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12 de fevereiro de 2018

CRACK É UM PROBLEMA DE TODOS

"Viagem" de usuários de crack é só de rabecão, ou camburão
O uso de Crack é uma chaga que tem assumido proporções cada vez mais devastadoras no país. É necessário agir de forma preventiva para evitar que mais pessoas sejam atraídas pela chamada pedra da morte. Quem se escraviza à droga dificilmente consegue se livrar dela sem ajuda e sem esforço. É importante que o Ministério da Saúde possa se valer do potencial de sua estrutura para agir em escala contra esse que é considerado um dos flagelos brasileiros na área de saúde. É necessário a sociedade compreender que o desafio não tem como ser enfrentado isoladamente, pois envolve esforços de todos. Uma das faces mais cruéis do crack é o fato de a dependência ocorrer praticamente nas primeiras experimentações e, a partir daí, a cura se mostrar um fato raro. A outra são as consequências enfrentadas por familiares e pessoas mais próximas, que vêem o usuário abandonar seus elos com a vida real, deixando de frequentar a escola e abrindo mão do trabalho, de valores morais, de cuidados básicos com o corpo e com a preservação da vida, até que passam a enfrentar problemas sérios de saúde e, muitas vezes, rumam para a morte. O aspecto grave é que dependentes do crack não hesitam sequer em roubar os próprios pais para conseguir dinheiro para a droga. Sem uma estrutura oficial adequada para o atendimento desse tipo de caso, que normalmente demanda um tratamento demorado, pais e mães são forçados com frequência a acorrentar crianças e adolescentes, num esforço para livrá-los da droga e de se autopreservarem. Uma das dificuldades, particularmente no caso do crack, é o preconceito que leva muitas famílias a não admitir ou a evitar falar sobre a droga. Só a admissão do problema já constitui um avanço, mas é importante que pais, professores, profissionais de saúde e representantes do poder público se unam por essa causa, contribuindo para prevenir o problema ou para enfrentá-lo com eficiência nos casos impossíveis de serem evitados.

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