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28 de junho de 2017

PROPAGANDA PARTIDÁRIA PODE SER EXTINTA APÓS REFORMA


Programa de propaganda eleitoral gratuito pode ser retirada do ar
Qual seria o modelo ideal de Reforma Política? É o que todos estão se perguntando diante de tantos escândalos de corrupção revelados nos últimos tempos. Várias alterações na legislação estão em discussão no Congresso Nacional e a grande dificuldade é chegar a um consenso. Uma das alternativas para preencher o fundo partidário para as eleições do próximo ano é acabar com programa dos partidos. De acordo com o colunista Maurício Lima, da revista Veja, isso não significa que não existirá mais propaganda eleitoral. Mas aquelas propagandas veiculadas fora de ano eleitoral podem acabar sendo excluídas. Cada partido tem direito a 10 minutos de programa por ano e várias inserções nos intervalos de programação. Apesar de ser considerado “gratuito”, o governo paga as emissoras com compensação tributária. “Em médio e longo prazo, o ideal é que a propaganda política seja feita na internet, É a melhor propaganda política que você pode ter. É a mais livre, a mais rápida, a mais limpa. É o que sempre defendi. A internet precisa ser melhor utilizada como veículo de propaganda partidária”, analisa o advogado eleitoral José Amando à Tribuna. “A propaganda em papel é um desastre, já deveria ter acabado há muito tempo. Não tem como o eleitor ir para uma urna sem ter o conhecimento de qual será o candidato dele”, completa. “Não vejo muito sentido também na propaganda eleitoral gratuita em televisão”, acredita. “O problema do marketing político não é o que eles cobram, e sim, o caixa dois. O caixa dois nas eleições sobre foi feito por meio das agências de publicidade. Todo mundo sabe disso, até porque já tivemos denúncias contra Duda Mendonça e João Santana”. Outra proposta implementa a cláusula de barreira e o fim das coligações proporcionais. Por meio dela, seria possível, reduzir de 28 para 12 partidos representados na Câmara.  Mas também existem outras propostas. “Tem uma proposta de federalização das coligações, para que os partidos federalizassem nacionalmente as suas relações partidárias independentemente das eleições”, avalia Amando. Por Henrique Brinco

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