontes... Nada disso pode acompanhar, nos dias em curso, o andar das carruagens (ou melhor, dos carros de todos os tipos). Otimizar o uso das vias existentes, é, no momento, a solução mais prática, racional e econômica. Utilizar as ruas para o tráfego e não para estacionamento é uma primeira medida lógica. Porém, para ser aplicada exige coragem e determinação política do gestor da coisa pública. Itabuna é cidade onde essa deformação urbana (o uso da rua como estacionamento desordenado) é, em vários trechos da cidade, simplesmente escandalosa. Aqui estaciona-se em qualquer lugar, inclusive sob placas de “proibido estacionar”. E um hábito esdrúxulo está se generalizando em Itabuna: ao estacionar, deliberadamente, em local inadequado e/ou proibido, o infrator simplesmente acende o sinal de alerta e, como se portador fosse de um salvo-conduto, tranquilo, queda-se parado, parando o trânsito em torno de si, sem ser importunado. Utilizar as ruas para a circulação é medida óbvia, tão urgente quanto corajosa. Vamos adiante?

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